Capítulo 41

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Eu avisei a Bill, e ria acompanhar Elizabeth, até sua casa. Até mesmo a carroça, eu já havia preparado para isso. Queria conversar com ela e sozinho, ao menos no caminho, ele teria essa possibilidade, pois em sua casa, ele sabia que Tom e Charlote estariam por lá.

Assim que a carroça começou a andar, eu avisei a ela, que faríamos um caminho diferente, para casa dela, além de ser uma estrada melhor, onde evitaria muito sacolejo para elegeu deixei claro que queria conversar com ela. Após minutos estranho de silêncio total, fui arrumando coragem e falando:

— Elizabeth, você falou que posso conversar sobre meus pesadelos, podemos começar agora? Eu preciso falar com alguém...

— Sou todo ouvido...

E assim eu parei a carroça e fui ali mesmo contando tudo, até mesmo sobre Rosalyn Sulivan e de vê-la saindo de uma mina de carvão e toda suja sorrir para ele. Ela não falava nada, realmente ela era boa ouvinte; às vezes quando eu falava das torturas sofridas na guerra, eu senti sua mão nas minhas, mas tudo muito sutil, de uma leveza e carinho tão grande. Ela era muito especial.

Quando Philip e Elizabeth sumiram na carroça, Bill, Wynn, Nathan, Gab, Lee, Simon, Patrick, Marlon e Patrick, se juntaram atrás do café, eles viram a forma e o cuidado de Philip com ela; eles não iriam impedir dele de cuidar dela, mas precisavam de provas que ele era Jack e o que aconteceu com ele...

Bill, aproveitou e contou a todos sua desconfiança de vingança sobre todos ali, sobre o que Charles e Willian andaram falando baixo enquanto estavam presos esses dias atrás e que Elizabeth estava muito bem mesmo com Philip e que confiava nele, como se desconfiasse de algo.

— Ela deve saber, senhor Bill. Aquela mulher é esperta de mais, e ela parece ter uma bola de cristal e nós somos a prova disso, Disse Simon rindo.

— Vocês tinham de ver outro dia, ela parou uns alunos ali perto do bar, e em três ou quatro palavras ela descobriu tudo que eles estavam aprontando, e resolveu num minuto.

— Eu sei... O pior é que eu conheço o poder dela e rindo pela primeira vez no dia, Bill falou que só não queria que ela se machucasse ou ficasse desapontada com os resultados disso tudo.

Enquanto isso, Philip, ainda em cima da carroça, continuava a falar...

— Elizabeth, eu sinto que estou na sua vida há muito tempo? Eu sei que não nos conhecíamos, mas o tempo todo eu sinto sua falta e do bebê, eu vejo, eu sonho com vocês ou com algumas coisas que passamos juntos. A minha mente está tão perdida em você que até uma marca de nascença eu vi...

— Como, você viu? Quando? E onde ela era? Ela perguntou falando rápido...

— Desculpa é meio... e ficou todo vermelho.

— Por favor, fale tudo.eu preciso saber. Não minta para mim. Por tudo que é mais sagrado, eu preciso saber, é muito importante para mim.

— Foi na nádega direita, é em formato de coração. Eu desculpe... eu sei que não é apropriado falar sobre isso. Mas você me obrigou a falar. E olhando para baixo, ele disse baixinho, que era uma marca em forma de coração, a mais linda declaração de amor que ele já viu, a mais bonita declaração que um homem poderia ter em casa todos os dias.

Lágrimas rolavam sem parar no rosto de Elizabeth, ela segurou no meu rosto e foi falando com voz rouca:

— Você pode me fazer dois favores?

— Tudo que você quiser, Bella!

— Não conte isso para ninguém, sobre a marca de nascença. E chegando perto do seu ouvido sussurrou:

— Eu tenho essa marca mesmo, e um dia eu brinquei que ela era a declaração mais forte de amor que poderia dar a alguém e só um homem viu essa marca.

Elizabeth enlaçou o pescoço de Philip, e em seus olhos eles se perderam. Suas cabeças se moveram para perto, suas respirações se misturavam, ele a viu mordendo seu lábio inferior;

"COMO ISSO PODERIA SER TÃO BONITO", pensou Philip antes que seus lábios se unissem aos dela. Os beijos eram deliciosos, quanto mais beijava aquela mulher, mais eu queria beijar, ela me pertencia, ela era parte do meu corpo e do meu coração.

Devagar pegue a pelas mãos e descendo da carroça, sentamos ao chão embaixo de uma árvore, eu queria um tempo com ela. Olhando para seu rosto, vi suas bochechas vermelhas, seu olhar brilhante, e sua boca meio aberta num leve sorriso e não resistindo mais eu a peguei em meu colo, sentando com carinho com as pernas para os lados, suas mãos ganhando vida própria e quando vi já estava acariciando aquela barriga e meu lábios passeando naquele rosto e em seu pescoço, aquela pele era maravilhosa, eu me sentia em casa nos braços dela. E aquele perfume que me inebriava e deixava louco de amor e segurando seu rosto, eu não resisti mais aqueles lábios de mel e neles me perdi.

Após algum tempo de carinho interminável, ela segurou meu rosto com as duas mãos e olhando em meus olhos, perguntou:

— Philip, você confia em mim?

— Com toda a minha vida, Elizabeth!

E assim, ela começou a contar para ele sua vida com Jack, sua conexão e como ela e Jack se comunicava num simples olhar sem precisar de palavra. Contou a ele sobre tudo do território do Norte, e sobre a carta enviada pelo superintendente Wynn falando sobre a perda de memória de Jack, que nunca chegou até ela. Philip estava cada vez mais assustado. Elizabeth fez uma bela investigação, ela ligava a vida de Jack com a de Philip, e expunha o fato para ele com detalhes.

— Elizabeth, se eu fosse ele, seu marido, eu nunca teria te esquecido.

Ela o beija várias vezes, cada beijo mais arrebatador que o outro, fazendo ele gemer de prazer em sua boca. As mãos dela passeavam dentro de sua camisa, deixando em seu corpo, uma trilha quente que o estava enlouquecendo, e assim ela parou e olhando na direção da carroça, foi levantando...

— Faça sus investigações capitão e bem rápido. Isso se você não quiser perder o nascimento do seu filho.

— Hã...

Ela ante de subir na carroça, olhou firme para ele com as mãos na cintura.

— Você acha que eu não reconheceria os beijos do meu marido? Ou que eu não reconheceria os toques dele? Acha que meu corpo estaria queimando de desejo ou que eu não reconheceria o homem que faz meus dedos formigarem? Pense nisso policial.

E assim ela encerrou toda a conversa, já chamando ele para irem embora. Ela mesmo guiando a carroça até sua casa. Tom e Charlote, estavam na varanda sentado, quando viram o casal chegar de carroça e Elizabeth descer num pulo só. Charlote engasgou na hora e se arrepiou de medo que ela caísse, mas logo percebeu que alguma coisa havia acontecido, ela conhecia sua Lizzie, como também conhecia seu filho. Teria de ter uma conversa com aqueles dois.

Elizabeth se virou e olhou para mim, que já assumia o controle da carroça, enquanto via um sorriso no rosto dela, eu notei que faltava agora uma luz no olhar dela; era como se ela estivesse sumindo pouco a pouco. Eu naquela hora, em cima da carroça, tomei a maior decisão da minha vida; "CUSTE O QUE CUSTASSE, EU IRIA ENCONTRAR AS RESPOSTAS, NÃO PODERIA MAGOAR ELIZABETH, MAS TAMBÉM EU NÃO CONSEGUIRIA FICAR MAIS LONGE DELA."

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