Noite sangrenta

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Harry

O ar frio da floresta acariciava meu focinho, fazia os pelos de Dolohov se arrepiarem, enquanto os meus era devido a adrenalina que corria pelas minhas veias, a excitação pela perseguição. Tudo isso trouxe meu treinamento como sombra átona e as palavras do meu professor a minha mente.


Essa noite estou diante de crianças, imaturas e ingênuas, coisas que odeio profundamente, isso torna todos vocês fracos, mas vou treinar você até que esgotem todas as suas forças, vou transformá-los em homens e mulheres capazes do inimaginável. Aquele outro grupinho que o ministério é responsável, não chega aos pés que nós somos, eles podem ser os espiões de grande requinte, mas nós somos piores. Essa noite vocês entenderam o que é ser uma Sombra, o que significa ser uma Sombra. Por milhares de anos, na natureza existe apenas um ser que é temido por todos, o predador. Não falo de um animal, do homem... Quero dizer o predador, não importa quem seja, mas o que ele é. A sombra da morte que caminha entre nós, as criaturas que levam o terror por onde caminham, deixando um rastro de desespero e angústia, pois todos são suas vítimas. Esses somos nós, as sombras, os predadores, os monstros.

O discurso continuou noite a dentro, junto com demonstrações sangrentas. Mas hoje eu colocaria em prática os ensinamentos do meu professor, eu sentia o cheiro de desespero que Rosier emanava, a excitação de Dolohov, o medo dos animais da floresta fugindo do novo predador. Rosier deixou armadilhas mágicas, perigosas e fatais, que desviei facilmente, a floresta passa por mim rapidamente, enquanto corria atrás da minha presa.

Eu farejava o ar entregue aos instintos, meu corpo vibrava e iniciei a verdadeira caçada, indiquei o caminho que Dolohov deveria ir  e contornei Rosier aparecendo na sua frente rosnando

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Eu farejava o ar entregue aos instintos, meu corpo vibrava e iniciei a verdadeira caçada, indiquei o caminho que Dolohov deveria ir  e contornei Rosier aparecendo na sua frente rosnando.

- Você acha que pode comigo, Peverell. - Sua voz tremia de medo, mas ele manteve a a postura. - Estou com minha varinha e você só tem os dentes. Estupore.

O feitiço passou por mim sem fazer cócegas e soltei um bufo que era uma risada debochada, pude avistar Dolohov atrás de nossa presa, mas longe demais para um ataque, comecei a dar passos na direção de Rosier e ele prontamente começou a se afastar.

- Saia de perto de mim.

Ele caiu sentado no chão, o cheiro do medo inpestiava o ar, atiçando meus instintos.

- Vamos me matar pelo que eu fiz com  aqueles seus dois seguidores? Por que eu tirei a virgindade deles? Por que eu fiz isso antes de você?

- Vamos me matar pelo que eu fiz com  aqueles seus dois seguidores? Por que eu tirei a virgindade deles? Por que eu fiz isso antes de você?

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Eu rosnei para ele raivoso... Ansiosos querendo arrancar a sua cabeça, mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, vi outro lobo chocando-se comigo, era um dos irmãos Carrow. Voei alguns metros e atingi o chão, para depois levantar e partir para cima de Carrow.

Lutava com Carrow e Dolohov com Rosier, claro que era quase ofensivo a falta de treinamento que nossos oponentes tinham, quando comparada a nossa e rapidamente tínhamos dois garotos bem machucados encostados em uma árvore, obviamente cansados

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Lutava com Carrow e Dolohov com Rosier, claro que era quase ofensivo a falta de treinamento que nossos oponentes tinham, quando comparada a nossa e rapidamente tínhamos dois garotos bem machucados encostados em uma árvore, obviamente cansados. Voltei a forma humana e Dolohov me entregou minha varinha e pedaços de pano que conjurei roupas.

