11Cap

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Playboy Narrando:
Fiquei de bobeira no meu escritório até que um dos mlks me ligou no raidinho.
XxX: Iae patrão, a patricinha loirinha subiu o morro aqui.- fiquei feliz em saber que ela tinha vindo na favela de novo.
-falow mlk.
Assim que desliguei, fui atrás dela na frente do complexo antes que alguma coisa acontecesse de novo.

Maju Narrando:
Não sabia bem pra onde tava indo, só queria poder achar o Daniel logo de cara e o Playboy, estava assustada pelo jeito com que as pessoas me olhavam e até os traficantes. Fui subindo até que vi o Playboy, nos dois paramos de andar e ficamos se olhando por um tempo, ele sorria como uma criança boba ao ter me visto e eu só podia retribuir sorrindo de volta. Ele se aproximou e analisou meu corpo coberto de hematomas, na mesmo hora parou de sorrir.
Playboy: O que você tá fazendo aqui Maju? fico feliz demais em te ver, mas achei que você não pisaria aqui nunca depois disso.- ele disse pegando no meu braço.
-Também nunca pensei que viria aqui.- disse colocando a minha mão em cima dos hematomas onde ele analisava e ele logo levantou a cabeça me olhando sério.- Eu to aqui pq a Fla disse que você tava péssimo e eu queria te ver, não quero seu mal.
Ele abaixou a cabeça mais uma vez, parecia triste, coloquei minha mão em seu rosto e fiz ele olhar pra mim, aquele olhar não era de felicidade, não gosto de ninguém triste perto de mim e principalmente ele, não aguentei e o abracei, agarrei forte ele e logo em seguida ele me abraçou. Um abraço que me passava segurança, um abraço que ninguém nunca tinha me dado e eu queria poder estar naquele abraço o dia todo, não queria me soltar dele, aquilo era bom e de algum modo me deixou feliz. Ele se afastou e me deu um beijo na testa.
Playboy: Maju, me desculpa, eu não sei onde eu tava com a minha cabeça em deixar voce descer sozinha, eu me sinto muito culpado por isso.- disse ele me olhando e no fundo percebi que tudo era verdade.
-Tudo bem, não tenho raiva das pessoas, eu estou bem agora, só basta os meus hematomas desaparecerem do meu corpo, vai ser difícil mas vai sair.- disse rindo e ele sorriu forçado.

Playboy Narrando:
Eu não tirava o olho dos braços dela e me sentia mais culpado ainda. Olhei ela e estava com vontade de beijar ela, eu queria ela o mais rápido possível, até que ela se afastou dando a mão e sorrindo.
Maju: Vamos recomeçar. Me chamo Maju e você?.- eu ri
-Thiago, dono de tudo isso aqui.
Apertamos nossa mão e ela parecia não ligar pra o que aconteceu.
Maju: Ok Thiago, como é ser o dono disso tudo aqui?.- disse ela rindo, rodando apontando p tudo em volta.
-Para Maju, você vai cair e vai acabar se ferindo mais.- ela nem ligou.
Ela rodava e me perguntava o que era cada coisa apontando, até que ela caiu rindo, peguei ela rápido e ela parecia não se importar com a queda.
-Eu disse Maju, você tá bem?.- ela me olhou.
Estávamos perto um do outro, perto até demais.
Maju: Desculpa, estou bem, só tonta.- disse rindo.
Puxei ela pela cintura pra perto de mim e ela sorriu, coloquei uma mão em sua cintura e a outra em seu rosto, sentia sua respiração mais uma vez, até que ela mesmo me beijou e foi um beijo calmo, sem maldade.

Maju Narrando:
Tive vontade de beijar ele e acabei beijando. Eu gostava dele e aquilo só me fez ter a certeza disso. Terminamos em um selinho demorado.
Playboy: Você não sabe o quando eu esperei por isso.- disse ele botando a mão em meu rosto.
Olhei pra ele e percebi a burrada que eu fiz, tirei a mão dele do meu rosto e olhei pra ele me afastando.
-Eu vou ter que ir, esquece o que aconteceu, não daríamos certo e você sabe, xau.- não olhei pra trás, só sai correndo.

A Princesinha do Alemão • O1.Where stories live. Discover now