Capítulo 43

4K 223 59
                                    

"Não importa onde estamos nossa mente é nosso lar." 🎶🌸

Boa leitura. ❤

👽~🛫

Era por volta das 23:00 da noite e eu não estava conseguindo dormir, já haviam se passado algumas semanas desde o "acontecido da escada", desde então, eu me sentia observada, as vezes tinha a sensação de estar sendo seguida, não havia contado pra Arthur ainda, na verdade eu não havia contado pra ninguém. Eu continuava com um mal pressentimento, não sei se estava ficando maluca, mas talvez estivesse perto, eu tinha medo de ficar sozinha, como por exemplo agora, embora eu estivesse com meu bebê comigo, eu me sentia ainda pior por ele estar comigo e correndo algum tipo de risco.

Minha barriga estava bem aparente já, agora sim eu me sentia grávida, o meu bebê estava crescendo e eu não via a hora de saber o sexo.

Deitei na cama pela milésima vez, já havia descido diversas vezes pra beber água, o sono não vinha porque o medo de fechar os olhos e me acontecer alguma coisa era maior, tentei fechar os olhos, antes olhei no relógio, 23:16, fechei, abri outra vez, 23:16, que droga eu precisava dormir. Desci outra vez e peguei só Deus sabe qual era a numeração desse outro copo de água, andei um pouco pela cozinha e olhei pela janela, estava escuro e silencioso lá fora, senti um frio e meu corpo se arrepiou, olhei para porta dos fundos, estava aberta, o que era muito estranho pois lembro-me bem dela estar fechada da última vez que desci e isso não faz nem meia-hora, deduzi que meu pai ou Iasmin tivessem descido e esquecido ela aberta, a fechei novamente e deixei o copo em cima do balcão, me dirigi para o quarto outra vez, assim que pisei na entrada do quarto, ouvi algo se quebrando, arregalei os olhos e um frio na espinha fez eu me arrepiar novamente, mas agora de medo, desci bem devagar e olhei ainda das escadas pra cozinha, o copo estava em pedaços no chão, fui até lá e o frio havia voltado, a porta estava aberta de novo. Alguém tinha entrado aqui.

***

- Eu tô falando sério Glória, alguém entrou aqui, eu sei que entrou.

- Thalia, talvez a gravidez esteja te deixando meio...

- Tá dizendo que tô louca?

- Não, mas, ah... Sei lá, dizem que a mulher fica sensível e tal, você deve tá imaginando isso tudo.

- Você acabou de me chamar de louca indiretamente. - falei meio alterada.

- Calma, você não me chamou aqui pra brigar comigo né?

- Desculpa.

- Tá, digamos que alguém tenha entrado, o que a pessoa queria? Obviamente roubar vocês. E seu pai já disse que iria reforçar o sistema de segurança da casa.

- Mesmo assim, eu não me sinto segura aqui, não quero ficar aqui, não quero.

- Bom se quiser pode ficar na minha casa, ou ir pra casa do Arthur.

- Na do Arthur meu pai não vai deixar, eu vou pra sua.

- Bom, então combinado.

Sentei e fiquei balançando os pés de um lado pro outro.

- Você tá nervosa, tem que se acalmar, lembra que tem um bebê aí dentro, não pode se alterar. - ela falou meio receosa, como se tivesse tomando todo cuidado pra falar as palavras certas.

Meu Proibido Professor (DISPONÍVEL ATÉ 31/07)Where stories live. Discover now