A primeira prova

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Harry

Fui até o grande salão e me sentei para tomar café, tremendo levemente e com minha magia osilando instável.

- Patéra? - Questionou Abraxas do meu lado, sentindo sua magia responder a minha.

- Koutávi, está tudo bem. Eu tive uma discussão com Tom. Mas tudo vai ficar bem.

Meus familiares estavam em baixo de a mesa deitados, tensos igual a mim.

- Eu preciso comer, afinal, as 14h será a primeira prova.

Na verdade eu precisava desesperadamente era mudar de assunto, eu precisava me concentrar e isso poderia resultar em ferimentos ao enfrentar o dragão.

- Senhor Peverell.

Me virei para ver Igor Karcaroff me encarando e com um sorriso... Não sei dizer.

- Posso ajudá-lo?

- O diretor e os jurados do troneio estão chamando os campeões para um café da manhã especial e discutir sobre a primeira prova.

- Claro, se puder me acompanhar. Abraxas, avise os outros. - Dei um beijo em sua testa. - Não se preocupe Koutávi. Eu vou ficar bem. - Me aproximei de seu ouvido. - Agora é o sorteio dos dragões. Avise a alcatéia, diga que vou sumir por um tempo.

Enquanto caminhavámos percebi que Karcaroff me fitava intrigado.

- Você é bem íntimo do Senhor Malfoy?

- Sim, temos uma relação bem próxima.

- São namorados?

- Interessado?

- Claro que não.

- Minha vida pessoal não lhe diz respeito, Karcaroff. Sugiro que se limite aos assuntos que dizem respeito a você e apenas isso. Vamos para a sala de reuniões, não quero me atrasar.

Com um silêncio sufocante, para Karcaroff obviamente, percorremos todo o caminho até a sala do diretor, onde a outra campeã esperava para receber as instruções.

- Agora que estamos todos reunidos, vamos aos fatos, para melhor segurança e preparo os organizadores do torneio escolheram dar a vocês 3 horas para poder criar estratégias para passar pela prova. Mas não seremos muito específicos.

Soltei uma leve risadinha.

- Algum problema Senhor Peverell?

- Não Ministro, apenas estudei sobre o torneio quando fui jogado, digo, escolhido para ser o campeão de Hogwarts. Nossa primeira tarefa será enfrentar uma criatura de grande porte, imolizando-a ou distraindo-a, estou correto?

- Sim, meus parabéns, Senhor Peverell. Vejo que está empenhado em ganhar.

- É apenas umas questão de sobrevivência, Senhor. Gosto de conhecer o que vou enfrentar.

Com um sorriso satisfeito o ministro continuou dando suas instruções de segurança, mas deixou para revelar qual o animal e qual seria nossa missão apenas na hora da prova, depois tive que enfrentar uma entrevista estressante e cansativa antes de voltar para meu dormitório e encarar toda minha alcatéia preocupada.

- Vejo que estão preocupados, o que aconteceu?

- Além de você sumir por quatro horas? - Disse Fenrir. - Sua magia estava tão agitada que mexeu com os lobos, você vai enfrentar um dragão daqui três horas e não encontramos nada para ajudar você!

- Ele está na TPL? - Disse e me sentei na poltrona e pedi um uísque de fogo para a mesinha de centro. - A única coisa que preciso é saber se descobriram as espécies dos dragões, meus informantes foram limitados nesse sentido, não tive sorte para colocar alguém na departamento de criaturas mágicas para maiores detalhes.

- Claro que consegui, Alfa. - Disse Rodolfo Lestrange.  - Eles pegaram dois dragões de periculosidade média e um muito... Peculiar. Um focinho curto sueco e um verde galês são até, fácies de lidar, principalmente o galês, ele prefere se esconder do que lutar, mas defende sua ninhada ferozmente, tem um ponto cego logo abaixo de sua cabeça e asas sensíveis, sentem muita dor nessa área. O focinho curto é estressado e dispara bolas de fogo constantemente, mas tem um número limitado de tiros, 30 ou 40 dependendo se é macho ou fêmea.

Rodolfo parou por um minuto.

- E o último? Que você está enrolando para falar?

- O Rabo-Córneo Húngaro. Um espécime volátil, inteligente e extremamente agressivo.

- Mortal provavelmente está incluso nessa descrição. - Disse Abraxas.

- De fato. - Disse Fenrir. - O melhor é o alfa estudar os pontos fracos dos dragões e torcer para não precisar enfrentar o Rabo-Córneo Húngaro.

Fechei os olhos e bebi outro gole de whisky, com a sorte que está me acompanhando nesse momento, já sei qual deles será meu adversário. Pouco tempo depois de estudar sobre as fraquezas e dormir rapidamente me preparei para a primeira prova, uma vez dentro da tenda dos campeões aguardei o ministro vir dar a notícia de como iremos passar pela primeira prova.

- Campeões, venham aqui.

O ministro segurava um pequeno saco que cheirava a calor, fogo e escamas, possivelmente era algo dos dragões. Quando o primeiro campeão, no caso Karcaroff, puxou sua mão de dentro do saco uma miniatura de um dragão apareceu e cuspiu fogo, muito irritado. Os dois campeões, digo sortudos pegaram o verde galês e o focinho curto, restando o infame Rabo-Córneo para meu completo deleite.

A miniatura revoltada rugiu para mim, abanou ferozmente sua cauda cheia de espinhos e tentou morder meu dedos, o pequenos abusado

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A miniatura revoltada rugiu para mim, abanou ferozmente sua cauda cheia de espinhos e tentou morder meu dedos, o pequenos abusado.

- Cada uma dessas miniaturas representam um dragão de verdade, cada um deles está incumbido de proteger um ovo de ouro, sua missão é simples, pegar o ovo. Ao qual não poderam seguir para a próxima prova, pois dentro do ovo tem uma pista que lhes ajudará na prova seguinte.

- Vocês serão julgados pela criatividade nos feitiços, dificuldade dos dragões e o tempo até pegar o ovo, esses pontos serão necessários para a última prova. - Disse o Diretor. - Boa sorte competidores, Karcaroff, quando ouvir o canhão pode se dirigir a arena.

Alguns segundos o tiro do canhão foi ouvido e Karcaroff se dirigiu até a arena, esper sua vez de enfrentar um dragão era como estar na fila de espera para ser executado, fiquei esperando minha vez chegar, já que não podíamos assistir os outros competidores. Mas isso não me impedia de ouvir tudo

Quando entrei na arena vi o ovo, minha alcatéia e meu companheiro me tirando nervosamente antes de avistar o dragão que prontamente cuspiu fogo em mim.

Reescrevendo a HistóriaWhere stories live. Discover now