Capítulo 9

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Acordei pela manhã sobressaltada com o barulho estridente da campainha. Praticamente me arrastei da cama para atender a porta.

Quem será a essa hora em pleno domingo. Pensei.

Olhei pelo espelho mágico e lá estava um Paulo com o olhar bastante assustado. Quando abri a porta, ele praticamente se jogou em cima de mim, dizendo.

- Nossa, Amanda, fiquei muito preocupado, você passou o dia todo sem dar notícias e depois só me enviou aquela mensagem de voz evasiva. O que aconteceu?

- Ai, eu estava tão cansada. Você sabe que aquela noiva na loja estava me deixando doida com tantas exigências. Assim que terminamos tudo por lá vim direto pra casa para um banho e cama. Foi quando dei uma olhadinha básica no celular e lhe mandei a mensagem.

- Ah, meu amor, eu imagino o tamanho desprendimento que você teve que ter pra preparar esse casamento. Mas eu sei também que você ficou chateada com a história daquele jogo de casais.

- Não posso negar, Paulo, que fiquei muito decepcionada. Nós estamos juntos há três anos e você pouco sabia de mim. Foi frustrante, mas não estou tão bolada assim a ponto de te odiar. – sorri.

- Amor, tenha consciência que eu ando com muitas atribuições na fase final da tese do mestrado, as obrigações da faculdade, tudo isso. Mas eu estou ciente que tenho sido um noivo negligente e tal. – ele dizia aquilo com um rostinho de arrependido. Estava lindo ali, como que me pedindo perdão.

- Está mesmo. – respondo ressentida.

- Foi pensando nisso que programei um domingo bem gostoso pra nós dois. O que você acha de almoçarmos em Petrópolis, depois visitar o Museu Imperial e por último, mas não menos importante, tomar aquele sorvete que você tanto gosta na nossa sorveteria predileta? E aí, vai aderir à ideia?

- Amei, amor. Depois você pode dormir aqui? - pergunto fazendo denguinho.

-Vou adorar, amor. - Paulo responde, muito feliz.

Nosso domingo foi mágico, almoçamos no Restaurante Farfarello, de comida italiana, simplesmente delicioso. O passeio no museu Imperial nos remeteu à época da vinda da família real para o brasil. O mesmo conta com um a arquitetura belíssima e um acervo de tirar o fôlego, com joias, mobiliários e obras de arte. Além de uma vasta biblioteca que apresenta uma seção de obras Raras com edições do século XVI a XIX.

Retornamos no final da tarde, por volta das 20h para a minha casa. Entramos nos beijando e Paulo propôs um banho juntos. Venerou o meu corpo todo enquanto me banhava. Estava tão excitado que o seu membro tilintava de desejo. Me tomou ali mesmo, de costas, apertando o meu bumbum enquanto colocava com força do jeito que eu gostava. Gozamos junto saciados e felizes.

Pela manhã, durante o café, lembrei o Paulo da festa da Primavera que estava chegando.

- Sério, amor. Você sabe que eu detesto essas festas. - ele disse.

- Eu sei amor, sei que você parece velho, mas essa é especialmente importante, pois foi minha avó quem criou esse evento. E não vai ter jogos. – sorrio. Ele me sorri de volta e diz:

- Tinha me esquecido deste pequeno detalhe. Vou fazer o sacrifício, então. Seus pais vão vir?

- Não; meu pai teve outra crise renal e está proibido de dirigir.

- Que pena, a sua mãe é sempre tão animada.

- Ela adora, sempre participou da organização.

- Você providencia a minha roupa, amor.

- Claro, pode deixar. Vamos estar impecáveis.

Nos despedimos na porta e cada qual seguiu para o seu trabalho.

A Tentação do Meu Ex NamoradoWhere stories live. Discover now