Reescrevendo a História

Enlance

Harry.

Ainda pressionando Tom na parede de forma despreocupada desci meus beijos para seu pescoço e apertei seu quadril, deixando minhas unhas crescerem arranhando-o, em resposta, Tom arfou alto, de maneira mais sensível e luxuriosa do que antes, com muito mais necessidade e desejo.

- H-Harry... A-ah.

Senti seu corpo arrepiar pelo meu toque e percebi que essa sensibilidade era devido ao vínculo cantando em seus ouvidos, pois ele também cantarolava no meu, incentivando-o a permitir o enlance e sabia que esse fogo logo iria me queimar, me descontrolando.

- Você vai ficar mais sensível por causa da nossa ligação, o desejo vai aumentar, mas eu quero que você se concentre em mim, não no laço cantando em seus ouvidos. - Disse olhando em seus olhos.

- Independente do laço, eu quero você, sempre quis e sempre vou querer.

Nos beijamos novamente, enquanto ainda o pressionava na parede, deixando minhas mãos dançam por seu corpo, ávidas por contato, provocando-o, descobrindo quais toques o fariam delirar, se entregar para mim. Suas mãos foram primeiro para meus cabelos, puxando-os para trás, separando nossas bocas, dando livre acesso ao meu pescoço, em um ato carinhoso e totalmente pecaminoso, Tom distribuiu beijos e leves mordidas, enquanto seu outro braço me circulava a cintura com força, possessivamente, trazendo-me para mais perto. Minhas mãos antes em seus quadris agora arranhavam suas costas, nesse tempo eu suspirava por seus toques, deleitando a forma que minha pele queimava onde a sua me tocava. O levei até minha cama jogando Tom lá e subi sobre ele voltando a beijá-lo.

Tom por sua vez não se fez de tímido e logo colocou-se a tentar tirar minha blusa, se atrapalhando com os botões em sua pressa e logo ficando impaciente, mas me surpreendendo, ele puxa a camisa estourando os botões, depois rasga o que ainda está em meu corpo, ao invés de usar magia. Tom parou por um momento fitando meu corpo com profunda admiração e desejo, aquela visão foi uma ligação direta para meu membro e dirigi minhas mãos para a sua camisa com a intenção de rasgá-la para longe do seu corpo, mas ao ver a olhar de confusão de Tom e suas mãos tocarem um local específico e bem conhecido no meu corpo eu travei. - Merda, eu esqueci de colocar o glamour que esconde minhas cicatrizes. Se ele perguntar como vou explicar as cicatrizes que tenho por enfrentar seu eu do futuro e meu treino para poder enfrentá-lo. - Tentei puxar se olhar para mim, porém a tentativa só piorou a situação, a cicatriz da presa de basilisco ficou bem visível.

- Como você conseguiu...

- Por favor não, não estou pronto para falar disso. Não agora, nesse momento, só quero você. Sentir você e todo seu corpo, amar você.

Parecendo deixar de lado no momento, Tom segurou meu braço e beijou sobre a cicatriz, que me causou um sensação estranha, mas ainda sim aconchegante, suas mãos acariciaram minhas cicatrizes calmamente quando sua boca voltou a minha. A princípio os beijos voltaram calmos e assim continuariam por pouco tem, logo o calor começou a nos dominar novamente e minhas unhas apareceram.

- Se estiver machucando, avise meu amor.

Em um rompante Tom nos virou, ficando por cima e me beijando com fervor e começou a tirar a própria calça, olhando fixamente para mim, subi minhas mãos por suas coxas quando finalmente ficaram expostas, olhando fixamente em seus olhos, sentindo como seu corpo ia esquentando a cada toque, onde suas mãos me tocavam era como se fogo estivesse alastrando-se, deixando meu controle por um fio.

Em poucos minutos estávamos desnudos e Tom se contorcia em baixo de mim enquanto eu o preparava e chupava seu membro.

-Harry... Eu quero...

Parei de lhe chupar, mas continuei masturbando-o para ouvir o que ele queria.

- O que amor? Diz pra mim o que você quer.

Ele abriu a boca algumas vezes, claramente tentando encontrar a sua voz.

- Você... Eu quero você.

Com um sorriso, o puxei pelas pernas e beijei sua boca.

-Com um pedido desse, nessa voz sedutora como posso negar?

Direcionei meu próprio membro a muito esquecido até sua entrada, no nesse momento percebi o quão dolorida estava a minha ereção antes de empurrar devagar dentro do corpo quente de Tom.

-Começa. Vai rápido.

-Calma, amor.  Temos tempo.

Sentia seu corpo me apertar e logo Tom me abraçou pelos ombros com uma força que eu não conhecia, fincou suas unhas nas minhas costas e gemeu no meu ouvido.

- Vai.

Quando percebi, éramos uma mistura de gemidos, suor, calor e fogo. Nosso corpos se tocavam e eu sentia cada vez mais calor e mais desejo, Tom não era diferente. Começamos a sussurrar em parsel, sem ao menos perceber, devido a intensidade do que sentíamos.

-Amor, eu vou...

Tentei avisar Tom, mas não tive tempo, ele trancou suas pernas no meu quadril e chegamos ao ápice juntos, em grunidos e acredito ter rosnado. Deitei ao seu lado ofegante e o abracei.

- Isso foi... - Sussurrou ele, se atrapalhando com as palavras.

- Maravilhoso.

Sorri para ele e beijei sua testa.

- Harry, eu amo você, quero você por toda minha vida e além dela... Você aceita se casar comigo?