Capítulo 27

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"Que o vento leve o necessário e me traga o suficiente."🍃🌈

Boa leitura.

'-'-'-'-'

Certo, aquilo era uma ameaça? Talvez. (Talvez nada é uma ameaça sim).

Eu estava tremendo, eu realmente não fazia ideia do que Samanta poderia ser capaz e fazer para não me ver com Arthur, eu queria contar à ele o que acabara de acontecer, mas sentia que não deveria fazer isso, sentia que se contasse algo não muito bom poderia acontecer, agora sim eu sentia que era arriscada a minha "relação" com Arthur não só por ele ser meu professor, mas sim por ele ainda ser casado com a louca da mulher dele, eu não conhecia aquela mulher, nem quero conhecer, ela já veio em minha casa avisar a mesma coisa praticamente, o que eu vou fazer? (Sai fora desse lance guria). Eu realmente deveria fazer isso mas ao mesmo tempo que a mente fala que sim meu coração insiste que não, eu não quero deixa-lo, o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. Eu amo Arthur como nunca amei alguém antes, por mais que eu um dia deixe ele, eu não vou conseguir esquece-lo seria algo fora de cogitação. Nunca desisti fácil do que eu quero e não será agora que vou desistir, amo Arthur e não deixarei essa mulher me assustar, seguirei o coração.

Bebi um copo de água e me acalmei mais, subi para o quarto e fui me arrumar para ir ao cinema com a Glória, escolhi um short jeans azul escuro e uma blusa com as mangas caídas nos ombros de cor branca, um tênis branco. Tomei um banho não muito longo, passei hidratante corporal e me vesti, passei rímel apenas e finalizei com um perfume e os cabelos soltos secando naturalmente, peguei a identidade e dinheiro, desci e encontrei Glória fuçando a geladeira, dona Penelope já havia chegado, havia chegado tarde hoje, Glória virou com uma caixinha de nescau na mão, eu fui até dona Penelope e dei um beijo em sua bochecha, ela era uma fofa e como uma avó para mim.

- Você tá pronta puta? - Glória pergunta sugando o nescau da caixinha.
- Tô e você?
- Também, bora?
- Agora.

Saímos dando tchau para dona Penelope que ficou limpando os armários, peguei o carro do meu pai e saímos, colocamos uma música alta de Rihana e cantamos no caminho que durou 15 minutos. Chegamos num shopping e fomos comprar logo as entradas, escolhemos "It- a coisa". Fomos comer algo enquanto não dava a hora do filme, paramos num lugar onde tinha sushi e ficamos comendo e conversando.

- Ô Lia, lembrei de uma coisa.
- Hum?
- Teu aniversário tá chegando.
- Nem lembrava.
Ela riu e comeu peixe cru.
- O que vamos fazer? - ela perguntou curiosa.
- Por mim nada. - falei sem ânimo.

Não tava afim de comemorar meu aniversário, não estava com ânimo para isso.

- Ah não né Lia, 17 anos não se faz todo dia, vamos comemorar sim! - disse autoritária.

Era difícil teimar com a Glória, ela era muito insistente, bem mais que eu.

- Vejamos, que tal praia? Festinha só com a gente, comer até o dia amanhecer? - ela deu sugestões.
- Você que sabe, me surpreende todo ano. - eu ri ao lembrar que ano passado Glória caiu quando foi cantar na minha festa de aniversário a música do parabéns, ela caiu de cara no meu bolo de 3 andares, foi o melhor mico.

- Vou pensar no que farei junto com o Lee.
- Cadê ele mesmo?
- Ele mandou avisar que vai lá pela noite.
- Vocês não ficaram mais? - indaguei.
- Não e nem quero mais, Lee não vai desistir de você, ele beija bem mas o novo crush beija mais. - ela falou risonha.
- O quê? Você tá ficando com alguém e não me disse?
- Ué você não perguntou.
- Idiota, quem é?
- O Henrique.
- Pensei que não tinha dado certo com ele.
- Ele pediu outra chance, e eu dei.
- Cuidado se não eu quebro sua cara se aparecer descalça e grávida.
Ela riu e eu ri junto.

