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 Sangue! – alerta Park, em alto bom som para a perícia e outros investigadores perto da área que estava inspecionando.

Jisung é o primeiro a chegar soltando um assobio, seguido por Hyungwon que começa a tirar fotos, aproveitando a luz da lanterna do celular de Jinyoung. Os peritos começam a arrumar o local rapidamente para demarcar e tirar as amostras, deixar pronto para outros procedimentos posteriores.

Se tivessem sorte poderiam encontrar algo a mais com aquele sangue todo, como o dono e se possível um potencial suspeito.

É como dizem, a esperança é a última que morre.

Jin caminha de volta para onde se encontra o corpo recém achado, sendo colocado em uma maca para ser levado ao legista, para realizar a necropsia dando alguns pontos cruciais para investigação, dando a equipe a causa da morte da jovem e se batia com a vítima anterior.

Antes de o lençol ser posto sobre ela, o detetive ergue a mão pedido um último instante antes de o corpo ser levado, observa a falecida para ver se realmente não deixou algo passar despercebido. Quando olha atentamente para o rosto que agora não está mais escondido pela emaranhada de cabelo, o seu coração falha por um segundo.

Não podia ser....

– Hyung. – chama Jeogin, fazendo Jin se aproximar do mesmo, deixando-os levar o corpo para a necropsia.

– Diga. – dar a vez, com ambos caminhando em direção contraria de onde estão levando o corpo.

– Venho avisar que um dos detetives vai ter que se ausentar do caso. – anuncia o jovem detetive, de forma polida e a feição séria.

– Quem? – indaga Park, apenas para ter certeza.

– O detetive Kim J.

– Ele disse o motivo? – questiona Jinyoung, nada surpreso.

– A vítima... – Jeogin hesita, umedecendo os lábios, sem jeito por informar notícias tão tristes aos superiores – era a irmã mais nova dele.

O detetive concorda em silencio, dando ciência das suspeitas e mantendo o silencio entre os dois em luto pelo colega.

– Vamos reunir os outros para mandarmos condolências a ele. – propõe Jinyoung, retirando as luvas esquecidas protegendo suas mãos.

– Já convoquei. – comenta Yang, com um sorriso meigo e Jin assente agradecido pela iniciativa do jovem – faremos depois da reunião de amanhã.

– O comandante Park, já está ciente da situação? – indaga, cruzando os braços e dando toda atenção ao garoto a sua frente.

– Sim. – assente Jeogin, o informando – ele quer o relatório do que já encontramos amanhã.

– Certo. – assente também em ciência com os pedidos do superior, logo passa a ordem de forma implícita ao rapaz com a feição cansada a sua frente – fico no seu lugar na parte de elaborar o relatório, pode descansar um pouco...

– M-Mas... – o garoto se atrapalha em espanto, o interrompendo – Sunbae! – protesta Jeogin – eu fui designado, não precisa fazer isso!

– Não quero você tendo problemas por ter se sobrecarregado no trabalho, Jeogin. – censura-o, com firmeza em cada palavra, a feição do mais novo fica inexpressiva enquanto comprimi os lábios ponderando a ordem passada pelo seu supervisor.

– Mas... – Yang tenta, porém, Jin o interrompe dessa vez, irredutível.

– Sem mas. – profere, não dando espaço para contra argumentos – eu e os outros vamos da conta do recardo.

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