Aquela patricinha que você chamou de vadia na frente de toda a classe, ainda é virgem. O nerd que você ignora todos os dias, por ser estranho e calado, sofre abuso todas as noites do pai. Você sabe disso, mas não faz porcaria alguma a respeito.
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// ASSISTAM O VÍDEO DO CHAPTER NO FINAL! LEIAM PRIMEIRO O TEXTO! FARÁ MAIS SENTIDO! O NÚMERO CONTIDO NELE NÃO BATE COM O QUE ESTOU POSTANDO AQUI E SIM NO SITE SS.
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"The two hardest things in life are HELLO for the first time and GOODBYE for the last. But GOODBYE hurts more than anything, especially when deep down, you know you will never say HELLO again"
- O que os jovens fazem aqui espionando o pronto-socorro? – uma enfermeira rude abordou Sonya, Teresa e Newt. Teresa enrijeceu o corpo, ficando pálida. Newt por sua vez manteve o olhar vítreo diretamente em Aldo e Liza O'Brien, dez metros a frente. Sonya ainda estava de quatro no chão.
- Vocês tem que sair daqui! – a moça insistiu com os três – Levante-se desse chão sujo, garota! – pediu estúpida para a loira.
Tess tentou puxar o corpo do amigo para longe, mas naquele instante Newt pesava duzentas mil toneladas. A morena deu diversos trancos no corpo dele na tentativa de tirá-lo do local após ouvirem aquelas terríveis palavras: "Ele faleceu na sala de cirurgia...". Com a barriga ardendo e o coração caindo num abismo negro sem fim, Newt finalmente engoliu a saliva que insistia em travar sua garganta e buscou o ar para si, respirando fundo.
- HEI, GAROTO! VOCÊ NÃO PODE ENTRAR AI! – o gritou saiu da boca da enfermeira após Sangster esmurrar a porta de MDF branca com vidros, que separavam eles do Dr. Green e os pais do seu namorado. O loiro caminhou com dificuldade, trôpego, não sendo capaz de sentir os próprios pés. Decidiu engolir o choro ao cambalear nos últimos passos, recostando o corpo na maca ao lado de Liza.
- Tommy... – Newt balbuciou choroso, ganhando a atenção dos pais do garoto – Eu preciso dele... Ele... Ele não pode partir. Ele não morreu! Me digam que ele não morreu! – pediu caindo em um choro baixinho bem sofrido. Aldo abraçou o garoto, envolvendo ele em seus braços com carinho.
- Esse garoto não pode ficar aqui! – Dr. Green saiu de trás de uma outra baia, abrindo a cortina esverdeada que separava o local. Newt afastou a cabeça, até então encostada no peito do Sr. O'Brien, direcionando seus olhos castanhos sôfregos para a direção do médico – Eu sinto muito Sr. Grayson. Vamos aguardar os documentos para liberarmos o corpo do seu filho – falou saindo em seguida.
Do outro lado da cortina um senhor de cabelos grisalhos e olhos azuis chorava a morte do filho. Confuso, Newt sorriu. Era feio fazer isso. Ele sabia. Mas sorriu com a possibilidade de tudo não ter sido um grande mal entendido.
- Digam pra mim que Thomas ainda está vivo!!! Digam! Por favor! – pediu choroso, ainda agarrado ao peito do Sr. Aldo.
Esfregando suas enormes mãos nos cabelos do loirinho, Aldo assentiu – Sim, Newt. Thomas está vivo. Ele acabou de sair da sala de cirurgia, mas ainda corre risco de morte. As notícias não são as melhores, filho...
Neste instante o homem apertou Newt contra seu peito, demonstrando o quão frágil ele também estava. O loiro respirou aliviado por ter entendido tudo errado minutos atrás. Comprimiu os lábios e fitou mais uma vez o tal Sr. Grayson chorando copiosamente a morte do ente querido na baia do lado. Poderia ter sido Thomas. Esse pensamento era assustador demais para ele.
