Capítulo 55

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"Mas tudo bem, nem sempre estamos na melhor..." 🎶😪

Boa leitura. 📚

^-^-^-^-^-^

Tinha sangue escorrendo no chão, não sei de quem era, os polícias correram e se formou um montinho em cima dos dois, mais policiais chegaram e vieram me socorrer, eu estava visivelmente nervosa. "Ambulância" ouvi um dos policiais gritar, de repente começou uma agitação e o Lee saiu daquele meio algemado e se debatendo, significava que o tiro atingiu o Arthur, fiquei ainda mais desesperada, o Lee atirou nele, meu Deus. Logo chegou pessoas ali que deduzi ser do pronto socorro, eu estava muito transtornada, não conseguia falar nada, vi o Arthur na maca e todo ensanguentado, foi a pior cena que eu já vi em toda minha vida, consegui gritar "Arthur" mas ele não respondeu, ele estava desacordado, meu coração estava a mil e parecia que ia sair pela minha boca a qualquer momento, eu suava frio e só lembro de ter apagado.


Glória narrando

Recebido uma ligação e era da polícia, eles disseram que tudo deu errado, o Arthur foi atingido por uma bala e a Thalia passou muito mal, peguei o meu carro e dirigi o mais rápido possível pro hospital, cheguei lá e fui pedindo informações dos dois, a mulher da recepção disse que a Thalia estava sendo atendida, e o estado do Arthur era grave e ele se encontrava na sala de cirurgia, não acreditei, fui falar com a polícia pra saber o que realmente aconteceu e eles disseram quem era o sequestrador e que ele havia atirado no Arthur. Fiquei boquiaberta quando ouvi o nome "Lee" como assim? Ele quem tinha atirado no Arthur e tinha sequestrado a menina, perguntei uma segunda vez e o policial mostrou uma foto e realmente era ele, mudado, com barba, mas era ele sim.

Era coisa demais, muitas informações para serem processadas, o Lee daria a vida pela Thalia há cinco anos atrás, e hoje ele fez mal a ela da pior forma.

Estava sentada no banco da recepção há horas à espera de alguma notícia, cada minuto que passava parecia ser uma vida inteira e eu estava muito ansiosa, logo uma enfermeira se aproximou de mim e perguntou se o meu nome era "Glória" e eu disse que sim, ela pediu para que eu a seguisse, ela me levou a um lugar que parecia ser a UTI coloquei uma roupa especial e entrei na sala, era um barulho horrível, alto, muito alto. Olhei para cama que tinha ali e vi o Arthur, ele estava com uma máscara de respiração, e vários fios pelo corpo, me aproximei e olhei pra ele que estava de olhos abertos.

- Como você está? - pergunrei.

- E-eu tô me sentindo muito fraco, a bala acertou o pulmão.

- Você vai ficar bem, Arthur. Tudo vai dar certo. - sussurrei e segurei na mão dele.

Ele soltou um riso fraco.

- Você é como uma irmã pra mim. Eu amo você. - ele deixou uma lágrima cair.

- Eu também amo você. - eu realmente o amava como um irmão mais velho.

- Estou com medo.

- Tudo vai ficar bem. - isso vai passar.

- Como ta a Thalia?

- Eu não sei... - disse o que era verdade.

Ele suspirou.

- Diga que a amo. Cuida das duas pra mim!? - ele apertou minha mão.

A essa altura eu estava chorando.

Apenas assenti, estava com medo de acontecer o pior.

Ele soltou um sorriso sem mostrar os dentes e tombou a cabeça pra trás, achei que ali era o fim, mas não ouvi o "piiiiiii" chamei a enfermeira e ela veio correndo com o médico atrás, eles pediram pra que eu saísse da sala e eu fiquei do lado de fora esperando noticias e chorando muito. A enfermeira saiu uns dez minutos depois com uma cara meio triste, temi que ela fosse dizer o pior.

Meu Proibido Professor (DISPONÍVEL ATÉ 31/07)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora