Capítulo 52

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Anahí

Mordo o lábio inferior e viro a cabeça pro lado, enquanto Poncho passeia com sua língua pelo meu pescoço, intercalando com mordidas e beijos molhados. Cravo as unhas em suas costas, vou descendo-as até chegar ao cós da calça e então aperto sua bunda com força.

- Não provoca! - ele rosna no meu ouvido e me morde.

- A culpa é sua. - devolvo, acariciando suas costas. - Você me enganou! Me garantiu que íamos apenas dormir, mas me atacou assim que entramos no quarto.

Poncho dá risada e se afasta. Ele ficou me enchendo pra dormir na república quando nosso turno na OTD acabou, mas me garantiu que estava morto de cansaço e que só queria dormir na mesma cama comigo.

- Não tenho culpa se mini Poncho mudou de ideia e religou todo meu sistema.

Coloco a mão na boca, abafando minha risada pra não acordar ninguém. São mais de uma da manhã e tá todo mundo dormindo.

- Claro a culpa é sempre dele, coitadinho. - reviro os olhos.

- E sua também! - ele se inclina e cobre um dos meus seios com a boca.

Agarro seus cabelos e jogo a cabeça pra trás não querendo mais discutir com ele. Foda-se de quem foi a culpa, minha única preocupação agora é irmos até o fim, porque não dá mais pra voltar atrás. Estou só de calcinha e Poncho de calça jeans. Por pouco tempo.

Enquanto ele me suga com vontade e sem um pingo de pressa, sua mão desce até o meio das minhas pernas e afasta minha calcinha pro lado. Seus dedos acariciam meu clitóris e não consigo conter meu gemido.

- Porra, você está tão molhada. - ele geme, libertando um seio e ataca o outro.

Inclino o quadril na direção dele e agarro seus cabelos. Há essa altura não faço ideia de onde foi parar todo o cansaço que costumo sentir depois de um turno pesado na OTD. Só quero que Poncho continue com o que está fazendo. É tão bom, não quero que pare.

Quando desce sua língua pelo meu esterno e começa a me beijar, prendo a respiração, enquanto meu corpo todo se arrepia.

- Você é linda! - declara, dando beijos rente a minha calcinha e então engancha os polegares nela.

Minha calcinha desliza pela minha perna e segundos depois estou chutando ela longe. Poncho ensaia sua próxima tortura e devagarinho vai dando beijos e lambidas pela minha coxa. Quando chega ao meio das minhas pernas, agarro o travesseiro e cubro meu rosto.

Sua língua contorna meu clitóris e ele o suga devagar. Seus dedos começam a entrar e sair de dentro de mim e não consigo mais respirar. Não sei se pela pressão do travesseiro no meu rosto ou pelo que ele está fazendo comigo.

Poncho resmunga algumas coisas incoerentes, enquanto me tortura. Amo esse cara. Amo o jeito como ele conhece meu corpo e me toca, como sabe me tirar do controle. Amo quem eu sou quando estou com ele e o que somos juntos. Amo sua inteligência, sua perspicácia, a forma como ele mudou, amadureceu e merecidamente ganhou minha confiança. Amo até seus defeitos, como ele se achar e se gabar das coisas, os apelidos ridículos que ele inventa e suas mania de implicar comigo e com todos.

Jogo o travesseiro longe e gozo com seu nome na minha boca, meu peito subindo e descendo com minha respiração ofegante. Me sinto mole, em paz e realizada.

Poncho se afasta e sorrio com malícia quando ele se levanta e tira a calça jeans. Engatinho até a beirada da cama e fico de joelhos. Seus olhos não se desviam dos meus quando ele me flagra e Poncho sorri cheio de segundas intenções. Antes que possa arrancar a cueca, eu me adianto e agarro seu pau.

De Repente Amor ✔Where stories live. Discover now