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– Oppa! – Mina o chama animada, se levantando assim que vê Jinyoung vindo em sua direção, com alguns relatórios em mãos.

Como o esperando a mesa de Jinyoung estava toda organizada, completamente diferente do que deixara, o que significava que Mina tinha remexido nas suas coisas enquanto fazia um ato de bondade, pois ela sabia que o detetive Park se preocupava muito mais com as investigações que participava, do que deixar tudo organizado em sua mesa, a todo instante.

– Vamos. – profere o detetive, deixando o relatório sobre a sua mesa de qualquer maneira e pegando as chaves do seu carro e a bolsa dela, deixada no chão ao lado da sua mesa, sem esperar uma resposta Jinyoung já segue em direção a saída.

– Você está apressado ou só quer ir para minha casa mais cedo? – provoca Mina, andando de forma apressada atrás de Jinyoung, que estava ansioso para deixa-la em segurança e ir para casa.

No entanto, as palavras de Yu Mina deixa-o desconfortável e traz à tona seu lado rigoroso, a garota estava ultrapassando os limites que ele erguera e ele não aceitaria essas investidas delas sem erguer seu lado frio, ele precisa dar um basta e deixar as coisas claras, como as águas do oceano pacifico.

Park para bruscamente ao chegar em um consenso consigo mesmo, o que acarreta o impacto da garota contra as suas costas, ele se vira ficando frente a frente a Yu, que dar um passo para trás e o encara em confusão com o ato repentino do homem a sua frente.

– Mina. – pronuncia de forma firme e o mais delicado que conseguia – serei seu anjo da guarda e somente isso.

– Desculpa. – Mina murmura envergonhada, olhando no fundo dos olhos dele, com o sentimento inquietante crescendo dentro de si, a mesma abraça o seu corpo enquanto seu semblante fica cabisbaixo.

Jin solta um suspiro e fica tentado a conforta-la. Ele foi duro demais com ela, mas não podia quebra suas palavras dando fagulhas de esperanças a garota, confortando-a, ela entenderia suas palavras e precisava senti-las, sem com que seu lado irmãozão entrasse em cena, ele gostava de Mina, mas não do jeito que ela queria e sim de forma fraterna.

Quando encontrou o olhar da garota novamente, um pouco perdida e reflexiva, voltou a caminhar na direção da saída, já atravessando as portas de vidro da delegacia e indo para o seu carro estacionado próximo ao local que saíram. Chegando ao carro, Jinyoung abre a porta para Mina que entra e se senta no banco do passageiro, entregando a sua bolsa antes de fechar a porta, caminha calmamente até o outro lado, pela frente do carro, entrando logo em seguida e se sentando no lado do motorista, fecha a porta e coloca o cinto. Assim que ouve o click do encaixe certo do cinto e volta a sua atenção para o carro quieto demais, percebe que Mina está sentada com o corpo perto demais do dele.

– Mina... – repreende-a, lançando um olhar felino para ela.

– Nossa, calma, eu só estou brincando! – exclama rindo, erguendo as mãos em rendição enquanto se afasta, logo colocava o cinto e se ajeita no banco, resmungando – você leva as coisas sérias demais, Oppa. – ele semicerra os olhos na sua direção enquanto dá a partida no carro, Yu sorri de forma atrevida enquanto o avisa de forma maliciosa – se continuar a me encarrar assim....

– Mina, você não sabe quando parar? – Jinyoung a questiona indignado, deixando o carro morrer, fazendo o mesmo desligar automaticamente, Park vira o tronco para ela enquanto apoia seu braço no volante, a encarando duramente.

– Você ainda não achou um apelido bonitinho pra mim? – desconversa, ficando de frente a ele também, fazendo um beicinho adorável, que não surte nenhum efeito no rapaz irredutível, porém, fica confuso e entra no curso da conversa da garota.

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