Capítulo 23

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Saímos do restaurante por volta da meia noite e seguiríamos direto para um hotel cinco estrelas, acho que um dos melhores do rio de janeiro chamado Hotel Copacabana. Caio estava com uma expressão indecifrável no rosto enquanto eu estava perdida em meus pensamentos vendo a cidade maravilhosa passar como um borrão pela janela do carro.

No hotel, Caio parou na recepção, pegou as chaves e trocou algumas palavras com a atendente e depois de tudo acertado seguimos para a nossa suíte. Porém, antes de abrir a porta, Caio analisou o meu rosto, e disse: "Amanda, hoje você terá um pequeno vislumbre de quem eu realmente sou e do que eu gosto de fazer". Um calafrio perturbador percorreu o meu corpo quando ele abriu a porta. Velas estavam espalhadas por todo o ambiente, os lençóis, antes brancos, foram trocados por vermelhos, na mesa de centro um balde com gelo e uma espumante, duas taças e um prato com morangos estavam dispostos, e no canto esquerdo sobre a poltrona, duas caixas se encontravam uma grande e a outra pequena.

Caio Medeiros entregou a caixa e pediu para eu olhar o conteúdo. Ao abrir, me deparei com um lindo espartilho preto bordado com fios dourados, uma pequena calcinha e um par de meias 7/8 ambas da cor preta também. Analisei as peças com cuidado e pude notar a delicadeza da renda, além de que todas pertenciam a uma marca famosa e cara.

Olhei para o Caio e perguntei:

- Devo vesti-las agora?

- Sim, Amanda. - ele respondeu.

- E essa caixa menor, devo abrir?

- Não, essa é uma surpresa para depois. – ele diz deixando-me mais tensa.

- Então vou me trocar.

Entrei no banheiro com as pernas bambas e um misto de medo e curiosidade que me consumiam. Fiquei algum tempo encostada na porta tentando regularizar a minha respiração e os meus batimentos que pareciam de um desfile de escola de samba.

Tomei um banho rápido, escovei os cabelos, passei um perfume suave no colo e atrás das orelhas, e por fim vesti a lingerie. Parei diante do espelho e avaliei a minha imagem, as peças ficaram perfeitas. Caio acertou tanto no tamanho quanto na beleza. Pensando sobre isso, lembrei que o Paulo em três anos nunca tinha me dado uma calcinha se quer, acho que nem o meu número de manequim ele sabia. Guardo essas informações para analisar depois e saio do banheiro.

Encontro Caio sem camisa e com uma calça de seda preta que pendia no seu quadril, uma verdadeira tentação para admirar. Quando ele percebe a minha presença, para o que está fazendo e me olha com cobiça e desejo, depois faz um movimento com o dedo para eu que eu desse uma volta. Prontamente faço o que ele me pede; girando o meu corpo, ouço ele dizer: "Deliciosa".

Ele vem na minha direção e me entrega uma taça com espumante e pega outra pra si.

- Vamos brindar o quê? - pergunto

- A nós e a essa nova etapa.

- Que etapa, Caio?

- Você logo saberá. - ele responde enigmático

Caio pega um morango no prato, mergulha no espumante e leva à minha boca para eu mordiscar. Ficamos assim por um tempo até que ele pega as nossas taças, as coloca sobre a mesa e liga o seu MP3; Closer do Kings of Leon preenche o ambiente . Achei a escolha estranha, mas não questionei.

Caio começou a me rodear e num determinado momento me dá um tapa forte no bumbum me fazendo pular de susto, e segue dizendo: "Amanda, essa bunda linda vai ficar da cor que eu gosto", e me dá outro tapa. Dei um passo para trás mas logo fui abraçada por ele que começou a me beijar e morder meus lábios, tudo ao mesmo tempo.

Caio parou de me beijar, me sentou na cama e pegou a caixa pequena. Ajoelhando-se na minha frente, abriu, retirou um par de algemas forradas com uma espécie de camurça preta, um chicote com tiras vermelhas e um vibrador. Segurando todos os objetos ele disse:

- Amanda, hoje você conhecerá o verdadeiro prazer. Essa noite será inesquecível.

