11.

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Diana

Eu sempre achei uma tremenda baboseira esse lance de algumas pessoas dizerem que fazem amor e não sexo. Só agora vim descobrir e entender que sim, existe uma grande diferença entre fazer sexo e fazer amor, mas claro que também tudo é uma questão de ponto de vista, cada um enxerga uma determinada questão com o próprio olhar do mundo a partir dos conhecimentos adquiridos das experiências intensamente vividas. Agora vejo que, para mim, fazer sexo é uma prática inteiramente superficial em que as pessoas envolvidas desejam somente alcançar o prazer físico, já fazer amor é expressar os sentimentos interiores numa relação íntima recheada de segurança, confiança e carinho. Por muito tempo eu fiz sexo de maneira desmedida e nunca conseguia me satisfazer. Eu sempre queria transar mais e mais de preferência com pessoas desconhecidas e nunca com uma mesma parceira. É, eu enjoava do corpo da pessoa e sempre da mesma forma de fazer sexo depois que toda a criatividade e a expectativa inicial acabavam e só fui entender que eu usava o acoplamento carnal para suprir uma carência afetiva quando comecei a fazer terapia com Alexia e me apaixonei por Gwen, antes disso eu não tinha limites e queria sempre mais sexo com novas pessoas. Agora me sinto totalmente satisfeita e não desejo fazer amor com mais ninguém além da minha ruiva gostosa pra caralho, e não é só por causa de toda fartura com a qual Deus a abençoou, não, não mesmo, mas sim porque ela também é a responsável e dona de toda energia benéfica e primorosa que circula em meu ser, desde o meu cerne até cada minúscula célula do meu corpo físico. O amor que sinto por Gwen me preenche e eu tenho certeza absoluta que jamais vou me cansar de sua silhueta baixa de curvas exacerbadas, muito menos da maneira que materializamos nosso sentimento. Vou continuar amando cada pinta, ressaltar as qualidades, compreender as imperfeições e sempre vou sentir vontade de experimentar os lábios dela, porque o amor é como um jardim que precisa ser bem cuidado e regado todos os dias para não morrer, e assim nos conceder naturalmente sempre um cheiro, um sabor e uma sensação diferentes incessantemente... Porque mesmo depois de consumarmos nosso amor na expressão física de nossos sentimentos, continuaremos fazendo amor no silêncio de nossas respirações ofegantes, nos diálogos profundos, conversas cotidianas, nos sorrisos dispensados uma a outra e ao universo porque quando você ama tudo ao redor ganha novas cores, as paisagens parecem mais bonitas, e as dificuldades menos amargas, no simples estar na companhia trocando olhares intensos, um café da manhã na cama, um abraço amigo num momento desesperador, um conselho na aflição, e dar as mãos em direção de um mesmo caminho ainda que de gostos, preferências e objetivos distintos pois o respeito prevalece. Existe inúmeras maneiras de se fazer amor e exatamente por isso ele vem de uma fonte que nunca seca e está bem molhada agora. Sorrio mentalmente comparando minha própria intimidade deveras lubrificada e com certeza a de Gwen também está assim.

Não nego que achava que amava April até conhecer Gwen e todo sentimento que ela despertou em mim com sua maneira de ser autêntica, genuína, espontânea, sincera, honesta, empata e altruísta, além de sua amizade incondicional e uma beleza física de parar o quarteirão literalmente, e perceber que também há uma grande diferença entre paixão e amor. O que eu sentia por April não era um sentimento saudável pois me fazia mais mal do que bem e eu não posso mais fugir do clichê dos romances clássicos... É a mais pura verdade que o amor nos liberta e nos transforma no melhor que podemos ser e não ao contrário como muitas pessoas acreditam e exatamente por conta dessa ideia deturpada dele elas sofrem achando que ele inevitavelmente vem acompanhado de dor, porém não é assim, o amor nos faz enfrentar a dor, superá-la, aprender com ela e não necessariamente a traz. Hoje posso dizer que estou feliz de estar ao lado de alguém como Gwen que veio para acrescentar, somar, engrandecer e agregar e não diminuir ou trazer mais problemas do que já tenho, mas sim vencermos os nossos juntas porque qualquer relacionamento seja ele de amizade, familiar ou emocional precisa haver reciprocidade para ir adiante. Quando um dá menos e outro mais a corda arrebenta e é assim que pessoas se afastam, deixam de se procurarem e consequentemente desistem. O egoísmo separa pessoas e o companheirismo fortalece uniões.

