capítulo 61

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Heloisa on

2 semanas e meia depois

Eu estava na praia sozinha refletindo sobre tudo, logo logo eu teria que  ir para o morro do Grego já que prometi para a Let e para a minha irmã que iria visita las e  até mesmo porque Letícia estava doida para me contar algo no qual eu seria a primeira a saber. Um estranho passava pela praia e eu acabei pedindo para que tirasse uma foto minha na maior cara dura.

Oi tudo bem? Maravilha? Tá de boa ? Tudo legal ? Aê, posso falar uma coisinha ? 😋💓

Fiquei mais um tempo ali e depois fui comprar uma água de Coco pra mim, peguei minhas coisas e fui para o carro, entrei e respirei fundo, liguei o carro e fui a caminho do morro

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Fiquei mais um tempo ali e depois fui comprar uma água de Coco pra mim, peguei minhas coisas e fui para o carro, entrei e respirei fundo, liguei o carro e fui a caminho do morro. Eu estava cada vez mais perto do morro e meu coração estava na boca a ponto de pular para fora do meu peito, chego na entrada do morro e abro o vidro do carro encarando os meninos com o semblante com a cara fechada, eles me analisam de cima a baixo e enfim liberam a minha passagem, diminuo a velocidade e vou até a casa do meu pai onde havia marcado de se encontrar com as meninas e seria bom porque eu mataria a saudade tanto do meu pai como da Mari que me trata como uma filha. Quando chego em frente de casa, olho para todos os lados como se estivesse fugindo da rota, saio do carro e entro em casa. Fico surpresa ao ver ela tão silenciosa, não que eu estivesse esperando uma festa surpresa né mas é estranho a casa estar em total silêncio. Vou pra cozinha começo a comer algumas panquecas de frango que estavam em cima da bancada quentinha quando alguém grita e fazendo ficar assustada.

Jade:  PEGA EM FLAGRANTE. - faz uma arma com a mão.

Let: Coloca as mãos aonde eu possa ver e se afaste da cena do crime.- diz com um semblante rígido.

Helo: Eu sou a Helo, comando um morro e sou a maior ladra de panquecas. Nunca me pegaram viva.-  dou um sorriso debochado e saio correndo da cozinha com as panquecas  na mão.

Let: Não a deixem fugir, chama reforço tenente Jade.- corre  atrás de mim.

Jade: Eu sou o reforço, Baby.- diz sorridente.

Me jogo no sofá e elas se sentam ao meu lado com um prato de brigadeiro de panela e salgados. Colocamos tudo na mesinha da sala e nos abraçamos o mais forte possível. Que saudades dessas malditas.

Helo: Era disso que eu precisava. - falo sobre o abraço.

Let: esse morro fica terrível sem você. - balança a cabeça de forma negativa.

Jade: Sem mencionar as coisas que aconteceram sem você aqui que nem você imagina.- diz feliz com uma mistura de tristeza.

Helo: Me contem tudo.- digo curiosa.

Let: Eu começo - faço um sinal que ela continue. - meu irmão matou a Sarah e agora vive drogado, você nem imagina o quanto ele tem passado vergonha.- diz com a voz embargada.

Amor e ÓdioWhere stories live. Discover now