Capítulo Quarenta e Cinco

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Capitulo Quarenta e Cinco

Nota da Autora:
" História entrando em reta final. Demorei para postar porque troquei de emprego essa semana e ficou uma correria! Espero que gostem. Chegamos à 1K em menos de duas semanas de história. Vocês são um máximo! Boa leitura."

Serena

Eu estava com os nervos à flor da pele, depois de todo esse tempo, de tudo que aconteceu, eu reencontraria Patrick. Mal sabia eu qual seria nossas reações ao nos vermos.
Levei Cecília ao banheiro e procurei ocupar-me com ela, até que Richard pudesse chegar.
Brinquei de mamãe e filhinha, pega pega pelo salão do café que estava fechado, fiz um suco de laranja pra ela e quando estava terminando de bater o suco, Richard entrou, sozinho.
Estranhei.
- Cadê ele?
- Entrando. - ele responde indo até Cecília. - Você é linda.
- Você também. - ela respondeu.
Meu coração acelerou, assim que o vi passar pela porta principal apoiado em uma bengala.
E então, os nossos olhos se encontraram, e foi como se tudo estivesse parado ao nosso redor.
Fiquei séria, ele abriu um pequeno sorriso.
- Oi. - ele diz ao chegar perto de mim.
- Olá. - respondi cruzando os braços.
Ele estava tão confuso quanto eu, ambos não sabiam o que falar naquele momento. Richard levou Cecilia para brincar e nos deixou ali, à sós.
E então, depois de quase um minuto em silêncio, ele com os olhos cheios de lágrimas me puxou para um abraço forte, e foi neste abraço, que eu comecei a chorar.
- Me perdoe por ter a expulsado da minha casa. - ele diz ao meu ouvido, eu me afasto.
- No seu lugar eu faria a mesma coisa. - respondi.
- Estou sentindo muito sua falta! Você não tem noção. - ele diz secando uma lágrima. - Falta do teu sorriso, do teu modo de pensar, de agir. Estou feliz por ter escutado seu coração e não ter publicado aquela maldita matéria. E orgulhoso de você por ter aberto um lugar tão confortável quanto esse. - olhou em volta.
- Obrigada. Quero crescer ainda mais na vida, porém, fazendo e plantando o bem. Não nasci pra ser ruim, para destruir a vida das pessoas Patrick. Na verdade, às pessoas que destroem a minha. - forço um sorriso.
- Eu te entendo perfeitamente. - ele toca meu ombro.
- Mamãe, mamãe. Quero mais suco! - Cecília aparece no salão saltitante.
- Mamãe? - Patrick arqueia a sobrancelha.
- Sim. - dou um sorriso fraco. - Eu a adotei e por incrível que pareça, ela se chama Cecília.
- Então eu sou avô? - brincou animado.
- Avô?
- Claro! Você é como uma filha pra mim, querida.
Eu sorri. Estava feliz por tê-lo de volta.
- Então sim, você é avô. - o abracei e fui preparar o suco para Cecília.

Paixão SublinhadaWhere stories live. Discover now