Sem hesitar o questionei:

- Quando você começou a usar essas coisas?

- Frequentei um clube de BDSM por muito tempo.

- E quem garante que vou gostar disso?

- Quando acabarmos você dirá, eu tenho certeza.

- E posso parar quando quiser?

- Sempre, Amanda. Diga não, que eu paro.

- Vou confiar em você Caio, nunca tive esse tipo de experiência. Mas caso você não pare, saiba que vou gritar o mais alto que eu puder.

- Você não vai precisar, Amanda. Simplesmente exclua a palavra dor de sua cabeça.

Fiquei confusa com aquela frase. Eu já havia escutado, só não sabia da boca de quem.

- Tudo bem. – assenti.

- A dor não existe. – continuou me algemando como uma prisioneira do amor. – É tudo psicológico.

Caio apertou forte o meu seio esquerdo e mamava gostoso no outro. Suas afiadas unhas caminhavam sobre o meu corpo, me ardendo de prazer.

- lembra o que eu disse sobre a dor? – perguntou agora me amordaçando.

Eu estava tão desalenta, que nem me lembrava mais. Fiz que não com a cabeça.

- Você há de se lembrar. – disse tirando uma vela de um dos castiçais e sorrindo maliciosamente. - Vou fincar esta vela na sua barriguinha e você irá se lembrar. Como uma louca, mas vai. - com a vela na mão, Caio começou a destilar em mim aquela cera derretida, como lava de um vulcão. Me contorci de dor. Não acreditava que ele estava fazendo aquilo comigo. Nunca imaginei que Caio tinha aquele fetiche. Depois ele foi descendo até resvalar à vela em meus pés e então fiquei mais louca. Era estranhamente gostoso, confesso, mas eu estava com medo. Um medo sobrenatural. - Não grite nem nada, ok! – ele disse.

Depois continuou a pingar aquela cera pelo meu abdômen, mas dessa vez a dor era menos intensa. Estava ficando excitante. Voraz. Me estimulando, me deixando completamente excitada.

- Vou te soltar agora. – não fuja. – sorriu com as chaves da algema na mão.

Livre, Caio me pôs de quatro e pigarreou a cera agora em minhas costas e fincou novamente a vela sobre mim. Então me enfiou com força o vibrador que havia pegado, me enfiando com uma velocidade constante. Aquilo ia esquentando, eu estava derretendo assim como um gole de uísque. Era muito prazeroso e eu me sentia realizada. Eu não tinha como decifrar a sensação. Foi a melhor que tive em toda a minha vida. A cera líquida ia escorrendo pela minha costela e eu rezava a deus para que ela não secasse, que ela continuasse a me queimar toda. Caio também estava muito excitado durante aquele ato, ficava gemendo, gemendo alto como se estivesse ejaculando.

Tirando o vibrador lentamente, Caio se inclinou e alisou a minha boceta que estava para explodir, colocando seus dedinhos, dedilhando-me assim como se dedilha um violão. Primeiro foram dois dedinhos, e aquilo era muito pouco. Então ele colocou três e a cera continuava a derreter, e aquela vela perto de mim me derretia.

Ao tirar os dedos, ele enfiou seu saboroso membro na minha bocetinha desfolhada, depois tirou a vela de cima de mim e com uma faca, bastante afiada, por sinal, Caio foi tirando a cera. Raspava aquilo com negligencia, pouco se fodendo se iria me cortar ou não.

- Como você se sente? – perguntou.

- Diferente. Muito diferente. – disse beijando seus lábios.

Então ele me colocou de lado e me penetrou. No delicioso vai e vem, eu gemia fervorosamente, o pênis dele penetrava saborosamente na minha boceta, e eu nunca havia sentido uma sensação tão saborosa como aquela. A dor foi excitante, de contorcer todos os músculos, mas querer mais e mais. Bastante úmida de prazer, Caio gozou dentro de mim, jorrando aquela porra quente, saborosa. Estávamos satifeitos. Satisfeitos de prazer. 

A Tentação do Meu Ex NamoradoTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon