∞ Capítulo 29 - Riley and Shawn ∞

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— Conhece ela?

— Claro que não.

— Pareceu que conhecia, pela sua expressão.

— O que conversaram?

— Ela somente me perguntou se eu conhecia o Troy e aonde ele estava.

— Hum...

— Que digna honra você deixaria de fazer educação física, perdendo oportunidade de ver meninas usarem shorts justos?

— Não é nada. Estou com ressaca.

Paro de pintar e olho com uma expressão nada boa para ele, Shawn começa a rir e tomba a cabeça para trás.

— Não sei o motivo da graça. — reviro os olhos.

— Eu não vejo graça nas coisas.

— Sério?

— Em quase nada. — Shawn dá de ombros e sua visão se concentra em nada.

— Vai me fazer companhia? — pergunto.

— Han?

— Vai me fazer companhia? — pergunto novamente.

— Não. Tchau.

Shawn se retira da sala de artes e então eu começo a rir. Chamo ele novamente e ele retorna a sala. Sorrindo pra mim e se aproxima e me abraça.

— Vai me pintar pelado se eu ficar aqui? — ele me abraça e eu sorrio.

— Mas eu nunca nem te vi pelado.

— Não seja por isso.

— Shawn! — fico vermelha.

— Brincadeira. — ele me dá um selinho e senta a minha frente.

(...)

Shawn ficou comigo durante aproximadamente meia hora e depois foi embora, promentendo me mandar mensagens.
Como havia acabado meu trabalho, iniciei uma pintura individual. Havia várias flores mas ainda assim transmitia uma certa tristeza com um pouco de esperança.

— Droga... — murmuro — Por que me sinto assim?

Analiso o papel mais uma vez antes de jogá-lo fora. Eu sentia que transmiti toda minha emoção para o papel, mas ele saiu de forma inesperada e... Não sei dizer.
Recebo uma ligação nada desejável do hospital aonde minha mãe trabalha. A notícia trouxe medo ao meu coração e tive que sair as pressas de lá, não havia dado se quer tempo para me organizar.

Saio correndo pelos corredores e quando abro a porta central, dou de frente com o Shawn, por sorte não caí.

— Riley... O que foi?

— E-eu não sei... Minha... Eu tenho que ir. — puxo minha mochila e saio correndo.

Assim que destravo meu carro, jogo minha mochila no banco de trás e vou saindo em alta velocidade, rumo ao hospital.
Mal estaciono o meu carro e entro correndo no hospital, em busca da minha mãe.

— Aonde está minha mãe? Como ela está? Aonde ela está? — grito.

— Sua mãe está em cirurgia.

— Foi grave?

— Ainda não temos o estado de saúde dela.

∞ Feel Something ∞ Where stories live. Discover now