Passamos o dia arrumando nossas coisas, voltariamos para Copacabana na madrugada para que o PH não tentasse nos impedir.
Na madrugada, escondida peguei algumas armas no depósito e bastante munições. Guardei tudo em uma mala, chamamos um táxi e em 45 minutos estavamos lá, em frente a nossa casa.
Meus olhos estavam cheio de lágrimas, era bom estar ali novamente. Entramos com cuidado pela porta de trás, afinal Sandro ainda estava por lá. Eu estava com um fuzil na mão.
Ouvimos um "psiu" e olhamos para o lado, eu já com a arma apontada. Quando olhei quem era, a abracei com força. Era Margareth, nossa governanta. Cuidou de mim desde que me entendo por gente
Malu: Que saudade, Marga
Marga: Eu também, filha. Agora aponte isso pra lá - disse olhando para a arma assustada e eu ri um pouco -
Flávia: Onde está o Sandro? - perguntou tensa -
Marga: Está lá em cima dormindo com uma garota de programa. Cada dia ele contrata uma diferente
Meu sangue ferveu, aquele vagabundo! Levando vadias para o quarto que era do meu pai e pagando vadias com o nosso dinheiro. Subi as escadas correndo, estava por conta do caralho.
Abri a porta com força e os dois acordaram. A piranha ainda sem roupa, quase morreu quando me viu com um fuzil em mãos
xxxxx: Não me mate. Por favor, eu só estou trabalhando - a garota chorava enquanto cobria seu corpo com o lençol -
Malu: Não sei, será que te deixo viva? - alisei a arma - Sabe, você podia contar sobre isso pra alguém e tudo mais - olhei séria pra ela - Ia me causar tanto problema. Acho melhor acabar logo com isso - destravei a arma e ela gritou -
xxxxx: Por favor, moça. Eu prometo nunca contar pra ninguém. Eu te dou minha palavra. Me deixe ir - ela chorava muito -
Malu: Me convenceu - peguei as roupas da vadia no chão e joguei pra ela - Se vista e saia RÁPIDO daqui, antes que eu me arrependa
Ela assentiu com a cabeça, ainda aos plantos
Malu: E garota, acho melhor cumprir sua promessa, ou vai pra vala do mesmo jeito
xxxxx: Sim, senhora. Não vou falar pra ninguém. Obrigada - saiu correndo dali -
Malu: Aiai Sandro, agora meu papo é com você. E não sei porquê, mas tenho a imprensão de que você não vai conseguir me convencer - sorri de lado com ódio
