Capítulo 12

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Como numa quinta feira eu não fui à academia por estar sentindo fortes dores musculares, e também, é claro para evitar o Caio, topei tomar um drink com as meninas, principalmente porque a Su tinha um babado forte para contar para gente, como a própria descreveu na mensagem pelo celular. Fomos para choparia da esquina com a academia e sentamos, eu e Vanessa, esperando a louca da Su. Dez minutos depois, ela chegou, como sempre chamando atenção com o seu rebolado. "Meninas", disse ela, beijando nosso rosto e sentando na cadeira.

- E aí, já pediram alguma coisa? – ela perguntou.

- Pedimos três chopp e um petisco. - disse eu.

- E aí, Amanda, não era hoje o jantar romântico que o Paulo ia fazer pra você? – ela pergunta.

- Não. Na verdade é amanhã, no seu apartamento. Estou muito ansiosa, até já comprei um vestido só para essa noite com ele. – digo.

- Ai como vocês são fofos, hein. – diz Su. Senti certo sasrcasmo na sua fala, mas deixei quieto.

– Mas e aí, que babado é este que você quer nos contar? – perguntou Vanessa.

- Calma, sua assanhada. – disse ela. Odiava quando falava assim. – Vou começar desde o início. Um monótono dia de trabalho, desses que não se acaba nunca pra um mísero empregado, compensou com a noite de domingo passado. Ai, eu estava esgotada, cambaleando. Precisava urgentemente de um cigarro, ou, quem sabe, de um gole de uísque, porém eu sabia que o meu patrão, que não passa de um filho da mãe de um explorador, não me permitiria. Nunca me liberava mais cedo, nem mesmo no domingo. Seria aquilo uma espécie de perseguição por eu não ter aceitado uma transa com ele, num dia que me imprensou na parede do escritório? Só podia ser.

Su parecia uma metralhadora humana, não parava de falar. Nunca deixava espaço para a gente perguntar alguma coisa.

- As horas pareciam se repetir e eu já estava puta. Vocês sabem que eu sou de um temperamento seco, que explode facilmente. A cada atendimento, eu dirigia o olhar para o relógio. E era cada cliente mala para atender. Me tratam lá como se fosse eu a culpada pela merda da mercadoria inútil não funcionar. Bom, pelo ou menos eu não era a única a estar ali, naquela merda de trabalho. E isso me deixava aliviada. Mas resumindo, ao meio dia, apenas, fui liberada e então segui para a festa. E a festa foi maravilhosa como vocês mesmas viram. Mas quando eu parti para casa, veio esse homem que generosamente me ofereceu uma carona, e eu, claro, aceitei, até porque estava tarde pra porra. Sentei no banco e ele foi logo ligando a rádio para que eu me sentisse a vontade. Muita generosidade da parte dele, por sinal. Mas acontece que de repente ele começou a passar a mãos nas minhas pernas toda vez que trocava de marcha. Aquelas mãos macias me arrepiavam todinha me deixando doida de desejo por ele. Em uma dessas mudanças de marcha, novamente ele me alisou, só que dessa vez eu segurei e coloquei aquelas mãos dentro de minha saia e mudei de marcha para ele. Então ele começou a me tocar bem gostoso me deixando molhadinha de tesão. Seus dedos penetravam em mim suavemente, primeiro os dois dedinhos, depois três. Quando ele tirou, dei uma lambida neles e comecei a tocar no seu membro que estava duro de gostoso.

- O que você acha da gente ir a um motel? – ele sugeriu.

- Vamos. – respondi lambendo seu pescoço.

Ele me levou para um dos melhores motéis da cidade, com piscina e tudo. E foi para lá, para piscina, que justamente nós fomos antes de irmos para o quarto. Como um exímio nadador, ele mergulhou, apenas de sunga, exibindo os peitos cabeludos. Fiquei imaginando como seria o tamanho do seu membro naquele momento em que ele me chamava para mergulhar também.

- Venha! – disse ele, sorrindo.

- Não. Tá frio pra caramba. – respondi.

- Não tá não. A agua tá bem quente. Pode vir.

A Tentação do Meu Ex NamoradoWhere stories live. Discover now