Capítulo 36

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Acordo e vejo Dylan ao meu lado ainda dormindo. Fico o olhando e pensando na sorte que eu tenho por tê-lo. Eu não poderia arranjar alguém melhor para mim, ele é o homem que eu sempre sonhei - literalmente - sempre ficava imaginando um homem que seria um "eu masculino", mas sempre achava impossível de encontrar alguém assim, até que ele apareceu na minha vida, e valeu a pena eu ter esperado esse tempo.

Me levanto e vou ao banheiro fazer as minhas necessidades.

Assim que saio do banheiro, volto para o quarto.

- Amor, volta pra cama. - ele estica o braço me chamando. - Hoje que você pode acordar tarde, você acorda cedo.

- Meu sono é do contra igual eu. - rimos.

Vou até a cama e ele me puxa. Me deito e ele me abraça por trás.

- É tão ruim te ver na faculdade e só poder ficar te olhando.

- Ih meu Deus, acordou carente?

- Nossa Emily. - rio.

- Tenho que estranhar, você não é assim.

- Deve ser TPM. - gargalho.

- Sempre soube que você não era muito firme.

- Vai se foder. - ele diz rindo.

*******

Ficamos deitados por mais um tempo, depois levantamos e fizemos o nosso café da manhã.

- Vai começar a se arrumar logo porque você demora pra porra. - Dylan diz.

- Ih, me respeita, eu gosto das coisas no meu tempo. - ele revira os olhos.

- Espero que sua roupa não falte pano. - rio ironicamente. - Vou começar a aderir a sua moda.

- Pode aderir, só eu que te tenho mesmo. - sorrio. - Viu Dylan, é assim que se pensa.

- É difícil pensar assim, todos ficam te olhando.

- Mas eu só tenho olhos para você.

- Onnwww que gay. - ele ri.

- Depois quer falar de mim, hipócrita. - ele taca o pano de prato na minha cara.

- Enfia no cú. - taco o pano nele.

- Quanta agressividade. - ele ameaça a tacar de novo.

- Eu vou tacar essa água em você já já. - ele ri.

- Você não é maluca.

- Não? Taca essa merda de pano de novo pra você ver. - ele taca.

Pego o copo e jogo a água nele. Ele se levanta e eu saio correndo.

- Nossa, corre muito você. - ele diz me segurando e eu fico rindo.

- Dylan, me solta. - digo gargalhando e socando o braço dele. - NÃO FAZ ISSO. - grito enquanto ele me coloca de cabeça pra baixo.

- Eu vou enfiar você dentro do vaso. - ele me leva em direção ao banheiro.

- DYLAN NÃO, POR FAVOR. - ele abre a tampa do sanitário. - EU VOU SOCAR O TEU SACO. - ameaço e ele me coloca no chão.

Chuto a perna dele e ele fica rindo.

- Filho da puta. - rimos.

Ele sai do banheiro e eu me levanto. Vou atrás dele e o empurro.

- Tu é muito chata, puta que pariu. - ele ri e me empurra na cama.

- É a convivência com você.

O Professor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora