Capítulo 19 - Ela ainda está dormindo

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CAPÍTULO ADIANTADO como prometido, porque sou muito querida (e tive tempo de escrever).

Enfim, aproveitem esse capítulo, porque ele está... Promissor.

Boa leitura!

bjks

P.s.: vou começar a criar o grupo com os 59450940594054950495049548934 milhões de números que vocês me mandaram. Alguém sabe quantas pessoas cabem num grupo?

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No fim das contas, houve mudança de planos. Ao invés de ficar para assistir ao primeiro jogo e ir o mais rápido possível para casa, eu acabei ficando até o fim. E por fim não quero dizer ter visto a vitória do time de Mathias e esperado até o início da noite quando os jogos terminaram. Por fim quero dizer que além de ter participado de todo o torneio, eu ainda me deixei ser carregada para a festa de comemoração.

Olga apostou comigo que se os MEDdor ganhassem, Mathias tiraria a camiseta e correria pelo campo. E eu disse "claro que não, ele não faz esse tipo", mas foi só o juiz apitar o fim do jogo, que terminou em 6x5, e eu perdi a aposta.

Mas ganhei uma visão maravilhosa da barriga de meu monitor.

— O que você está fazendo? – pergunto a Olga, que não para de olhar ao redor com o pescoço bem esticado.

Estamos sentadas no sofá da casa de um desconhecido, bebendo seu refrigerante e cercadas por pessoas as quais, na grande maioria, nunca vimos na vida. Só sei que há gente demais por metro quadrado e a música alta está começando a me dar dor de cabeça.

— Tô tentando descobrir onde tem comida.

Eu rio de sua resposta e ela me olha sem entender.

— Nós comemos um monte de coisa durante o jogo.

— Fala sério, aquilo não alimentaria nem o meu falecido peixinho – ela fecha os olhos e pousa uma mão sobre o peito. – Que Poseidon o tenha.

Reviro os olhos para a sua encenação dramática.

— Vamos procurar algo pra comer – Olga se levanta.

— Mas daí vamos perder nosso lugar no sofá.

— Então fique aí.

— Não quero ficar sozinha.

— Então vem comigo.

— E se depois não tivermos onde sentar?

— Daí fazemos o que pessoas normais fazem – ela me olha, como se fosse óbvio. – Dançamos.

Relutante, mas ainda assim preferindo a ideia de dançar a ficar sentada sozinha no sofá quando vários garotos bêbados perambulavam pelo lugar, começamos a caminhar por entre as pessoas. Apesar da multidão, descobrimos onde era a cozinha, e tamanha foi minha felicidade quando encontramos Mathias que, embora estivesse cercado de garotas, ainda assim conseguiu me deixar alegre por vê-lo.

— Serena, você precisa provar isso – ele me chama, segurando uma colher com o que parecia ser brigadeiro.

Olga praticamente me empurra na direção dele e eu timidamente abro a boca quando ele faz um barulho infantil de avião. Ao contrário de minhas expectativas, era apenas um brigadeiro normal.

Só que com gosto de água.

— Delícia, né? – ele diz, maravilhado. – Foi essa princesa aqui que fez.

Quando você foi emboraWhere stories live. Discover now