Capítulo 53

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"Nenhuma tempestade dura para sempre." 🌧🍃

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Boa leitura! ☕

❤~🌷

Lia narrando


Dias depois...

Nenhuma ligação, nenhum sinal, nenhum bilhete ou pista de onde está a minha filha, não durmo, não como, não faço nada à não ser chorar, Arthur está quase ficando louco, a preocupação, a dor, o medo só aumenta, a polícia não sai da minha casa, não sei mais nem como se encontra o meu estado emocional. A minha pequena foi tomada, sabe quando você sente que falta um pedaço de você? É pior, nem parece que eu existo, falta bem mais que um pedaço de mim, eu não existo sem a minha filha, eu não consigo respirar direito sem ela, eu não consigo viver sem ela.

Tomei o primeiro copo de água do dia, fui até o quarto da Leninha, fazia dias que ela não dormia nesse quarto, dias que ela não deitava na caminha dela ou ia no meu quarto durante a noite pra pedir pra dormir comigo e com o pai, eu daria tudo pra ter a minha pequena comigo agora, tudo. Tomei um banho rápido e desci novamente, eu não largava o celular da mão por nenhum segundo com esperança do raptador ligar, mas ainda não tinha ligado. Sentei ao lado do Arthur e nos abraçamos, não aguentei, chorei pela décima vez naquele dia, até porque não tinha um dia que eu não tivesse chorado, Arthur tentava ser forte mas eu sabia que ele estava pior do que eu.

O dia passou voando, não comi nada, passei o dia abraçada no Arthur e grudada no telefone. Estava no quarto da minha filha quando o celular começou á tocar, meu coração começou a palpitar, era um número confidencial eu não sabia quem era mas poderia ser sobre a minha filha, o celular tinha sido grapeado pela polícia então eles ouviriam tudo que falassem comigo, atendi.

- A-alô? - eu disse um pouco trêmula.

- Alô, você, onde você tá?

Era a voz de um homem

- Na minha casa, quem é?

- Eu tô com a sua filha

Nesse momento meu coração acelerou.

- CADÊ ELA? ME DEVOLVE ELA - comecei a chorar - por favor...

- Calma, eu vou devolver sim. Com uma condição

- Qual? Qual? Fala!

- Eu proponho um troca

- Que troca? O que você quer? Dinheiro? Eu dou quanto você quiser

A pessoa riu

- Não quero seu dinheiro

Estranhei

- E o que quer?

- Você!

Nesse momento eu gelei, um calafrio percorreu minha espinha e foi até o meu último fio de cabelo, o cara queria a mim, a vida da minha filha pela minha, não pensei duas vezes.

- Tá, tá. O que você quiser contanto que minha filha fique bem...

- Ótimo, eu quero você num prédio abandonado as meia-noite que fica na avenida principal. SOZINHA!

Meu Proibido Professor (DISPONÍVEL ATÉ 31/07)Where stories live. Discover now