Capítulo 67

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Acordo com Dylan fazendo carinho no meu cabelo.

- Assim eu não vou querer me levantar nunca. - falo ainda de olhos fechados e lhe abraço, ele repousa sua mão na minha barriga e meu coração dá um salto, ainda não consegui me acostumar, acho que deve demorar um pouco.

- Bom dia, amor. - ele diz me dando um selinho. - Bom dia, nenis.  - ele dá um beijo na minha barriga e eu sorrio. - Temos que levantar, senão vamos nos atrasar.

- Ai, queria dormir o dia todo. - digo me virando de costas pra ele e fecho os olhos.

Sinto a cama mexer e em seguida me assusto quando ele me pega no colo.

- Deixa de ser ogro, quero dormir mais um pouquinho.

- Não mesmo, já dormiu demais mocinha.

- Eu to grávida, Dylan. - falo, ele para e me olha pensativo, sorrio por dentro ao ver que sempre poderei usar a gravidez para ganhar algo.

- Tá bom, 5 minutos, vou fazer o café e depois te expulso da cama. - ele diz revirando os olhos e me coloca na cama de novo.

Eu nem quero dormir mais, só não estou pronta pra levantar ainda, a preguiça realmente toma conta do meu corpo. Fico deitada na cama olhando pro teto e um pouco depois ele aparece

- Agora pode levantar. - ele diz e eu levanto.

Tomo banho e saio enrolada na toalha, ele entra em seguida e eu começo a me arrumar. Quando estou quase terminando, ele sai do banheiro e começa a se arrumar também, assim que nos aprontamos fomos tomar café. Conversamos sobre coisas aleatórias e quando terminamos, lavamos tudo e em seguida saímos de casa.

Ele para no mesmo lugar de sempre.

- Tem certeza que quer ir hoje? - ele me pergunta e eu confirmo. - Eu amo você demais, amamos nosso filho ou filha, amamos nossa família, não liga pro que os outros dizem. - ele diz e eu lhe abraço.

- Eu amo você, tente se controlar e não arrume confusão. - digo e ele me beija.

- Melhor você ir. - ele diz quando nos separamos ofegantes.

Saio do carro e vou caminhando até a faculdade. Chego e vou direto pra sala, Dominic está distraído de fone no ouvido enquanto joga alguma coisa, ele nem percebe quando me sento ao seu lado e eu aproveito a oportunidade de dar um peteleco forte na orelha dele.

- Filha da puta. - ele diz soltando o celular no susto e o mesmo quase cai no chão, começo a rir e ele me olha revirando os olhos. - Se quebrasse ia te vender pra comprar outro .

- Me respeita.

- Calada, barriga d'água.

- Vai se foder. - falo rindo. - Vou no médico segunda-feira ver como está o bebê.

- Você está grávida de verdade? Não consigo acreditar nisso. - ele diz rindo e eu lhe acompanho.

- Nem eu consigo acreditar.
- falo dando de ombros.

- Fico feliz por você e por "você sabe quem", aquele no qual o nome não pode ser dito. Caralho, ele é quase o Voldemort. - ele diz rindo e eu fico sem entender.

- Que isso?

- Deixa quieto. - ele diz ainda rindo.

- Quando eu chegar em casa vou pesquisar mesmo.

- Então pesquisa ué, só não fala pra ele que foi eu que disse.

- Vai pra merda, já sei que é coisa ruim. - digo revirando os olhos.

O Professor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora