59Cap

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2 meses depois..

Maju Narrando:
É hoje finalmente o dia, estou nervosa e ansiosa ao mesmo tempo. Já são 2 horas da tarde eu estou no salão tendo meu dia de noiva, a Flávia está resolvendo os últimos ajustes do casamento, não falei com o Playboy hoje e tenho certeza que ele está tão nervoso quanto eu. 7 horas da noite e estou pronta, me segurando para não chorar e borrar a maquiagem, estou na minha casa, a Vale está muito linda, ela vai ser a daminha do lado do Gustavo, a Mari está linda também, queria minha mãe nesse momento, mas espero que ela esteja me assistindo do céu.
Mari: Está na hora meu amor, te ver crescer foi uma maravilha e entrar na igreja com você é um sonho.- sorri pra ela e a abracei, me segurei para não chorar.
A Mari pegou a Vale e descemos até a limusine que estava a minha espera, agora não volto atrás e não quero, vai ser agora. Ah, sobre o bebê, ainda não sei o sexo.

Playboy Narrando:
Estou no altar à espera da Maju, a igreja esta totalmente lotada, ela estava demorando um pouco e eu já estava impaciente, olhei pro Daniel ele me fez um sinal para ficar calmo. Logo vi as portas da igreja se abrir e vi o Gustavo vindo com a Vale, atrás deles vinha a Maju de branco, ao lado da Mari, mas linda impossível, sorri e ela sorriu abaixando a cabeça, eu estava nervoso, queria logo dizer o " sim " e pronto, ela seria minha. Fui pegar ela, beijei sua mão e a Mari sorriu.
Mari: Cuide bem dela.- disse me olhando.
-Cuidarei.- fomos até o altar juntos.
Depois de um tempo foi a hora do " sim " e a troca de alianças, enfim casados, graças a Deus.
Saímos da igreja até a limusine, jogaram arroz e tudo de direito em um final de casamento, íamos para a festa.

Maju Narrando:
Enfim casada, estou feliz e realizada, estou do lado do homem da minha vida, nesse momento passou um filme na minha cabeça de como tudo aconteceu, toda nossa história. A prova do nosso amor é o bebe que está no minha barriga, entrar com ele na igreja foi lindo, pude sentir ele chutar e foi maravilhoso. Nunca imaginei que me casaria com o dono do Alemão, isso nunca se passou pela minha cabeça, meu preconceito era grande e eu era uma menina nojenta por ter esse preconceito com gente de comunidade, hoje estou livre disso e me sinto realizada em ter o Playboy como meu marido, agora sim, marido.

Preconceito é uma coisa podre, nojenta, feia.. não se gabe pq você tem condições, um prato de comida ou uma roupa cara de um shopping, você não sabe o dia de amanhã. Toda patricinha curte um favelado e toda dama se amarra em um vagabundo, isso é certo, o errado é você julgá-los como marginais, pobres, inúteis e etc, você não sabe a história de nenhum e não sabe o que se passa em suas casas, dinheiro fácil para quem não tem oportunidade é o que resta. Menos preconceito e menos desigualdade social, o mundo precisa disso. Mais respeito para a favela e mais amor no coração.

Obrigada a todos por tudo ❤️

A Princesinha do Alemão • O1.Where stories live. Discover now