Enquanto reflito não paro de esfregar meu corpo formigando e fervendo no de Gwen com uma certa urgência de sentir sua pele intensamente, beijo a boca dela com um tesão acumulado e ela arfa entre meus lábios.

Nosso amor é embalado por uma canção romântica que coincidentemente toca no rádio, embora agora eu acredite que nada acontece por acaso.

Minhas mãos resvalam por suas curvas cheias de uma pele macia, cheirosa e pintada como uma obra artística em um quadro branco. Meus dedos percorrem cada detalhe de suas inúmeras tatuagens repletas de significados para ela, beijo até mesmo seus piercings nas orelhas, e alguns no rosto incluindo o nariz e a boca, e desço para seu pescoço onde faço questão de deixar marcas de chupões e mordidas. Dou linguadas em seu ouvido, mordisco o lóbulo e a sinto tremer debaixo de mim só com isso. Faço o mesmo na outra orelha. Eu avisei pra ela que iria chupar cada pedacinho do seu ser e não vou frustrar. Puxo sua camisa enquanto sugo seu queixo, mordiscando-o, e os botões arrebentam, não me importo, estou ensandecida e ela também deixa óbvio que quer se saciar.

Gwen não está usando sutiã e isto estava meio claro para mim por conta do formato dos seus seios fartos na camisa e os visíveis mamilos tesos. Arfo só de visualizá-los. Ambos os mamilos têm piercings e também há um em seu umbigo, porém deste eu já sabia da existência. Começo beijando sua pele exposta até o cós de sua calcinha minúscula. Como essa mulher consegue ser tão sexy e gostosa pra caralho? Dou lambidas em seu umbigo e ela solta um palavrão se arrepiando completamente com o contato da minha língua quente em sua pele levemente gelada pela euforia, puxando meu cabelo como resposta. É inevitável ambas soltarmos um sorrisinho divertido. Nós duas mudamos muito nesse meio tempo de separação e distância. Enquanto me tornei mais emotiva, Gwen se tornou mais ousada. Uma bela combinação de novos fatores. Volto com a boca para seus apetitosos seios e me lambuzo neles arrancando gemidos cada vez mais altos de sua garganta, pela boca aberta de excitação, que reveza entre uma mordida nos próprios lábios e outra para se conter ou apenas extravasar seu imenso prazer. Gwen deixa claro que desejou isso tanto quanto eu, então depois de mamar em seus bicos úmidos pela minha saliva e um pouco de suor, por um longo período de prazer, enquanto a minha mão satisfazia o outro solitário, subo com minha boca e a beijo mais uma vez. Depois desço novamente finalmente com direção a sua boceta. Não estou me aguentando mais. Preciso sentir o gosto dela o quanto antes de eu enlouquecer de vez. Nem perco tempo confirmando com os dedos se está pronta para mim ou não. Apenas tiro sua calcinha com uma puxada grosseira. Analiso sua boceta por um instante massageando-a levemente e sem pensar duas vezes caio de boca, engolindo seu clitóris junto com o piercing que há nele totalmente banhado na lubrificação inicial. Até mesmo o do períneo recebe minha língua enquanto seguro forte em suas coxas abrindo bem suas pernas para me dar total e fácil acesso a sua fenda.

Quando a questão é flexibilidade, Gwen não tem nenhum problema porque ela pratica ioga, então logo suas pernas estão em cima dos meus ombros e eu estou com a língua rija penetrando o interior de sua vagina rosada num vai e vem interminável e torturante. Volto a chupar seu clitóris já vermelho e inchado de tesão e ela não resiste em dar uma profunda gozada na minha boca. Lambo cada gota de seu orgasmo e seu corpo espasma violentamente entre gemidos altos e intensos. Ela tenta impedir que eu continue lambendo-a por causa da dor que a sensibilidade causa depois do gozo, mas não permito, e ela volta a gozar mais uma vez. Mordo os dois lados de sua coxa próximo a virilha e ela grita de prazer. Sou puxada agressivamente pelo pescoço e ela me beija de maneira ávida experimentando seu próprio gosto na minha boca e eu tenho certeza que essa noite vai ser pequena pra tanta energia sexual.

O Amor Na Balança ( Sáfico) Where stories live. Discover now