Capítulo 16

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- Emily!? Acorda. - Dylan passa a mão no meu cabelo e eu abro os olhos. - O café tá pronto. - ele sorri.

Já falei que amo sorrisos? E o dele é sensacional, é daqueles tipos que você olha e esquece os seus problemas porque sua atenção é tomada por ele.

- Quero dormir mais um pouquinho.

- É por isso que você se atrasa sempre.

- Me respeita. - ele ri.

Me levanto.

- Está se sentindo melhor? - ele coloca o braço em minha volta e beija a minha cabeça.

O que será que está acontecendo com ele? Nem parece o mesmo ogro de sempre.

- Estou sim. - sorrimos.

- Que ótimo, já posso parar de ser legal com você. - ele me empurra e fica rindo.

- Idiota. - dou um soco no braço dele e ele fica rindo.

Comemos, nos arrumamos e saímos de casa.

- Vou ter que te deixar na esquina da faculdade.

- Por isso queria vir de táxi.

- Mas no táxi não tem a minha presença.

- Grande merda. - ele olha pra minha cara e eu rio. - O que foi? Não posso mais falar as verdades dessa vida?

- Vai se foder. - rio. - Estava pensando, o que você acha de ir lá pra casa hoje?

- Não sei, hoje eu tenho estágio.

- Aaah vamos, eu te busco. - ele me olha e depois volta a olhar para a rua.

- E eu nem trouxe roupa.

- A gente passa na sua casa, pega sua roupa e vai para a minha.

- Não sei, vou vê.

- Vai vê nada, você vai, naquele dia você me obrigou a dormir na sua casa, então farei o mesmo. - rio.

- Bem que você gostou.

- Te garanto que você também irá gostar. - ele dá um sorriso de lado.

Droga! Odeio quando ele faz isso em situações que não dá para aproveitar o momento.

- Veremos.

- Posso ir te buscar que horas?

- Quando eu estiver saindo, eu te ligo. - ele afirma com a cabeça.

- Amanhã é aniversário do meu amigo, então tem que levar uma roupa de sair também.

- Você ficou maluco, Dylan? Vai que encontramos alguém da faculdade?

- Fica tranquila, não vai ser aqui por perto não.

- Acho melhor deixar pra próxima.

- Não vamos encontrar ninguém, para de palhaçada. - reviro os olhos.

- Se der merda, a culpa vai ser sua.

- Tá. - ele diz rindo. - Mudando de assunto, você já falou com aquele seu amigo?

- Sobre o quê? - ele me olha. - Ah... sobre nós dois? - ele afirma. - Irei falar hoje e você pode tratando de desprezar todas as piranhas daquela faculdade. - ele ri.

- Pode deixar, maruja. - ele me olha e eu sorrio. - Está entregue. - ele para o carro perto da calçada.

- Só não te agradeço porque você está me fazendo andar.

O Professor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora