Capítulo 48

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Anahí

Quando viramos à esquina da república travo no lugar ao ver o tanto de gente que tem só pro lado de fora.

- Uau! Vai caber tudo isso na sua república?

- Claro, meu anjo. Não é nossa primeira festa. - Poncho responde e pisca pra mim.

- Bom, se você tá dizendo... - dou de ombros.

- Então vem. - ele me puxa pela cintura, me beija e começa a andar de costas comigo.

- Hum... - empurro seus ombros. - A gente pode passar na minha república antes? É sério Poncho tô preocupada com a minha amiga, quem sabe a gente aproveita e apresento vocês?

- E se ela estiver na festa? A gente vai passar na sua casa à toa.

- Pode ser. - mordo o lado de dentro da boca, pensativa.

- Eu tô achando que você tá usando sua amiga como desculpa para não ir na minha festa.

- Não é isso, só tô preocupada, é sério.

- Então vamos pra festa primeiro, se ela não estiver lá, eu passo na sua casa tá.

- Não tem outro jeito? - franzo o nariz.

- Teeeem. - meu namorado respondo e sorri com malícia. - Posso entrar naquela casa com você pendurada no meu ombro, aposto que os caras e todo mundo iria adorar.

- Oh não! Não, não, não. Você não se atreveria. - começo a dar passos pra trás quando ele se aproxima.

- Quer apostar? Você já teve uma prova agora pouco que eu consigo tudo que eu quero e se correr de mim, você não tem a menor chance. - sorri todo presunçoso e continua se aproximando.

- Você não presta. - aponto o dedo pra ele.

- Pode ser, mas você me ama mesmo assim. - Poncho sorri.

- Você se acha né? - cruzo os braços estupefata.

- Eu posso. - ele para bem perto de mim, apoia as mãos no meu quadril e me puxa pra ele. - E ai qual vai ser? - Poncho se inclina e morde meu lábio inferior.

Ainda resmungando entro de mãos dadas com meu namorado na festa. Isso até atravessarmos a porta, pois, assim que fazemos isso um mar de gente vem até nós, agarra meu namorado e o carregam pra dentro. Dando risada Poncho olha pra trás.

- Vou procurar minhas amigas! - grito.

Empurro as pessoas. Tem gente nas escadas, na sala, na cozinha, até saindo pelas janelas. A casa grande de dois andares parece pequena e claustrofóbica, então continuo empurrando-as até que consigo chegar ao jardim com piscina. É a segunda vez que entro nessa casa, mas a primeira que chego até o jardim.

Ali fora tem ainda mais gente do que dentro de casa, a piscina está cheia e tem até aqueles engraçadinhos que gostam de ver algum desavisado rondando a piscina e empurrá-lo na água.

- ANY!

Olho pros lados e dou risada ao ver Natalie e Marjorie na piscina de roupa e tudo.

- Jogaram vocês também? - me aproximo, mas não o suficiente pra ser empurrada.

- Que nada, estamos aproveitando o verão e entramos, como estávamos sem biquíni... - Marjorie se aponta e dá de ombros. - Cara quem diria que um dia viríamos a uma festa na mansão dos hoquianos?

- É, quem diria. - sorrio. - Viram Dulce, Angelique ou a Alfonsina?

- Dulce e Angelique estavam perto do tambor de cerveja até agora pouco. Alfonsina eu não vi e se ela pequenina e peculiar daquele tamanho não foi vista aqui é porque não está aqui. - Marjorie diz e sorri.

De Repente Amor ✔Where stories live. Discover now