32 - O baile

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Os meses se passaram e muita coisa aconteceu tanto no castelo do Rei Âmis quanto na mansão da Condessa Alessa. 

Enquanto Afonso fazia companhia à enferma amiga, que veio há falecer um tempo depois. No castelo a realidade era de festa para uns e de desespero para outras. E o dia da festa chegou!

Vários nobres foram convidados; reis e rainhas, duques, marqueses, condes, viscondes e barões. Bem como alguns Aristocratas e homens ricos da região. E por que não mais algumas moças para embelezar a festa?

E é claro... Os candidatos a genro do rei! Entre eles estava o príncipe Elliot, filho do falecido rei Humberto, melhor amigo do rei Âmis. Vários não puderam comparecer a festa, incluindo Afonso que um mês antes da festa, a sua amiga veio a falecer.

Conforme o criado que se encontrava na porta principal, anunciava a chegada de cada convidado, o casal real os recebia pessoalmente com muita animação.

Quando o príncipe Elliot e sua irmã Alíria foram anunciados, o Rei Âmis se emocionou ao ver o jovem entrar. 

Este, ele não foi visitar pessoalmente, pois para o rei, era doloroso não encontrar o seu melhor amigo em seu castelo. Apenas enviou uma carta a sua mãe explicando o real motivo do baile e mais tarde um convite formal.

— Elliot! Como você cresceu.

— Majestade. — Ele e sua irmã cumprimentaram o Rei e em seguida a Rainha Louise.

— E esta quem é?

— Minha irmã casula. Eu a trouxe para que se divirta um pouco.

— Seja bem vida minha filha.

A menina sorrio. — Estamos muito felizes por temos sido convidados majestade. — Disse Alíria.

A rainha também os cumprimentou.

— Sejam bem vindos.

Alíria pegou das mãos do seu criado, uma pequena caixa decorada. — Tenho um presente para o príncipe, em nome de minha família. Eu espero que seja do seu agrado majestade.

A rainha recebeu o presente.

— Obrigada. — Enquanto abria perguntou: — E sua mãe, como ela está? Por que não tem vindo mais aqui?

Elliot respondeu. — Desde que o meu irmão mais velho assumiu o trono, ela virou a sua conselheira pessoal e não o deixa fazer nada sem a sua aprovação.

Todos riram do que a jovem falou.

O presente se tratava de uma manta para a criança. Louise achou linda e tornou a agradecer. 

— Diga a sua mãe que eu fiquei feliz com o presente. Obrigada.

Do outro lado do salão, as princesas estavam reunidas só observando os convidados.

— Eu não gostei de nenhum!

— Lira! Não é você que tem que gostar, somos nós! — Brígida como sempre retrucava tudo o que dizia sua irmã mais nova.

— Eu também vou dançar, então eu posso dizer se gosto ou não!

— Briguem menos e pensem mais, meninas! — Falou Miray.

Brígida prontamente perguntou. — E você, conseguiu pensar em algo?

— Sim.

— Em quê?!

O Fabricante de Bonecas (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora