Capítulo 18

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"Sonhos são impossíveis pra quem pensa pequeno."

Boa leitura! (*^-^*)

🍃~📚~✏

3 semanas depois...

Nesses últimos tempos eu já vi a mulher do professor vir aqui umas 10 vezes e ela sempre parecia triste ou com raiva, a professora de artes tá sempre se atirando pra cima do professor de espanhol (vagabunda). Bom eu e Lee ainda estamos saindo como amigos, ele não me pressiona em relação a gostar de mim e falou que ser meu amigo é suficiente pra ele, ele desconfia que eu gosto de alguém mas eu digo que não, embora eu não pare de pensar em Arthur, eu tenho tanta vontade de aceitar ficar com ele mas me dá tanto medo ao mesmo tempo que eu prefiro guardar pra mim todo esse sentimento.

Estava andando pelos corredores procurando a Glória, mas tudo indicava que ela já havia ido embora (vou matar ela) bufei e fui em direção à saída de emergência passando pelas salas de alguns professores, passo em frente á dele e sigo reto até que mais à frente sou puxada.

- Calma! (Sim amiguinhos era ele).
- Ficou louco?
- Sim, você até hoje não me deu uma resposta, você me prometeu.
- Ah.
- Thalia... Eu...
- Eu já tenho uma resposta. - o interrompi.
Ele se aproximou e senti sua respiração perto, me arrepiei, abaixei a cabeça e respirei fundo.
- Não posso ficar com você.
- Eu deixei claro que quero correr todos os riscos.
- Mas eu...
- Por favor, eu sei que você quer.
( Quero mesmo )
- Só que...
Ele pegou no meu rosto.
- Já não consigo esconder, não aguento mais ver você todos os dias e não te tocar, não te beijar.

Ele encostou o nariz no meu e me deu um selinho, meu coração disparou me dando a certeza que eu não conseguiria esquece-lo ou negar que estava apaixonada. Eu passei as mãos pela nuca dele, a respiração pesada dele, o cheiro do perfume, eu queria sentir o sabor dos seus lábios.

- Nos dê uma oportunidade.
- Preciso de você. - sussurrei.

Ele sorriu e eu o beijei, como era incrível, com ele eu esquecia tudo, a boca macia, a sua mão acariciando meu rosto deixava o beijo mais gostoso. Eu enfrentaria o que fosse possível por nós dois, com Arthur eu me sentia forte, não tinha medo de nada. Quando o beijo cessou ele me olhou nos olhos.

- Diga que não vai desistir.
- Eu não vou desistir. - eu falei encarando seus olhos.
- O que eu sinto por você é diferente de tudo que já senti Thalia.
- Quando estou com você nada mais importa. - eu respondi.
Ele me deu um selinho demorado.
- Eu já vou. - eu disse baixo.
- Antes diga que aceita jantar comigo no fim de semana.
Eu sorri automaticamente.
- Claro.
Ele pegou minha mão e a beijou delicadamente.
- Pense em mim, porque penso em você todo dia.
- Vou pensar. - assenti.
Sai triste por deixa-lo sozinho.

***

Era sábado e eu estava pronta pra sair, um taxi viria me buscar, eu iria pra casa de Arthur jantar (só pra jantar mesmo eu espero, ou não) estava sozinha em casa então não precisava dar explicações á ninguém. Quando terminei de passar batom ouvi uma buzina olhei pela janela e era o táxi. Desci, tranquei a casa e entrei no táxi, quando parei em frente ao prédio meu coração acelerou e eu já estava nervosa, respirei fundo e suspirei.

- Moça chegamos.
- Ah sim, quanto lhe devo?
- Não se preocupe já foi pago.
- An, ok.

Desci do carro e fiquei tomando coragem pra entrar, esperei um pouco ( não sei o quê ) e entrei, subi e parei na porta do apartamento dele que eu lembrava bem, toquei a campainha e a porta foi aberta por um homem de terno, gravata vermelha, calça social e a camisa branca ( era ele ) estava lindo.

Meu Proibido Professor (DISPONÍVEL ATÉ 31/07)Where stories live. Discover now