Capítulo 57

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"O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta."❤

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Boa leitura! 💛

📚~❤~🌸


Lia narrando

Estava me preparando pra ir pro hospital com o Pedro quando o meu celular toca, pego e vejo que a Helena, ela está no hospital. Atendo e ouço a respiração ofegante dela pelo telefone.

- Mãe, mãe, mãe! - ela fala meio agitada.

- Filha o que aconteceu?

- O-o - ela gagueja. - o meu pai!

- O que aconteceu? - pergunto já preocupada.

Ela respira fundo várias vezes.

- Vem pro hospital, agora.

- O que houve? - eu pergunto já meio nervosa.

- Só vem, mãe.

Desligo o celular, pego o Pedro e vou pro hospital o mais rápido possível, chegando lá eu procuro pela Helena, logo acho ela sentada no banco em frente ao quarto do Arthur, vou até ela que está com um copo de água na mão.

- Filha. - eu chego perto dela e ela me abraça.

Temo que tenha acontecido algo grave, ela começa a chorar no meu ombro e eu fico totalmente sem entender o que tava havendo, penso no pior mas antes de falar alguma coisa ela saí do abraço e sorri pra mim.

- Ele acordou, mãe, o papai acordou! - ela sorri e mais lágrimas caem.

Nesse momento eu começo a chorar e fico sem acreditar, ela me abraça.

- Eu sabia que ele iria acordar, eu sabia. - ela diz enquanto está abraçada comigo, não digo nada, apenas choro.

Ela pega um copo d'água pra mim e volta a se sentar, ficamos esperando o médico que está fazendo exames nele.

Foi muito difícil esses últimos anos sem o Arthur do meu lado, aconteceram muitas coisas e eu já tinha perdido a esperança de que ele acordasse, criando dois filhos sozinha, primeiro ele tinha sido preso e depois ficou em coma. Tive o Pedro e entrei numa depressão pós-parto que quase me levou pro fundo do poço, mas consegui me curar á tempo.

Arthur acordar foi realmente um milagre porque os médicos não tinham mais esperança nele e acabei pensando o mesmo, ainda não caiu a ficha porque eu não o vi ainda.

Ficamos ali esperando por cerca de uma hora, Pedro acabou dormindo no meu colo, o doutor apareceu e disse que apenas um poderia entrar no momento, perguntei se a Malena queria ir mas ela disse que eu deveria ser a primeira, entreguei o Pedro pra ela e entrei no quarto, a enfermeira estava ajeitando o soro dele e chegou próximo de mim.

- Ele está um pouco perdido, sabe que estava dormindo há muito, e também vai ter um pouco de dificuldade para lembrar das coisas, então por favor não faça com que ele force a memória, logo ele vai lembrando das coisas, da família, aos poucos. Paciência. - ela diz e eu apenas assinto.

Meu Proibido Professor (DISPONÍVEL ATÉ 31/07)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora