Capítulo 82

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Anahí

À noite, quando fecho a porta do quarto de Angelique, Marjorie e Natalie se levantam do sofá e me encaram.

- Como ela está?

- Finalmente dormiu. - suspiro.

- A gente devia pegar esse Sebastian e dar uns murros na cara dele. - Natalie diz furiosa. - Quem esse babaca pensa que é pra ficar brincando com a nossa amiga desse jeito?

- Infelizmente a gente não pode fazer nada. - suspiro.

- Como não Any? Angelique não merece passar por isso. Tá na cara que Sebastian ta enrolando ela, se bobear ele não terminou com a Barbara coisa nenhuma. - Marjorie diz, concordando com a namorada.

- Meninas se adiantasse tudo que já dissemos pra ela, as coisas não estariam assim. Seja lá o que esses dois tem é muito intenso e deturbado, eu vi eles juntos.

- Se é uma relação doentia mais um motivo pra ela se afastar. - Natalie diz. - Conheço um monte de cara que daria qualquer coisa pra ficar com a Angelique.

- Se adiantasse falar tudo isso pra ela, Angelique não estaria sofrendo. - digo.

- Então o que a gente faz? - Marjorie pergunta.

- Ficamos ao lado dela. Sem julgá-la. - suspiro. - Eu tenho que sair agora, vocês ficam fazendo companhia pra ela?

- Claro Any. - Natalie sorri.

- Qualquer coisa podem me ligar. Provavelmente ela vai ficar no quarto dormindo, mas se precisarem...

- A gente liga sim, fica tranquila. - Marjorie sorri.

- Obrigada meninas. - sorrio me despedindo das duas.




Alfonso

Anahí chega à república e minha ansiedade por estar sozinho desaparece. Quando ela me beija sinto meu coração disparar, é como se estivesse dando cambalhotas de tanta alegria.

- Como você está? - ela pergunta, apoia as mãos nos meus ombros e senta no meu colo.

- Bem! - respondo e o sorriso que dou é praticamente automático. - Você tem alguma coisa a ver com os caras terem saído? Por que achei coincidência demais todos arrumarem algo pra fazer justamente na sua noite de folga da OTD.

- Digamos que pedi à eles pra darem um pouco de privacidade a nós dois.

- Que bom que eles concordaram. - seguro seu rosto entre as mãos e a beijo.

- Vem comigo. - ela se levanta e puxa minhas mãos.

- Pra onde? A gente vai sair?

- Não, só quero que a gente fique no seu quarto, vai que um deles decide bancar o engraçadinho e voltar antes do combinado?

- Bem pensado. - respondo dando risada.

Any me ajuda com a bengala pra que eu perceba os degraus.

- Se você continuar praticando logo vai estar subindo e descendo sozinho. - ela diz empolgada.

- Obrigado por tudo que você está fazendo por mim, meu amor.

- Não estou fazendo nada demais. - ela responde e me dá um beijo no rosto. - Vem, vamos continuar!

Com a ajuda da bengala consigo subir as escadas e Any vai me ajudando a contar os passos até chegar no meu quarto. Quando entramos, ouço ela fechar a porta.

De Repente Amor ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora