Capítulo 13 - Era uma sensação indescritível!

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— Que lugar é esse? — Franzi o nariz, me sentindo um peixe fora d'água.

— Esse é o bairro mais classe baixa de toda a ilha.

— Nunca vim aqui.

— É claro que não — Ele soltou uma risadinha debochada.

— O que viemos fazer aqui? — eu quis saber, me abraçando assim que senti o vento frio formigando em minha pele.

Tomei um susto ao sentir o casaco de Ian pesar em meus ombros quando ele o colocou assim que comecei a tremer.

— Você devia ter trazido um casaco mais grosso, sorte que eu penso em tudo — disse com gentileza, puxando a gola do casaco e o arrumando enquanto eu tentava reprimir um sorriso.

Ele sacudiu aqueles cabelos encaracolados na esperança de tirá-los dos olhos, enquanto eu me controlava para não enterrar as mãos nele e enroscá-los em meus dedos.

Não tinha a menor ideia do porquê aqueles pensamentos nebulosos perambulavam pela minha cabeça e nem de por que me sentia tão atraído por Ian, sendo que ele não era nada do que eu esperava encontrar em uma garota, já que ele nem sequer era uma.

Ian era basicamente o que eu esperava ser um dia: gentil, fácil de se comunicar e divertido. Mas esse sentimento de admiração acabou se transformando num desejo quase incontrolável, remexido com sensações tão estranhas, que me dava vergonha de sequer pensar muito alto e acabar falando alguma besteira em voz alta, como sempre acontecia quando eu conversava com o meu avô.

Ele tomou a liberdade de tirar a minha inseparável coroa e a colocou no banco traseiro do carro, enquanto eu o encarava visivelmente confuso.

— Isso vai chamar muita atenção. — explicou. — É melhor deixar no carro.

Pisquei, sem saber o que dizer.

— Vamos — disse, colocando um dos braços ao redor do meu pescoço e me fazendo ficar rígido ao seu lado.

Não tinha ideia do que iríamos fazer, e estava ansioso para descobrir o que Ian tinha preparado para essa aula estranha de como ser um garoto legal.

Virei o rosto discretamente, sentindo o cheiro de Ian que acabou ficando no casaco e me deliciando com ele por todo o caminho, mesmo que pudesse senti-lo tão perto.

Parou no meio de uma calçada e me soltou por um momento antes de segurar a minha cintura de uma forma tão cuidadosa e ao mesmo tempo excitante, que jurei que ele estava tocando cada nervo do meu corpo e podia sentir seu toque provocar reações esquisitas em mim, uma espécie de frio que percorria toda a minha espinha, um frio que eu sentia mesmo usando um casaco grosso.

— Tá vendo aquele cara ali? — perguntou, apontando para um homem deitado no chão a poucos metros de distância.

— Sim — respondi, ainda concentrado no toque dele.

Feche a porta quando sair ✅Donde viven las historias. Descúbrelo ahora