A Princesinha do Alemão • O1.

40Cap

Maju Narrando:
Peguei meu carro e fui pro meu ap, tinha que falar com o Guilherme sobre o que ele fez, assim que cheguei no ap, a Mari correu pra pegar a Vale do meu colo que já estava dormindo.
Mari: Me desculpe minha menina, o Guilherme chegou aqui e pegou ela a força.- olhei pra ela e ela estava subindo com a Vale, subi um pouco depois.
-Ela foi liberada cedo?.- a Mari colocou a Vale na caminha dela e me olhou balançando a cabeça com um sim.
Depois que a Mari saiu, eu beijei a testa da Vale que parecia um anjinho dormindo e desci, vou até a casa do Guilherme para tirar satisfação. Peguei meu carro e fui, logo cheguei no condomínio aonde ele morava e vi ele logo de cara saindo do carro, parei meu carro perto e desci, ele sorriu ao me ver.
Guilherme: Oi amor.- disse com os braços abertos e vindo até mim.
-Não.- afastei ele e ele me olhou feio.- Quero saber pq você levou a Vale pro Alemão.
Guilherme: Qual é Maju, a Vale é nossa filha e eu queria mostrar a ela o quanto você é idiota e burra.- olhei sério pra ele
-Pq?.- perguntei e ele dei um sorriso irônico.
Guilherme: Tá na sua cara que você quer voltar com aquele faveladozinho, que você o quer e o deseja, porém você é idiota pq eu te amo e te quero, sou rico e posso dar pra você o melhor, a Vale é nossa princesinha, eu amo vocês duas.- ele me olhou e eu olhei pra ele.
-Você tá louco.- disse saindo, mas ele puxou minha mão.
Guilherme: Louco por você.- disse me abraçando e tentando me beijar, porém eu dei um tapa no seu rosto e ele se afastou me olhando com a mão no rosto.
-Nunca mais toque em mim, acabamos Guilherme, acabamos.- disse apontando o dedo pra ele que logo se aproximou e deu um tapa na minha cara forte, olhei pra ele com a mão no rosto e chorando.
Guilherme: Desculpa Maju.- disse tentando chegar perto de mim e eu me afastei e corri pro meu carro, logo sai do condomínio e fui pra casa ainda chorando.
Cheguei em casa e não tinha mais ânimo pra ir pra baile, festa nenhuma, a Mari estava dormindo e a Vale também. Fui pro meu banheiro e vi aquela marca da mão dele forte em meu rosto, logo fui pra minha cama e me deitei ainda chorando pouco. Meu celular tocou com um número desconhecido, mas atendi.

(Ligação)

-Quem é?
XxX: A Flávia, você vai vim pro baile?
-Não dá.

(Ligação finalizada)

Desliguei na cara dela com medo dela perguntar o pq não iria pro baile, não queria falar a ela que o Guilherme me bateu, ela iria contar ao Playboy e ele iria fazer alguma coisa contra o pai da minha filha, que por mais que eu odiasse ele, ele era o pai da Vale.

Playboy Narrando:
O baile tava rolando, tava com minhas correntes e minha pistola na cintura, mas nada da Maju aparecer. Fiquei no meu camarote olhando todos em baixo fumando um cigarro de maconha sozinho, até a Flávia chegar.
-Qual foi?.- disse olhando pra ela.
Flávia: A Maju não vem.- ela disse se aproximando e eu voltei a olhar para todos em baixo.
-Sabia.- dei um trago no cigarro e passei pra ela.
Flávia: Liguei pra ela e ela parecia estranha, sei lá.- olhei pra ela e sai deixando ela lá sozinha.
Por um lado a Maju iria avisar que não viria, por outro eu tenho uma pequena impressão que aconteceu alguma coisa com ela. Peguei minha moto e desci o alemão até o asfalto com minha pistola na cintura e meus cordões de ouro chamando atenção, mas não liguei. Logo cheguei e subi, bati na porta e a Maju abriu, ela tava com seu rosto vermelho, olhei e ela colocou a mão em cima e foi até o sofá, entrei e fechei a porta.
-O que foi isso?.- disse me aproximando dela.
Maju: Nada.- continuou com a mão no rosto, mas eu tirei devagar e vi que tinha uma mão, como se ela tivesse apanhado de alguém.
-Quem te bateu?.- disse olhando pro rosto até que ela se afastou.
Maju: Ninguém, bati em uma árvore.
-Diz a verdade Maju.- ela me puxou até o quarto, entrou e fechou a porta, me sentei na cama dela olhando pra ela.
Maju: Não quero você brigando com ninguém.- ela se aproximou e sentou do meu lado, logo me abraçou.
-4 anos se passaram e eu ainda te amo.- ela se afastou e sorriu.
Maju: Não te esqueci.- sorri pra ela e a beijei, terminamos um beijo no selinho junto com um sorriso, porém não ia deixar de perguntar quem bateu nela.
-Pq você não me conta?.- ela se levantou.
Maju: Contar o que?.- disse ligando o ar e fazendo qualquer coisa só para não olhar pra mim.
-Quem fez isso.- ela me olhou e soltou um suspiro, fui até ela.
Maju: Por favor, não faz nada.- disse com as mãos no meu rosto.- O Guilherme.