A Princesinha do Alemão • O1.

14Cap

Playboy Narrando:
Assim que a Flávia me deu as costas, eu tava voltando pra perto do Daniel pra esperar as meninas até que a Maju passa por mim chorando, olhei pro Daniel e ele fez uma cara feia como se nao soubesse o que tava acontecendo, fui correndo pra alcançar ela e a segurei pela mão, ela me olhou e eu não sabia o que perguntar.
Maju: Sai Playboy, eu não quero ver você nunca mais, já sei o que você fez, você transou com a Sofia, eu a conheço Playboy, o que você esperava? que ela não fosse me contar? não devia nunca ter te conhecido.- ela me olhava com raiva e eu fiquei sem acreditar, aquela Sofia é uma puta, ela inventou tudo isso e a Maju acreditou tão fácil.
-Eu não toquei naquela puta, Maju por favor acredita em mim, eu não fiquei com ela, eu te amo.- disse serio
Maju: eu nao acredito em você, se afasta de mim, vou embora e não me procure.- disse se afastando de mim e me deixando ali, logo a Flávia passou por mim parando a Maju.
Fiquei um tempo ali parado até que o Daniel se aproximou ficando do meu lado me dando o capacete da minha moto.
-Eu não vou agora Daniel, quero falo com ela.- ele me olhou sério.
Daniel: Parceiro bora, Flávia disse que me ligava, melhor a gente ir.
Depois de um tempo Daniel me convenceu a ir embora, peguei o capacete e subi na moto, passei pelo Maju e ela me olhou, nossos olhares se cruzaram, o olho dela tava muito vermelho de tanto chorar, não queria ver ela assim, acelerei deixando o Daniel pra trás.

Maju Narrando:
Eu não queria ver mais o Playboy, queria dar um tempo de tudo isso, sem notícias dele ou de qualquer coisa que envolva ele, enxuguei minhas lágrimas quando vi a Flávia na minha frente me olhando, precisava de um abraço dela, um abraço apertado, não demorou muito e eu comecei a chorar, ela me olhou e me abraçou.
Fla: Amiga eu escutei sua conversa com o Playboy, eu tava com a Sofia e ela não ficou com o ele, por favor não acredita nela.- assim que ela disse isso eu me afastei e a olhei serio.
- Não acredito que você levou a Sofia pro morro, não acredito de verdade Flávia, você sabe que ela odeia a gente e você ainda anda com ela? não te reconheço mais, de verdade.- ela me olhava querendo chorar.
Fla: Desculpa, ia ter uma festa lá e eu imaginei que você não fosse querer ir Maju, me desculpa.- ela disse de cabeça baixa, nesse momento o Playboy passou na moto e eu olhei pra ele, nossos olhares se cruzaram, ele acelerou sumindo da minha vista, olhei pra Fla de volta e ela já tava chorando de cabeça baixa
-Flávia, vou passar uns tempos na minha tia, preciso de um tempo de tudo isso aqui.- ela levantou a cabeça e me olhou chorando mais ainda.
Fla: Sua tia em São Paulo? quando você vai? não vai Maju, me desculpa.
-Preciso ir, vou hoje de madrugada, tudo bem.- a abracei e me afastei dando um beijo na testa dela, quis chorar, mas me mantive forte.
Fui pro meu carro e lá desabei, chorei um tempo, a Flávia já tinha ido embora. Precisava ligar pra minha tia, precisava ir hoje.

(Ligação)

-Oi tia
Luciana(tia)- Oi minha querida, como você está? que saudades.
-To bem, posso passar uns dias ai? to morrendo de saudades de você.
Luciana: Pode meu amor, quando você vem?
-Hoje de madrugada, te ligo quando chegar ai.
Luciana: Tudo bem querida, me ligue que mandarei seu primo te buscar.
-Ok tia, beijos.

(Ligação Finalizada)

Minha tia era como uma segunda mãe pra mim, ela e a Mari cuidou de mim assim que a minha mãe morreu, depois ela se mudou pra São Paulo. Ela mora em um ap enorme no Jardim Paulista, não ia faltar lugar pra mim. Dirigi até no meu ap, estacionei o carro e subi, cheguei e meu pai estava lendo um jornal sentado e a Mari arrumando a cozinha. Assim que fechei a porta ele abaixou o jornal e me olhou.
Joaquim: Como foi a prova filha?
-Foi ótima pai, to indo passar uns dias na casa da tia Luciana, to de férias na facul e to indo hoje de madrugada- ele me olhou serio se aproximando de mim.
Joaquim: Pq agora Maju?
-Já liguei pra ela e tá tudo avisado, só vou querer a ajuda da Mari pra arrumas as malas.- olhei pra ela e ela subiu comigo.
Cheguei no meu quarto e fui tomar banho enquanto a Mari arrumava as coisas, não demorei, sai do banheiro com um roupão de seda.
-Mari, só roupas de verão tá? lá deve tá muito calor.- ela me olhava triste.- Não fique triste, jaja estou de volta Mari.
Mari: Cuidado minha menininha.
-Vou ter.
Fui pro meu closet, peguei uma calça apertadinha jeans e uma blusa de manga longa com um cinto, sequei meu cabelo, fiz uma pranchinha, fiz uma make básica e coloquei uma rasteira preta. Sai e a Mari já tinha arrumado tudo, estava em pé do lado da cama.
-Obrigada Mari.- disse sorrindo e a abraçando, ela me abraçou forte e logo se afastou.
Mari: Tudo bem minha menina, boa viagem, vou descer e esperar você lá com seu pai.- fiz que sim com a cabeça e ela saiu sorrindo.
Coloquei o que faltava na minha mala, ela era enorme, cabia tudo. Depois de ter colocado tudo o que faltava, peguei meu celular e minha bolsa, desci e meu pai me ajudou com a Mala que tava pesadona, rs. Coloquei o dinheiro na minha bolsa junto com meu celular.
Joaquim: Filha vou colocar mais dinheiro na sua conta, se precisar mais me ligue que colocarei.- eu sorri e fiz que sim a cabeça
-Tudo bem, estou indo, não chore Mari, se não vou chorar também e vai borrar tudo.- ela riu, meu pai me acompanhou, ele iria me deixar no aeroporto.
Entrei no carro enquanto meu pai colocava a minha mala na mala do carro rs, dei uma olhadinha no meu celular e tinha uma mensagem da Flávia no whats.
" Boa viagem amiga, me desculpa por tudo e pode ter certeza que o Playboy não fez o que a Sofia te disse, eu te garanto. "
Aquilo me deixou com vontade de chorar, poderia sim ser história da Sofia, ela sempre teve inveja de mim e sempre me odiou, mas tentei não pensar nisso, precisava mesmo de um tempo fora do Rio e de tudo isso. Meu pai entrou e me olhou.
Joaquim: Quer ir mesmo minha filha?.
-Sim.- disse olhando pra ele e ele logo ligou o carro em direção ao aeroporto.