Amsterdam [PT-BR] ▬ Versão Wattpad

Ⓔ02 Ⓒ05 ✖ ELISE & ALF

N/A: Último capítulo do 2º episódio, onde irão ver a relação conturbada e obcessiva de Alf e Elise.
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O corpo delgado de Elise arqueava contra os lençóis de cetim branco, os agarrando com força como se fosse capaz de os rasgar.

Sua boca se entre abria várias vezes, soltando sons baixos e contidos, sentindo gotas quentes escorrerem por sua pele alva.

Uma cabeça de fios loiros se encontrava por entre as suas pernas, trabalhando sua língua na intimidade umedecida da mulher, sorvendo cada gotinha de excitação que escorria do seu interior.

— Mais... mais... aí. — As palavras de Braisser eram descoordenadas e sem compreensão, mas faziam sentido para o entendimento do homem, que obedeceu os pedidos dela e intensificou suas lambidas e sugadas até sentir o líquido espesso e doce tocar seus lábios, que lamberam e sugaram uma última vez.

Assim que os gemidos baixos terminaram em suspiros prazerosos, Alf engatinhou até perto do rosto de Elise e depositou um beijo saboroso nos lábios dela, sugando o lábio inferior e o puxando com os dentes.

— Au!

— Você precisa se soltar mais, Braisser. — Alf reclamou, bufando e se deitando do lado da morena.

— Desculpa se não sou como as suas bonequinhas. Não é como se você já não conhecesse essa boneca aqui.

— Se for para começar com a porra dos ciúmes, é bom você catar suas coisas e sair porta fora o quanto antes. — Ele respondeu, fazendo uma careta irritada e se preparando para levantar da cama.

— Calma. Só estava brincando. — Ela o puxou de volta, o fazendo cair sentado no colchão, ao tempo em que ela o abraçou pelas costas e acariciou o peitoral musculoso dele.

— Pois não me interessa suas brincadeiras. Eu vim aqui tratar de negócios. — Schuller desprende os braços dela de si com certa violência, se levantando de vez da cama e caminhando nu pelo quarto de hotel em direção ao mini-bar que havia no canto direito.

— Você sabe que quando se encontra comigo não é só para negócios. — Ela respondeu com charme e um sorriso sedutor, fingindo que não se sentiu magoada pelo modo como ele agarrou seus braços alvos, que mais tarde iriam ficar certamente marcados.

— Se ao menos eu pudesse resistir a você. — Ele responde com um sorriso torto, bebendo de golada uma garrafa de água fresca.

— Sempre serei a sua fruta proibida, Alfy. — Elise respondeu, caminhando até ele depois de envolver o lençol em torno do seu corpo como um vestido.

— Não me chame assim. — Ele ordenou subitamente raivoso, o que a surpreende e a deixa igualmente confusa.

— Qual é o mal? — Elise questionou parando a meio de caminho antes de chegar ao pé dele, temendo o seu olhar feroz.

— Você nunca me chamou assim, não tem porque começar agora. — Ele respondeu secamente, jogando a garrafa de água na direção dela o que a pegou um tanto desprevenida e a fez catar o objeto do chão.

— Por que você tem que ser sempre um grosso? — Elise resmoneou, caminhando para a outra ponta do quarto onde havia deixado suas roupas e onde se encontrava o banheiro.

— Porque não quero que você se esqueça quem eu sou. — Ele respondeu num tom de voz baixo contudo poderoso, que fez um arrepio subir pela espinha da mulher.

— Eu não me esqueço um dia sequer. — Ela respondeu com pesar, baixando o olhar e acabando com o líquido da garrafa, a fim de ocupar sua boca para não dizer nada que não devesse.