-Vocês até que nos proporcionaram uma caçada satisfatória, porém não estou satisfeito com a dor que estão sentindo, me parece insuficiente. Mesmo você Carrow, que está sofrendo as dores do meu veneno. - Pensei por um minuto. - Partilium.

Rosier começou a dar feitas quase estéticos e agonizantes, sentindo a ardência e queimação do meu veneno, antes de conseguir se recompor.

- Você não vai escapar disso, Peverell, meu pai vai mandar você para Askaban e os dementadores...

- Crucio.

Observei os dois se contorcerem ainda mais e não pude evitar sorrir em satisfação.

- Sabe, você infringiram dor para muitas pessoas, de várias maneiras, acredito que esteja na hora de sentir o mesmo que elas.

Silenciosamente lancei neles um feitiço que faz o antes agressores sentirem a dor de tudo que dizem com suas vítimas, podia ver eles tentarem desencontrar suas nádegas do chão, provavelmente sentindo a dor de de serem violentados, pena que estou apenas vingando Luna em partes, já que Carrow nessa época não colocou suas imundas patas nela. Cheguei perto deles e deixei as unhas do lobo saíram e segurei fortemente seus rostos e os virei para mim, usando uma força mais que necessária para manter o olhar de ambos sobre mim.

- É gostoso se sentir invadido? Aproveitem, por que o resto da tortura de vocês vai ser inteira com essa sensação de estar sendo fodido com força! Sensitive. - Os gritos ficaram mais altos. - impressionante, não é? Esse feitiço normalmente é usado para os parceiros serem mais sensíveis na hora de ter prazer, mas quando é usado para tortura, fica ainda melhor. Semptusembra.

Os gritos continuaram por mais duas horas, precisei reanimar mais de 5 vezes os dois antes de me sentir satisfeito com a resultado.

- O que faremos com eles? - Questionou Dolohov.

- Enviar um aviso para Belatriz. - Mirei minha varinhas nos dois rapazes. - Avadra kedrava.

Em um baque surdo, os dois corpos caíram no chão, ainda de olhos abertos, totalmente sem vida.

- Acredito que você não vai me julgar pelo que eu fiz.

- Você me trouxe por esse motivo. Eles mereciam.

Voltei a me transformar e Dolohov pegou minha varinha e guardou no bolso, uivei chamando os crinos.

- Peverell? O que acontece? - Disse o beta.

- Preciso que parece um ataque animal. - Apontei o focinho para os corpos.

- Faremos melhor, ele será atacado por lobos.

Percebi que atrás dele saiu uma matilha de lobos comuns, era lobos de ligação. Lobos comuns que seguiam um lobisomem, como um animal de estimação e eles assumiram o trabalho de estraçalhar o corpo dos dois, quando a mão de Rosier com o anel de sua família voou para perto de mim eu a peguei e indiquei para que iria embora. Levando a mão de suvenir. Perto da entrada da floresta, em frente ao castelo, soltei a mão no chao e voltei ao normal.

- Eu trouxe a mão de Carrow, com o anel de brasão da família, deixei mais atrás. - Disse Dolohov e lhe dirigi um sorriso.

- Que maravilhoso, vamos, vou aparatar na porta do meu quarto.

Entramos rindo e todos nós fitaram curiosos, Dolohov jogou o colar no colo de Tom, manchando sua roupa com o sangue daquele rato.

Eu estou bastante satisfeito. - Disse Dolohov.

Rosnei para Dolohov e seus olhos ficaram brancos fitarando os dele.

- Você deveria entregar as coisas para as pessoas na mão delas, não jogar, veja, sujou de sangue as vestes de Tom.

- Desculpe, Alfa. Desculpe, Ridlle.

- Onde vocês estavam? - Questionou Tom, levemente irritado.

- Fomos caçar um rato. - Sorri diabolicamente.

Reescrevendo a HistóriaWhere stories live. Discover now