Assim que sai do seu carro fechando a porta atrás de si com um baque fraco, Jinyoung caminha em direção a entrada da casa dos seus pais com o envelope de Minhyuk em suas mãos, segurando-as firmemente. Mal sobe as escadas para chegar à porta da entrada da casa dos seus pais, quando a mesma é aberta subitamente pela sua mãe, que logo o recepciona com um grande abraço que o conforta e aconchega, transformando-o instantaneamente em uma criança novamente, que estava carente por seu abraço.
Ambos suspiram sentindo o mesmo sentimento de saudade, sendo mandada embora e no lugar se apossando o sentimento, de aconchego e do amor materno.
– Que saudades que estava de você, meu filho. – sussurra sua mãe, ainda o abraçando.
– Eu também estava com muitas saudades suas, mãe. – sussurra de volta.
– Sinto-o tão leve nos meus braços, – aponta Srª Park, se afastando e segurando-o agora pelos ombros, lançando-o um olhar perspicaz – pelo que vejo as coisas estão se resolvendo, hum?
– Sim, mamãe. – responde, abrindo um sorriso grande fazendo com que a senhora Park aperte suas bochechas em ambos os lados, balançando de leve a cabeça do filho, que fica corado a cada segundo com o gesto da sua genitora – omma! Hajima!*
– Amor! – chama o Park mais velho, aparecendo perto do batente da porta – Jinyoung já é um rapaz muito maduro para esses seus gestos exagerados.
– Ele sabe que não importa quanto tempo passe, sempre será meu menininho. – dita com doçura, seus olhos começam a marejar tirando as mãos das bochechas do seu menininho.
Jinyoung entra em pânico, nunca soube consolar ou conforta ninguém. Por que sua mãe fica cada vez mais sensível ao vê-lo? Park mais novo promete a si mesmo, que passaria mais tempo com sua mãe a partir de agora.
– Entrem, antes que peguem um resfriado. – ordena o Park mais velho, rindo para os dois bobos parados na área de entrada da casa.
– Sim, senhor. – concorda Jinyoung, entrando com sua mãe agarrada ao seu filho único.
– Quando vou ter meus netinhos, hein? – pergunta sua mãe, impaciente dando pequenos beliscões na cintura do Park filho, que tentava escapar sem êxito.
– Mãe, espere mais um pouco! – pede Jinyoung, ficando corado com as brincadeiras e perguntas de sua mãe – posso achar alguém primeiro, para termos esses tipos de perguntas?
– Já estou te dando um proposito para achar logo essa sortuda. – rebate a senhorita Park, com os olhos brilhando.
– Amor, calma. – pede seu esposo, rindo da situação e indo socorrer seu filho, mas logo seu semblante fica sério – Jinyoung sobre a moça, o que vai acontecer com ela?
– Preciso falar com ela, urgentemente. – anuncia, imediatamente mudando sua postura, sua mãe percebe já se afastando do mesmo, colocando as mãos perto do seu corpo.
– Trabalho? – pergunta sua mãe, com a feição mixuruca para seu filho, que apenas assente para a mesma em resposta – ela está no sótão arrumando as coisas lá.
–Omma! – exclama perplexo – você colocou nossa hospede para arrumar o sótão?! – pergunta Jinyoung, exasperado.
– Em minha defesa, ela que me pediu para arrumar! – reponde rapidamente, levantando as mãos para cima em defesa – disse que estava sentindo uma exploradora sem coração, por não nos ajudar com nada e dei essa ideia, não sabia que ela ia fazer no minuto seguinte.
– Sua mãe está certa. – apoia seu pai, como sempre a sua mãe.
– Certo, vou lá nela. – pronuncia, quase em um resmungo, começando a caminha em direção ao sótão, mas antes vira novamente a atenção ao seus pais – vou ter uma conversa com ela muito crucial, por favor não nos interrompam.
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Resquícios ✖️Jinyoung✖️ ✔️
Fanfiction"Ele está à solta, tenho que encontrá-lo". Na cidade de Gwangyang, o departamento de crimes violentos recebe um novo caso, um Serial Killer está a solta e seu foco são, por mais estranho que seja, nas pessoas mais próximas dos detetives, as pergunta...