Logo deu a hora do filme enquanto conversavamos sobre coisas banais, compramos pipoca e entramos na sala.

Lee narrando.

Ela era complicada, sei que se ela não me quer é porque outro tá na jogada e eu tô louco pra saber quem é, cara eu nunca me apeguei assim à uma garota, a Lia era tudo que eu sempre quis achar numa garota e se tivesse outro na jogada eu iria tratar de saber quem é, eu não iria desistir dela assim, não vou forçar ela ficar comigo mas vou lutar para conquistar ela, vou lutar para ela ver que eu posso fazer ela feliz.

Hoje eu iria na casa dela, eu tentaria atiçar ela com o que tenho a oferecer, Lia também deve ter desejos, e eu também, não obrigarei ela a ficar comigo porque ela mesma fará isso, eu sou homem, eu também sofro, também tenho coração, eu tentaria até ver que realmente não tem jeito, se a Lia não me querer de jeito nenhum, eu desisto, porque a gente cansa de correr atrás, a gente cansa de querer quem não quer a gente. Dispensei várias por ela, desisti de ficar com muitas por ela, se fiquei, eu pensei nela na hora porque ela não sai da minha cabeça.

Estava no meu quarto lendo um livro chamado "a droga de obediência" eu estava bem intertido, nessas horas eu conseguia parar de pensar nela um pouco.

Lia narrando.

Saímos do cinema, o filme foi ótimo, fomos comer no Mc Donalds e fomos embora, deixei Glória em casa e fui pra minha. Tomei um banho e vesti um vestido solto azul, era 19:26 da noite, dona Penelope havia ido embora e deixou comida feita, purê de batata, arroz, macarrão e picadinho de carne, coloquei um pouco de comida e jantei na mesa, peguei sorvete de sobremesa e sentei no sofá vendo novela.

A campainha tocou e eu presumi que era Lee, ele apareceu com uma bermuda azul e uma camiseta preta colada no corpo e trazia na mão uma garrafa de vodka, fazia tempo que eu não bebia, muito tempo mesmo.

- Entra. - abri caminho e ele sentou no sofá.
- Como cê tá?
- Bem e você? - sentei do lado dele.
- Tô legal, trouxe pra gente. - ele levantou a garrafa.
- Tô precisando. - levantei e deixei o copo que peguei sorvete na pia e peguei dois copos pra gente beber.

Ele abriu a garrafa e colocou pra mim e em seguida pra ele, começamos a beber e rapidamente aquela garrafa acabou, decidi pegar outra garrafa no escritório do meu pai e continuamos bebendo e rindo, eu sentia que já estava abalada pelo álcool, ele já circulava nas minhas veias e eu não tava nem aí.

- Ai ela caiu de cara no meu bolo. - falei entre risos lembrando do mico de Glória.
- Queria ter estado lá para ver a cara dela. - ele riu e eu ri mais ainda.

De repente paramos de rir do nada feito dois idiotas e nos olhamos fixamente, bebi mais da garrafa mesmo, eu estava fora de mim e comecei a não responder pelos meus atos, comecei a rir feito uma hiena e cheguei perto de Lee e comecei a acariciar o cabelo dele.

- Lee, você é lindo. - falei do nada.
- Você é mais Lia. - ele sorriu.

Eu não sabia bem o porque de falar isso, mas sabia que eu estava prestes a fazer besteira.

Sentei no colo dele e continuei a acariciar o seu cabelo, eu não estava respondendo pelos meus atos, ele acariciava minha cintura e eu bebia mais goles da bebida, ri do vento e falava coisas bem nada ver, estava bêbada. Lee começou a apertar minha cintura e beijar meu pescoço, aquilo era bom, sem pressa, arranhei o pescoço dele e então seus beijos chegaram na minha boca dando início a um beijo lento, o que quer que acontecesse ali era obra da nossa embriaguez.

'-'-'-'-'

Kilvia. ❤

Meu Proibido Professor (DISPONÍVEL ATÉ 31/07)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang