Capítulo 137

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PH estava imóvel e estava com as mãos pra cima em sinal de rendição, meu coração gelou, tentei atirar no policial, mas ele me viu sacando a arma
Policial: Arma no chão ou eu atiro no seu patrão
Vi o olhar surpreso do PH em minha direção, já tinha cruzado com vários soldados, mas com ele não.
Coloquei no chão, estavamos bem perto e eu ouvi o policial fdp destravando a arma, quando ele colocou o dedo no gatilho, corri e me coloquei em frente ao PH, senti um forte impacto na barriga e cai ao chão, vi meu irmão atirando no policial que me acertou. E olhei pro PH
PH: Porra Malu, porque você se enfiou na minha frente? - vi os olhos deles se enchendo de lágrimas -
Malu: De nada - sorri com dificuldade -
Nat: Ela fez por amor - ela sorriu emocionada -
PH: Ela não me ama - ele abaixou a cabeça -
Malu: Já tive milhões de motivos para eu partir, mas eu fiquei. Se isso não pode ser chamado de amor, nada mais no mundo é. - falando isso, senti minhas vistas ficando embaçadas e apaguei -
(PH narrando)
Vi a Malu apagar, tentei não pensar na ideia dela ter morrido D;
Logo o Guaraná chega com meu carro. Que demora da porra! Eu e o irmão dela (que agora tá do nosso lado) a deitamos com cuidado no banco de trás. Eu levantei lentamente a cabeça dela e a deitei no meu colo. Eu queria ficar perto dela, sei lá. É como se fosse os últimos momentos, mas não quis pensar dessa forma. Ela ia se recuperar e ia voltar pra mim.
O irmão dela entrou na frente e fomos em silêncio, eu tentava segurar minhas lágrimas. Ah loirinha, porque você arriscou a vida por mim?
Chegamos no hospital, vieram uns enfermeiros e levaram ela dali de maca. Fomos para a sala de esperas, se passaram horas e nada ;x
Pedro: Acho melhor avisar a minha mãe
Assenti com a cabeça, a perua ia pirar. E dessa vez com razão.
Pedro ligou e em 10 minutos ela tava no hospital. Levou minha pequenina. Ela tava muito parecida comigo e.e
O irmão da Malu chorou quando viu a Laura, ele ainda não conhecia e pá
Flávia: Eu falei pra ela não ir. Eu sabia que isso ia acontecer - disse chorando muito -
Passou mais algum tempo, até que um médico veio até nós.
Médico: Família da Maria Luiza Dorneles?
Flávia: Nós. Por favor doutor, como está minha filha?

Uma Patricinha No MorroWhere stories live. Discover now