Capítulo 61

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Acordo com o celular vibrando, quando vou ver, são várias mensagens da Amy. Eu mato essa garota.

- Oi.
Oi.
Oi.
Oi.
Oi. - (Amy - 06:43)
- Já decidi o tema da minha festa, vai ser a fantasia, sei que está em cima da hora, então por isso ninguém vai ser obrigado a ir fantasiado.
Hoje vou matar as últimas aulas e ir ver alguma coisa legal para eu usar, se você quiser, avisa, aí tu vai comigo. - (Amy - 06:44)
- Aahhh, chama Dylan também, mas pelo bem de vocês, não vão juntos e finjam que não se conhecem porque vai ter gente da faculdade lá. - (Amy - 06:45)
- Me manda o número da Anne aí.
Deixa pra lá, esqueci que eu tenho. - (Amy - 06:46)

Eu esqueci completamente que ela também faz aniversário nesse mês, estou com a cabeça no mundo da lua, ainda bem que ela me lembrou. Ela nem pode sonhar em saber que eu esqueci do aniversário dela, quer dizer, eu não esqueci do aniversário dela, apenas perdi a noção do tempo.

- Vou te matar, você me acordou. Quando vai ser a festa? - (06:47)

- Te acordei para você não se atrasar, sou uma boa pessoa.
Vai ser no sábado 20hrs.
Você vai lá vê as fantasias comigo? - (Amy - 06:47)

- Estou mais confirmada que você.
Vou sim. - (06:47)

- Ok então, vou me arrumar, até mais tarde, beijos. - (Amy - 06:47)

- Beijos. - (06:47)

Bloqueio o celular e me levanto. Pego minha roupa, tomo um banho e depois faço alguma coisa para o café da manhã.

- Que milagre é esse? - ouço a voz do Dylan e me viro.

Ele está apenas com uma toalha amarrada no corpo e outra em volta do pescoço secando o cabelo. Foca no café da manhã, Emily.

- Milagre nenhum.

- Tem o que pra comer? - ele se senta.

- Você vai comer assim? Vai colocar uma roupa vai, anjo. - ele ri.

- Algum problema? - ele pergunta rindo.

- Todos, porque eu me recuso a ficar desarrumada pra depois me arrumar de novo. - ele gargalha e se levanta. - Eu tô falando sério Dylan, pode parando. - ele se aproxima de mim.

- Tem certeza que você não quer? Você nem saiu do lugar. - ele beija meu pescoço e meu corpo se arrepia inteiro.

- Eu não quero é me arrumar depois. - ele ri e me beija.

Retribuo o beijo, ele vai subindo com a mão por debaixo da minha saia e passa os dedos na minha intimidade por cima da calcinha.

- Ok, então você não vai precisar se arrumar depois. - ele diz assim que cessa o beijo. - Vou me arrumar. - ele aperta minha bunda e me dá um selinho.

Fico o encarando ainda não acreditando que ele fez isso. Filho da puta.

- Dylan, você está fodido na minha mão. - ele ri e sai da cozinha.

*******

Assim que comemos, saímos de casa. Pegamos um pequeno engarrafamento, mas ainda consegui chegar mais cedo do que nos outros dias.

- Está entregue. - coloco a mão na maçaneta do carro e ele trava a porta.

- Me deixa sair porque eu não estou falando com você. - ele ri.

- Mais tarde a gente resolve isso, para de graça. - reviro os olhos. - Anda logo, você vai se atrasar.

- Realmente eu vou me atrasar, abre a porta. - sorrio.

O Professor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora