7Cap

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Maju Narrando:
Passei por vários homens armados e por varias putinhas, até que uma parou na minha frente me olhando da cabeça aos pés.
xXx: Olha o que temos aqui, a nova comidinha do Thiago.- ela me olhava sério, com um olhar de quem queria me matar.
-Não sei de quem você esta falando.- disse me desviando dela, até que ela puxou meu braço com força
xXx: Você não sabe quem é o dono da favela que você está não queridinha?
-Não tenho nada com ele, agora me solta que ta me machucando.- ela pareceu não se importar com o meu pedido e apertou com mais força ainda.
Xxx: Não sabe vadiazinha ? você veio com ele na moto que eu vi, ele é meu fofinha e eu sou muito melhor que você.- nessa hora eu fiquei morta de raiva, falei tudo o que não devia.
-Olha aqui fofinha, vadia é você, talvez se você se desse valor o Playboy namoraria com você.
Depois de falar demais, ela me deu um murro que me fez cair no chão e mesmo no chão ela não parou, tentei me levantar, mas ela sabia muito bem se defender, depois de muito apanhar a minha vista foi ficando escura e não escutava mais nada.

Playboy Narrando:
Subi no meu escritório e as caixas já estavam na minha mesa, Daniel tava sentado com um cigarro de maconha na mão.
-Iae parceiro, tá pesado?.- disse abrindo alguns malotes.
Daniel: Tá pesadão, como nois divide isso ?
-As mais pesadas vão pros que já são de confiança e tem um cargo avançado, as de leve vão pra os que tão começando, depende da função dos mlks.
Daniel: Beleza, vo passar o raidinho pros cara vim aqui.
Daniel saiu com o raidinho na mão e eu fiquei sentado pensando se a Maju desceu o morro tranquila, se chegou em casa e principalmente se ela tá bem.
Logo ele chegou e disse que uns mlk viu duas meninas brigando na favela e que uma delas tava desmaiada no chão, meu pensamento foi na Maju, peguei a pistola na mesa, coloquei na cintura e desci correndo. Cheguei lá o mais rápido que pude e vi a Maju no chão, com o nariz sangrando e desmaiada, com ferimentos pelo braço e no pescoço, peguei ela no colo e coloquei no carro, levei ela no Hospital mais próximo e lá eles levaram ela, não pude ir com ela. Daniel veio comigo e logo pedi p que ele fosse atrás da Flávia.

Flávia Narrando:
Cheguei no meu ap e fui dormir. Acordei com alguém na minha porta e não sabia quem era.
-Quem é você e como te deixaram subir?.- ele me olhou da cabeça aos pés.
Daniel: Sou o amigo do Playboy, ele me mandou aqui para que eu te avisasse que a Maju ta no Hospital.
Não acreditei no que escutei, peguei minha bolsa e sai correndo até o carro dele, ele foi voando pra la, logo corri e vi o Playboy sentado com a mão na cabeça, corri até ele.
-O que aconteceu? eu disse pra você ter cuidado com ela?.- disse batendo nele e chorando, logo ele me abraçou.
Playboy: Ela desceu a favela só, não sei o que aconteceu, mas isso não vai ficar assim, isso te prometo Flávia.- me soltei dele ainda chorando, percebi o ódio e a raiva no olho dele.
Ficamos sentados sem nenhuma noticia da Maju, o Playboy parecia estar ficando com mais raiva que o normal, indo pra lá e pra cá atras de noticias da Maju. Ninguém falava nada sobre o estado dela, ele voltou com uma cara de frustração e sentou no meu lado.
-É melhor você e seu amigo voltar pra casa, daqui a pouco o pai dela aparece aqui e ai você já sabe né?.
Daniel: É parceiro, você já tá ligado no que vai acontecer se ele descobrir que isso aconteceu na favela.
- Vai, eu invento alguma coisa pro pai dela e te aviso qualquer coisa..- ele parecia não querer sair dali sem noticias dela, só ficava olhando pra mim e pro amigo dele.
Playboy: Me avisa Flávia, por favor, vou saber como isso aconteceu e não vai ficar assim.- olhei pra ele e fiz que sim com a cabeça, logo ele e o amigo foram embora e eu fiquei sozinha naquele hospital.
Depois de muito tempo o pai dela chegou e me olhou feio.
Joaquim: Flávia o que aconteceu ? cadê minha filha ?.- assim que ele me perguntou eu não tinha ideia do que responder, não tinha pensando em nada, mas por sorte um médico se aproximou da gente.
Médico: Familiares da Maju?.- eu e o pai dela respondemos sim no mesmo tempo.- Ela acordou, alguém a machucou de estilete nos braços e até no seu pescoço, o ferimento ficou aberto até chegar no Hospital e foi profundo, por sorte ela não pegou nenhuma infecção, ela só irá ficar com algumas cicatrizes, mas fora isso ela está bem. Quem vai ver ela primeiro?. - o pai dela logo tomou minha frente, ele parecia irritado comigo, como se a culpa fosse minha pelo acontecido.

A Princesinha do Alemão • O1.Where stories live. Discover now