capítulo 42

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Capítulo dedicado a PowNicole

Henrique on

Dia da fuga.

Meu coração estava apertado e minha garganta tinha dado um nó. Passavam se mil fitas em minha mente, me deixando na maior neurose sabendo que Heloisa pode ter 100% de chances de ser presa por minha causa, porque escolheu me amar e ter uma vida ao meu lado, sua vida estaria arruinada. O delegado me olhava de cara feia e o tal Kleber ria debochado, como eu queria tirar aquele sorrisinho daquela cara de rato sofrido. Luiz mantia um semblante neutro mas eu conseguia notar a sua postura rígida, ele estava tenso e so quem era um bom observador conseguiria notar.

Eu sentia que algo ruim aconteceria, eu rezava para Deus para que ele afastasse qualquer coisa ruim que está por vir e que livrasse a Heloisa dessa emboscada. Eu agia conforme o caminhada, não falava de jeito nenhum e nem se quer dava atenção para as piadas e provocações do Kleber. Eu estava mais magro e pálido, já não tinha tanta disposição e tinha dores de cabeça diariamente, saudades de comer aquela comida fresca com saber e não esse lixo que eles dão para a gente como se fossemos cães.

Luis pede para que eu me levante e vá para dentro da van, eu vou sem pestanejar. Como era só um plano eles me deixavam desalgemado, Luis iria no mesmo veículo que eu e mais um cara, o delegado ia no carro da frente e o Kleber iria no carro da frente.

(...)

Eu estava completamente entediado e meus pensamentos inoportunos me deixavam atordoado. Eu olhava pela janela da frente e percebo que havia um grande tumulto, o carro do delegado estava parado porque um monte de motos estavam fechando toda a pista, olho pra trás e o carro do infeliz do Kleber também estava parado e atrás dele estava diversos carros parados com o vidro fumê. Volto a observar as motos e uma coisa prende a minha atenção, Luiz abre a porta do carro e vem me tirar do banco de trás, ele abre a porta e um sorriso vitorioso. Ele não soava ameaçador e nem debochado, me puxa pra fora do carro e escuto barulho de tiro, meio perdido procuro saber de onde vieram e me deparo com os pneus furados pelas balas, ele vai me levando até o carro do delegado e para bem de frente pra uma moto azul. O cara de moto azul continua de capacete alias, todos estão ainda, o delegado sai furioso do carro e caminha até a gente e logo atrás vem seu rato de estimação.

Delegado: Luis volta com esse vagabundo pro carro agora.- ordena

Assim que ele diz isso os caras da moto levantam suas armas e apontam para o delegado e os caras que estavam no carro de trás aponto as metralhadoras para os poucos polícias que nos acompanhavam. O cara da moto azul abaixa a arma e vai até o delegado, tira o cabeça e meu coração vai a boca, era a... Heloisa ?

Helo: Olha delegado, pelo que estou vendo o senhor está em desvantagem. Prefere deixar grego vim com a gente e você continuar vivo ou a gente levar ele e de brinde o seu cadáver ? Quem sabe ele espanta as moscas do lixão.- ela encara ele com um sorriso debochado e um ar de vitoriosa.

Observo o delegado pensar na proposta e enquanto isso o chupeta de baleia do Kleber entra no assunto.

Kleber: A gente pode contra atacar chefe, sem dizer nos reforços que poderam vim e prender todos os vermes. -Assim que ele termina estufa o peito

Delagado: Temos munição suficiente pra te enfrentar garota, quer brincar de polícia e ladrão? Então vamos brincar. Sem dizer que você não tem coragem de atirar em ninguém aqui.- ele da um passo pra trás

Meu coração estava acelerado e eu não conseguia pronunciar qualquer palavra, Luis sorria radiante com a situação e Heloisa tinha um sorriso tenebroso e um olhar de ruindade que nunca tinha visto em um ser tão pequeno e delicado. Ela sorri e aponta a arma pra cabeça do Kleber que nessa hora perde a cor e com apenas um movimento ela atira e o corpo seboso dele cai no chão que nem bosta.

Amor e ÓdioWhere stories live. Discover now