Capítulo 5

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Cinco dias depois, uma amiga de Paulo, a professora Diana, de geografia, nos convidou para a sua Bodas de Cristal em sua casa onde convidaria também professores, amigos e parentes seus. No convite, estampava uma pequena atração, um jogo onde os casais teriam que se conhecer. Se chamava o jogo do amor. A festa parecia bastante legal, mas Paulo, ao me entregar o convite, engelhou a testa e disse:

– Não sei se vamos. Estou sem vontade.

– Ai, amor! Não seja tão rabugento. Olhe, podemos ganhar este jogo e mostrar pra todos que somos o casal foda.

– Mas que merda de jogo é esse? Eu não conheço. E não precisamos provar para ninguém que somos um casal foda.

– Como assim?! Você não conhece este jogo?

– Não mesmo. – disse Paulo, dando de ombros.

– Mas você é muito por fora de jogos mesmo, né, amor. – disse sorrindo.

– Um pouco. Você sabe que os meus jogos prediletos são cartas e xadrez.

– Sim, sei, seu bobão. Mas que tal sair um pouco deste mundinho intelectual onde só prepara planos de aulas?

– Hum. Ora, esse é o meu trabalho, esqueceu, sua bobinha?! Mas diga. Como é essa droga de jogo?

– Nossa! Que motivação. – sorri. - É um jogo de perguntas e respostas entre casais onde a ideia é saber se o casal se conhece realmente.

- Perguntas em que a nossa intimidade entra em pauta? – disse Paulo, ainda mais desmotivado, dobrando as bochechas.

– Exatamente. Quer dizer: não tanto assim, né. – respondi bastante animada. – São perguntas bobocas, nada que não podemos responder corretamente.

– Hum, não sei, não, viu, Amanda.

– Ai, vamos, meu bem. Vai ser o maior barato. Vamos ficar famosos entre os seus amigos.

– Você sabe muito bem que eu sou tímido.

– Não entendo você, Paulo. Você é professor, já deveria ter perdido essa timidez faz tempo, afinal você fala em público.

- É bastante diferente, Amanda. Na sala de aula fico solto com meus alunos, sem muitos improvisos.

– Não acho. Pra mim é a mesma coisa. E acho que você deveria estar preparado para mais improvisos, afinal nunca se sabe que tipo de alunos você vai lidar. Vamos, amor, por favor. – disse dando beijos no seu peitoral.

– Deixar explícito a nossa intimidade não é um negócio legal. Você sabe que a gente é bem sacana na cama.

– Claro que sei, bobo. – disse mordendo os lábios.

– Amanda, veja quantas provas entulhadas para corrigir em cima da mesa.

– Ai, Paulo, largue de ser fechado. Vamos, por favor. Dá tudo dez para esses pobres garotos.

– Nem louco. Esquece isso, Amanda, vamos, por favor, vai. Preciso terminar de corrigir elas.

– Mas apenas um tempinho, você não pode disponibilizar? – perguntei ansiosa.

– Esta semana, não. – ele disse como se tivesse dando o assunto como encerrado.

Então parei de lhe importunar com aquela conversa e voltei para o meu celular para conversar com as amigas.

Notando a minha falta de disposição ao nos deitarmos, Paulo, que quase sempre dormia de conchinha comigo, percebeu que eu não estava a fim de nada. Além do mais, eu usava o travesseiro para cobrir o meu rosto mal humorado. Eu dormia quase sempre de calcinha e, naquela noite quente, como estava quente, eu não me cobri com o edredom. A minha calcinha penetrava no meu bumbum e aquilo deve ter deixado ele doido. Ele bem que tentou me acariciar, mas eu o repelia.

Paulo adorava dormir nu, se sentia melhor, com nada pressionando seu corpo. Ele estava absurdamente excitado naquela instante, mas eu fui bastante rude com ele. Seu sexo roçava entre minhas pernas, deixando-me molhadinha. Porém fui forte colocando um travesseiro entre a gente e acabando com a sua efêmera alegria. Então Paulo fechou seus olhos, que deviam estar cansados de sonos.

– Amor. – disse ele no meu ouvido, meia hora depois de ter me dado boa noite.

– O que é, Paulo. Desista. Não estou a fim hoje. Vá dormir; amanhã você levanta cedo para o trabalho, você só pensa nisso mesmo.

– Estive pensando... – disse ele.

Aquela frase, inacabada, me chamou atenção. Me inclinei então para ouvir o que ele queria me dizer.

– Será que vai ser boa essa festa?

– Acho que sim, já disse. Mas você não quer. Você parece um bicho do mato.

– E se a gente for...?

– Você não vai.

– Mas eu estou pensando em ir.

– Jura amor? – disse pondo-me de joelhos na cama.

– Calma, calma! Eu não confirmei nada. – disse ele com um sorriso sarcástico que eu às vezes odiava nele. – Só lhe fiz uma pergunta. E se nós fôssemos?

– Já disse, eu acho que seria ótimo. Seriamos o casal sensação e...

– Então vamos. – disse Paulo, sorrindo.

– Ai, sério, amor?

– Vamos. Não suporto ver essa sua cara de tristeza. – disse ele beijando minha testa. Seus beijinhos ficaram quentes então começou a pincelar a minha orelha com aqueles lábios ardentes, depois a mordia, e eu suspirava de prazer. Vagarosamente, sentei entre suas pernas sentindo o seu membro rígido me inclinando. Então o calor dos nossos corpos nos consumia vorazmente e o suor começava a escorrer dos nossos poros. Agora eu mordia os seus lábios e Paulo se inclinava para sentir a umidade de minha calcinha. Desci para os seus mamilos, beijando-os, lambendo como uma louca no cio. Fui seguindo as gotículas do seu suor, descendo para o seu atraente umbigo. Despi o lençol que cobria o seu membro e comecei a sugá-lo todinho. Paulo gemia, se contorcendo de prazer.  

A Tentação do Meu Ex Namoradoजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें