Capítulo 31

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"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios." 🍃💨

Arthur narrando.

✨~🍃

Ter colocando uma vírgula no meu "relacionamento" com a Thalia não foi fácil, mas eu conhecia muito bem Samanta, ela era louca e capaz de muita coisa para ter o que quer.

Nunca me apaixonei por uma garota mais nova e muito menos por uma aluna. Aquela garota mexeu comigo de uma forma que eu nunca imaginei, nunca senti sentimento parecido, no começo era algo indefinido que eu não tinha certeza se era certo ou errado, sempre soube que esse tipo de coisa é proibida mas isso só fez com que eu quisesse cada vez mais viver aquilo. Ela me chamava atenção, tinha algo de diferente nela, no dia em que a chamei pra minha sala e eu tomei a iniciativa de beija-la foi a coisa mais arriscada que já fiz na vida, mas era aquilo que eu queria.

Eu não podia colocar a Lia em risco por conta da loucura da Samanta, precisei interromper tudo aquilo e focar em me divorciar da Samanta rápido e assumir um sério compromisso com a Thalia, eu não queria apenas um lance com ela mas sim algo mais sério, quero pedir à ela para ficar com ela para sempre se fosse possível, eu amo aquela garota de uma forma que nunca amei nem a sequer a minha atual esposa. Eu não quero viver uma aventura, não quero brincar com ela, nem iludir, quero ficar com ela todo tempo, penso nela todos os dias, penso no beijo dela, no corpo dela, penso no futuro com ela, penso em finalmente poder ficar com ela sem nenhum impedimento.

Eu estava em casa, meu advogado viria tratar do divórcio comigo e eu pediria para que ele agilizasse o processo de divórcio o mais rápido que pudesse. A campainha tocou e eu fui atender. Convidei Dr. Araújo a entrar e sentar-se.

- Bom dia, Arthur.
- Bom dia Ulisses. - eramos amigos de muito tempo. - Como vai?
- Vou bem, obrigada. Então, aqui está a papelada. - ele disse abrindo a maleta e tirando vários papéis. - Este ainda não são os papéis que você deve assinar para se divorciar dela, mas sim as condições que vocês casaram.

Examinei folha por folha e li tudo, eu queria que aquilo fosse o mais rápido possível. Nós conversamos por certo tempo e ele foi embora, eu precisava ir para escola dar aula, hoje eu teria aula no 3° ano, o que queria dizer que eu iria vê-la, estava feliz que ao menos de longe eu iria poder ver ela, mas sem toques, sem diálogo, por enquanto era melhor.

Me arrumei e peguei o carro, dirigi até a escola e segui para sala dos professores, a maioria estavam em aula, mas justamente a professora de artes estava naquela sala fazendo planejamento, eu só iria entrar em sala depois do intervalo, Andressa vivia atrás de mim, parecia até um chiclete, ligações, até mesmo cantadas. Entrei em silêncio e peguei o material, sentei e peguei o celular para ver notícias, mas ela logo se prontifica a puxar assunto.

- Bom dia, Arthur.
- Como vai Andressa?
- Vou bem. Então e a namorada?

Estranhei aquela pergunta, para todos eu era solteiro, por mais que ainda estivesse num processo de divórcio.

- Eu vi você com uma garota uma vez, mas não me lembro quem era.

Eu fiquei assustado, Andressa havia me visto com a Lia, merda, será que ela reconheceu? Não já que havia dito que não lembra. Decidi me fazer de desintendido e mentir.

- Não tenho namorada, era apenas uma parente.

Ela abriu um sorriso e levantou-se vindo até mim.

- Arthur, eu gosto muito de você, de verdade. - ela veio por trás de mim e passou as mãos no meu pescoço. Me apressei em tirar as mãos dela dali e levantar.
- Andressa, eu não quero que se iluda, eu ainda não tenho namorada, mas gosto muito de uma pessoa.
- Falou certo, não tem ainda e eu posso te fazer muito feliz, se essa pessoa ainda não enxergou que você gosta dela, ela não merece você. - ela se aproximou de mim novamente e me abraçou, fiquei sem reação, eu não queria machucar os sentimentos dela, mas também não queria que ela se iludisse comigo.
- Por favor, não faça isso. Podemos ser amigos se você quiser, mas não vai passar disso. - ela me soltou e me olhou meio triste, assentiu e voltou a sentar. Fiz o mesmo e voltei a atenção para o celular.

***

Lia narrando.

O intervalo tocou e eu, Bruna e Glória fomos pra cantina comprar comida, seguimos para o gramado e Lee estava tocando violão com uma galera, Bruna logo foi abraça-lo e ele correspondeu, eles pareciam ser bem próximos mesmo, e ela esboçava não gostar dele apenas como um amigo, começou a tocar "Linda, louca e mimada." Bruna cantou junto com Lee, ela sorria enquanto cantava e Lee tocava e cantava também, Lee olhava de relance para mim enquanto cantava e eu comia meu lanche enquanto ouvia, sem dúvidas ele tinha uma voz maravilhosa, e Bruna complementava bem quando cantava com ele. Senti saudade de Arthur no momento, ainda era difícil para mim aceitar que tivemos que nos "separar" mas eu sabia que era melhor por enquanto. Eu lembrei que eu e Lee transamos e que ele gostava de mim como nunca, cogitei que ficar com ele não seria má ideia, eu poderia falar para Arthur que o melhor era cada um viver sua vida e esquecer de tudo que vivemos, mas eu o amo demais para dizer que não o quero mais. Lee era o sonho de qualquer garota e não era proibido para mim. Me livrei desses pensamentos quando o sinal tocou, era aula dele agora, segui para sala e ele estava lá, ainda não tinha alunos na sala, apenas nós dois.

- Bom dia Srt. Hugart.
- Bom dia professor.

Isso foi tudo, ele nem sequer sorriu, eu sei que não estávamos juntos mas um sorriso não iria matar ele e muito menos iria querer dizer "já podemos voltar" fiquei chateada e fui para o meu lugar, a sala logo foi preenchida pelos alunos e a aula seguiu.

A aula passou rapidamente, estava desanimada e chateada, passei a aula de cabeça baixa, o sinal tocou e eu fui embora, Glória foi para casa do Henrique e Bruna e Lee saíram juntos, ultimamente Lee e Glória não me davam muita atenção e isso me deixava chateada, Lee não aparecia mais lá em casa e Glória morava na casa do Henrique, Bruna e eu não eramos tão próximas só nos falávamos na escola e eu já havia percebido que ela gostava do Lee e provavelmente ele também percebeu, ele agora vivia grudado com ela, admito que estou com ciúme, um ciúme de amiga é claro.

Cheguei em casa e dona Penelope estava pondo a mesa do almoço, meu pai e Iasmin iriam almoçar em casa, decidi almoçar logo e subir, peguei um livro e decidi ler já que não havia o que fazer e meus amigos me abandonaram. Li e depois coloquei os fones, ouvi música até adormecer.

✨~🍃

Desculpem a demora, dificuldade de escrever tá foda! Espero que possam entender.

Votem! 🌟

Beijo, bye. ❤

Kilvia.🐷💖

Meu Proibido Professor (DISPONÍVEL ATÉ 31/07)Where stories live. Discover now