Capítulo 26

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Anahí

Abraço meus irmãos com força e ao mesmo tempo na hora de me despedir deles. Cada vez que venho aqui é uma alegria, mas ir embora, me deixa de coração apertado.

- Mana quando você volta? - Connor me pergunta.

- Assim que conseguir, prometo. - acaricio seu cabelo.

- Não sei por que você tem que morar naquela outra casa, podia morar aqui com a gente como antes. - ele reclama, verdadeiramente chateado e meu coração se aperta um pouco mais.

- Eu tenho planos e coisas que preciso fazer na faculdade e pra isso preciso estar perto. Sem contar que tem meu emprego na OTD. Se eu voltasse pra casa, ficaria muito longe.

- Por que a gente nunca foi no seu emprego? No do papai e da mamãe, a gente já foi. - Caleb diz.

- É que lá funciona a noite e não deixam entrar crianças.

- A gente não é criança, somos rapazes. - Connor reclama.

- Tudo bem rapazes, agora eu preciso ir ta? Poncho e eu temos que trabalhar. - dou um beijo estalado em cada um.

- Eca! - eles reclamam, limpando as bochechas e acabo rindo.

- Você gosta quando ela faz isso em você? - Caleb faz uma careta, encarando Poncho, ainda limpando o rosto.

- Vão por mim, vai chegar uma época em que vocês vão querer fazer isso e outras coisas. - Poncho pisca pra eles. - Até mais rapazes. - ele estende a mão e faz um toquinho com eles.

- Viu mana, é assim que você tem que se despedir da gente. - Connor me encara.

- Ta bom então! - aceno com a cabeça, colocando a jaqueta.

- Você volta com a nossa irmã né? - Caleb segura o punho de Poncho chamando sua atenção.

- Claro, se ela me convidar, eu volto sim. - ele sorri.

- Já está convidado. - Caleb decreta. - Não vamos deixar ela entrar, se você não vier junto.

- Ah bom saber. - dou risada. - Pode deixar que eu trago o Poncho sim.

- Até mais então rapazes. - Poncho sorri.

- Vocês gostaram mesmo do Poncho hein. - Lívia sorri. - Até mais, foi um prazer te conhecer.

- Igualmente. - ele sorri e em seguida se despede do meu pai.

- Até logo filha. - meu pai me abraça.

Saímos da casa e quando entro no carro, suspiro ao me sentar no banco. Poncho liga o aquecedor e em seguida segura minha mão. Desvio os olhos da casa e o encaro.

- Você sente falta deles né?

- Bastante... Principalmente dos gêmeos. Às vezes eles me enlouquecem, mas me fazem muito feliz também. Eu não tinha irmãos pra brincar quando eu era criança, então quando estou com eles...

- Você fica linda com eles. - ele sorri e beija minha mão, fazendo meu coração disparar. - Eu posso adotar seus irmãos pra mim? Por que eu sou filho único e sempre quis ter irmãos.

- Acho que eles já adotaram você. - sorrio.

- Eles são adoráveis Any, toda sua família é adorável. Agora entendo porque você é assim.

- Assim como? - estreito as sobrancelhas e sorrio de nervoso.

- Especial, diferente e adorável. - ele me encara intensamente.

De Repente Amor ✔Where stories live. Discover now