∞ Capítulo 04 -Shawn ∞

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Estava passando por umas ruas indo em direção à casa do Lohan, aonde vi Riley conversando com o mesmo cabeludo da loja de disco,na porta da casa dela , eu acho. Essa garota vai estar em todos os lugares que eu for?

Avistei Lilly e Lohan, estavam ao lado de um Opala preto, o meu carro.

— O filho da puta, quando pegar meu carro me avisa. — digo pegando as chaves que Lohan arremessou para mim.

— Foi mal cara, meu carro tinha estragado.

— E consertou o seu? — pergunto conferindo se meu carro estava da mesmo jeito que deixei.

— Sim, peguei ele agora a pouco.

— Até que essa lata velha serviu para alguma coisa. — Lilly diz dando um gole em seu café.

— Quando precisarem dele, me falem.

— Vai sair mais tarde? — Lohan pergunta ignorando meu comentário.

— Polly quer que eu vá na casa dela, acho que você sabe pra que.

Lilly revira os olhos e abraça o namorado dela.

— Cuida da minha amiga. — ela diz.

— Lilly, eu não sou o pai dela para cuidar dela. Ela tem 17 anos, sabe se virar sozinha, ou deveria. — entro no carro.

Com a Lilly foi para dentro da casa, chamei o Lohan e ele ficou na altura da janela do passageiro.

— O que foi?

— Aquela ruiva, mora ali? — aponto para a Riley que ainda conversava com o cabeludo.

— Sei lá, não costumo a ver ela aqui. Ela é meio desajeitada. Conhece?

— Não... — ligo o carro. — Até amanhã.

Saí com o carro e quando passei pelos dois, olhei diretamente para eles, quem aparentemente notou que eu olhava para eles, foi a Riley. Ela fez uma cara nada boa para mim e continuou a conversar com o garoto.
Queria sair do carro e atrapalhar eles novamente, como fiz na loja, mas ela iria achar bom — afinal que garota não gosta de atenção de dois homens ao mesmo tempo? — ,fora que seria engraçado ver ele todo embolado na frente dela, novamente.
Será que ela estaria nervosa comigo por que a deixei na loja de discos? Ou talvez ela só me acharia mais babaca que já sou, ela não sera a primeira garota a achar isso, foda-se isso também, bom que não conversariamos mais.

No dia seguinte, foi a mesma merda de corrida matinal, iria ter que me apressar para não chegar atrasado no colégio. Acho que vi meu pai na cozinha, mas depois converso com ele, se ele estiver aqui mais tarde. Peguei minha camisa xadrez e fui para meu carro.
Mal via a hora que ir para Chicago, fazer faculdade o mais longe possível do Canadá, por mais que eu não gosto muito dos americanos, mal esperava passar mais essa merda de ano e ir para os Estados unidos.

Quando cheguei e comprei meu café da manhã, vi que estava quase 15 minutos adiantado e não atrasado como é do meu costume. Que merda.

O pessoal que eu conheço somente iria chegar faltando ,no máximo, 5 minutos para começar as aulas. Ótimo, não iria fazer merda nenhuma. Enquanto passava pelos corredores vi que Riley estava guardando os livros e vendo qual seria o horário atual. Nunca notei que nossos armários eram próximos, na verdade, nunca notei as garotas do colégio — com excessão aquelas que se ofereciam a mim.

Fiquei no armário ao lado, para que quando ela fechasse o armário visse que estava ao seu lado. Esperava que ela me xingasse ou algo do tipo, mas ela agiu normal.

— Olá, estranho. — ela vai caminhando e eu resolvo segui-la, somente para irritá-la.

— Por que fica me chamando de estranho?

∞ Feel Something ∞ Where stories live. Discover now