Capítulo 179

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PH: Filha, como você está? - a afastei para que eu pudesse ver se ela estava bem -
Isa: Estou bem, papai. Estava com saudades.
Malu: De mim ninguém sentiu falta? - olhei para minha loira que também chorava muito -
Isa: Tia Malu! - ela correu até ela e as duas ficaram abraçadas - Tia, cadê minha irmãzinha? Porque ela não está mais na sua barriga?
Malu: Sua irmã está em casa, logo vou te levar para conhecê-la.
Isa: Eu não sei se a mamãe vai deixar. Ela falou que você é mal. E que o papai prefere minha irmã do que eu.
Senti uma raiva imensa tomar conta de mim. Que espécie de monstro aquela vadia é para inventar coisas assim para uma criança?
Malu: Isso não é verdade. O papai e a tia Malu te amam muito. Muito mesmo. Sentimos sua falta.
PH: Isa, agora vem contar uma coisa pro papai. Quem é aquela mulher que cuida de você? Ela te machuca?
Isa: Ela é a Roberta, papai. Ela é boazinha, cuida de mim quando a mamãe está fora.
PH: E sua mãe?
Isa: Ela tem vários amigos, que vem aqui toda hora. Mas eu fico muito triste.
Malu: Por que, meu amor?
Isa: Porque a mamãe não fica comigo. Só fica gritando no quarto e eu nem sei porquê.
Me descontrolei. Hoje eu mato a Nicole. Vou descarregar minha arma na cara dela. Ela é uma vagabunda!
Ouço batidas na porta. Faço sinal para Malu e Isabela ficarem quietas.
xxxxx: Roberta? É a Nicole! Abre aqui.
Malu: PH, eu preciso sair com a Isabela. - ela sussurrou pra mim -
PH: Fica por dois minutos na cozinha. Depois leva a Isabela pro carro. Eu não vou demorar - falei com frieza, estava com muito ódio, louco para matar logo aquela puta desgraçada -
Malu: Não mata ela.
PH: O quê? Ficou maluca?
Malu: É uma puta, uma maluca, uma desgraçada. Mas é mãe da Isabela.
PH: E o que cê quer que eu faça?
Malu falou ao meu ouvido e levou a Isabela pro banheiro. As duas se trancaram lá. Abri a porta com o meu melhor sorriso de "agora você morre". A cachorra ainda tentou correr, mas eu a agarrei pelos cabelos e a levei pro quarto. A joguei na cama com toda a minha força.
Nicole: O que você está fazendo aqui? PH: Achou mesmo que ia se esconder pra sempre?
Nicole: Sai daqui agora ou eu vou gritar.
PH: Grita vadia, grita! Ninguém vai vim te socorrer, sabe porquê? Por que vão pensar que tu tá fudendo de novo!
Ouvi a porta da frente se fechar com força e entendi que Malu já tinha saído dali com a Isabela.
PH: Você é doida de se prostituir aqui com sua filha no quarto ao lado? Hein? - ela ficou quieta e eu lhe dei um tapa forte na cara - Fala logo!
Nicole: Você não tem nada a ver com minha vida!
Dei um soco na cara dela e vi seu nariz sangrar.
Nicole: Eu tô dando o que é meu. Você não tem nada a ver com isso. A Isabela não sabe o que está acontecendo!
Dei mais três tapas na cara dela, estava me controlando ao máximo para não bater nela até a deixar inconsciente.
PH: Você é maluca de inventar a morte de uma criança? Como fez isso?
Dei mais alguns socos para que ela respondesse
Nicole: Foi com a ajuda de uma enfermeira. Eu apliquei um remédio em sua veia que deixava seus orgãos parados por algum tempo. Foi fácil enganar você, tolinho. Foi fácil trocar os exames para parecer que ela ficaria com alguma doença mental. Foi fácil na hora do enterro, trocar o caixão que ela estava, por um cheio de pedras.
PH: Que enfermeira é essa?
Nic: Não vou falar.
PH: Fala, Nicole. Não tô aqui pra brincadeira. - peguei a arma e fiquei segurando -
Nic: É a Tatiana, estudamos juntas. Ela me devia um favor.
PH: E por que fez isso?
Nic: Você ainda pergunta? Foi pra te atingir, foi pra te deixar culpado. Você escolheu a patricinha, não foi? Então que você ficasse apenas com ela e com a filha dela!
PH: Isabela vai ser sempre minha filha. Foda-se que eu não estou mais com você. Isso não muda nada entre a minha filha e eu.
Nic: Eu não vou deixar mais você se aproximar dela. Você escolheu outra família e não a nossa! Nem que pra isso eu tenha que matá-la de verdade.

Uma Patricinha No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora