Quem precisa provar ser merecedor, é você.

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Harry.

- Não é necessário dizer quem é o rato, o que fez com Rosier? - Questionou Tom.

- Ratos. Carrow apareceu para ajudar o amigo, pelo menos foram de mãos dadas para o inferno.

A sala entrou em um silêncio sepulcral, Dolohov dava risadinhas enquanto eu esperava a reação dos outros.

- Belatriz vai arrancar a sua cabeça. - Disse Abraxas irônico. - Bem, vai tentar. Vou adorar ver você arrancar a dela.

Os olhos do meu filhote brilharam ansiosos, assim como de toda a alcatéia.

- Você matou eles? - Disse Tom.

- Sim, matei. E deixei os lobos se banquetearem com a carne deles.

- Por que? - Questionou novamente.

Fitei Tom como se ele não estivesse em pleno juízo.

- Ele violou meu filhote, um dos lobos da minha alcatéia, ele ousou ajudar Belatriz a destruir sua sanidade, eles tinham maldade e ganância em seus corações, faria de novo tudo para garantir que eles sofresse ainda mais.

Tom ficou em silêncio, me avaliando. Soltei um rosnado baixo, insultado, pois aquele olhar que eu esperava ver amor, eu via julgamento, dúvida... Ele me pesava e media com seus padrões mentais enquanto meus instintos se revoltam pela afronta e a magia cantar dentro de mim.

- Farei os feitiços de cura amanhã, vamos para a sala de treino.

Abraxas chegou perto de mim e sussurrou baixinho.

- Tem certeza que é bom você gastar magia um dia antes da prova?

- Acredite, meu filhote, isso nem vai fazer falta.

Uma vez dentro da sala de treino ele criou vida diante da minha magia, entendo do que eu precisava, para meus lobos foi criada um entrada de floresta, que eu sabia que seria gigantesca, para que ele se conectar com sua parte lobo. Para os bruxos que queriam se tornar animagos uma bolha anti-som para poderem se concentrar e encontrar seu animal interior. Uma poltrona no canto, o que indicava que Tom iria apenas assistir e um fantoche de lobisomem puro igual a mim.

- Você vai lutar com aquele fantoche? - Questionou Abraxas. - Ele exala magia.

- Sim. Ele é como eu. - Me virei para o grupo. - Cada um pode se dedicar as suas tarefas. Venha Tom.

O guiei até a poltrona e deixei ele sentado com um livro e me virei ao meu desafio, novamente me entregando a transformação, a sala nos levou para um ambiente de flores diferente dos outros era uma floresta escura, com o ar frio e a cada respiração era possivel ver a fumaça a minha frente.

Os olhos do lobo brilharam e senti um feitiço me atingir, mas nada aconteceu, alguns feitiços não me atingem nessa forma e começamos uma briga corporal que chicoteava magia de nossos corpos, feitiços eram lançados e eram repelidos, nesse momentos ...

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Os olhos do lobo brilharam e senti um feitiço me atingir, mas nada aconteceu, alguns feitiços não me atingem nessa forma e começamos uma briga corporal que chicoteava magia de nossos corpos, feitiços eram lançados e eram repelidos, nesse momentos percebi que os olhos de Tom estavam sobre mim, me avaliando. Derrubei o lobo e quando ia matá-lo, ouvi um resmungo de dentro da floresta, um resmungo familiar, toda a minha alcatéia estava aqui, cercando o lobo que me bateu nesse momento de distração e correu um pouco a frente, antes que minha alcatéia atacassem, sejam os humanos ou os bruxos rugi fortemente, um rugido que veio do fundo da minha alma, paralisando todos.

- Ninguém toca nela.

Tom se aproximou, parecendo ciumento, todos me fitaram incertos, me aproximei da loba vendo medo em seus olhos enquanto ela me encarava. Abaixei a cabeça em um cumprimento de respeito e ela se acalmou, tocando sua cabeça na minha.

- Patéra?

- Meu Koutávi, ela não era meu desafio, a situação é.

Caminhei até atrás de uma moita e mordi de leve, apenas o suficiente para levantar o filhote que estava no colo do pai, que também se levantou e puder perceber que era humano, caminhei até a fêmea e coloquei o filhote perto dela. O pai agachou e abraçou o filhote e ficou ao lado da mãe.

- Ela estava defendendo seu filhote, ela não é um agressor. Podem ir.

A sala mudou, voltando ao seu estado original, Tom me fitava incrédulo, os outros também. Voltei a forma humana e restaurei minha roupas.

- Esse é o motivo de você ser um alfa, seu coração é puro.

Mordred vinha em sua forma normal, um grande basilisco. Bem, ele ainda era apenas um filhote, mais ainda sim era um bela cobra de 10 metros. Anabel vinha logo atrás, com o mesmo andar confiante e em sua forma original. Percebi que a situação foram os dois que criaram, a sala respondeu a magia deles.

- Mas isso foi apenas uma demonstração, não um desafio, com o objetivo de mostrar como seu coração é. O fato de você ter matado não te torna mal. Mas a verdadeira prova não é para você, Mestre.

- Como?

- Patéra, quem precisa ser testado é seu companheiro, ele precisa se mostrar digno.

Ambos meus familiares se viraram para Tom, que ficou levemente tenso, porém empinou seu nariz arrogantemente.

- Só pelo fato da família dele ter nome? Ele ser herdeiro de grande poder? Só...

Quando Mordred avançou para ele todos prenderam a respiração, atordoados.

- Lembre-se do que eu falei na sala, deixe seu orgulho de lado, Harry pode ser um lobo, mas a fera aqui é você!

- Vão dormir! Harry tem um prova importante amanhã, ele precisa descansar.

- Mordred pediu para todos irem dormir, pois amanhã é a primeira prova do torneio.

- Mas... Harry... - Começou Fenrir.

- Obedecem.

Quando todos saíram, deixando uma atmosfera tensa para trás, Mordred voltou a ser um piton e Anabel como o pastor belga.

- Qual foi o motivo disso?  Essa cena e a acusação contra Tom?

- Mestre, ele pode ser humano, ter sentimentos e ser vítima do que aconteceu com ele, mas em seu coração ele tem todas as características que o Lorde das Trevas tinha. Ele precisa escolher deixar isso de lado, por você. Como eu disse a ele, a fera nessa história não é você.

Narrador

Longe dali, Tom se torturava com as palavras ditas pelo familiares de seu companheiro, pois eram verdade, cada uma delas, quem precisa provar alguma coisa, era ele.

Reescrevendo a HistóriaWhere stories live. Discover now