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Com as novas provas em suas mãos, Jinyoung se sente ainda mais convicto sobre toda a investigação e ao ponto que chegara.

O detetive Pepi se despede por hora de Chan e entra novamente na sala de investigação, onde percebe os murmúrios baixinhos silenciarem com sua volta, entre o advogado e o acusado.

Sem uma resposta para as alegações do Detetive ao garoto, a demora da verdade, que estava praticamente sendo escrita na testa do rapaz a cada instante, Park não poderia saber se sairia dali com uma confissão ou com mais dor de cabeça.

Jinyoung senta novamente em sua cadeira, com a postura rígida e imparcial.

– Vamos retomar ao interrogatório. – pronuncia o detetive Pepi, para ambos – Im Jaebeom, me diga o que fazia no beco perto da casa da família Yu.

– Já disse que estava caminhando. – responde o rapaz, a contragosto.

– Se vai permanecer nessa afirmação, – profere Jinyoung, alternando para obter suas respostas – vamos para outro caminho.

Park coloca a arma do crime junto com as fotos congeladas das câmeras que Minhyuk recolhera, a lista marcada de entradas e saídas que apreendeu na vistoria das construções da fusão Im & Yu.

– Encontramos você em várias câmeras, perto de vários pontos onde ocorreram as cenas de crimes, antes e depois do cometido. – aponta, na direção das imagens e logo passa a atenção a lista marcada – seu nome está na lista de pessoas que entraram constantemente no terreno em construção, que aliás foi uma das cenas dos crimes e no dia seu nome estava na lista de pessoas que entraram mais não foi computado sua saída, somente no dia seguinte. – a atenção por fim, é voltada para a evidencia principal de todo um caso – e para finalizar as suas digitais estão presentes na arma do crime dos principais casos dos assassinatos em série atualmente. – conclui, com o olhar rígido – qual sua posição sobre isso?

– Meu cliente, primeiramente, tem a liberdade de locomoção como todos os cidadãos livres desse país. – começa a se pronunciar o Advogado designado para o acusado, de forma polida e acabando com lacunas – suas provas não passam de simples equívocos e como herdeiro, sua presença na futura filial é necessária trazendo-o nessa situação uma coincidência de horários, logico que o cinto teria as digitais do meu cliente, estava no meio de suas peças de roupas, não?

– Estava. – concorda o Detetive – como também estava os tecidos de pele das três vítimas do caso nas fissuras desgastas do objeto. – aponta Jinyoung, em contrapartida, o que seria a cereja do bolo que estava preste a desmoronar.

O olhar do advogado se direciona para seu cliente, que continua a usar seu silencio como uma forma de escudo, dos indícios sendo colocados diante dos seus olhos.

JB estava se encurralando cada vez mais, até seu advogado estava ficando sem argumentos que inocentasse o seu cliente ao seu lado.

Jinyoung estava no caminho certo, apenas deveria continuar nessa trilha.

O Detetive continua com suas alegações, colocando sob a mesa a fotos das três vítimas do serial Killer e logo após as fotos novamente das três mulheres, já mencionadas e confirmadas os seus respectivos relacionamentos com o acusado.

– As três de cima, você já conhece, certo? – pergunta o detetive, retoricamente, ao rapaz silencioso que apenas assente positivamente em resposta – conhece as vítimas Jun Kim Soo, Gi Jung e Sunmi? – Jinyoung continua as indagações, percebendo que o acusado nem se importa de olhar as fotos, já negando os conhecimentos delas – como não? – então Pepi pega uma das pastas entregues por Jeogin, contendo a verdadeira relação do acusado com as vítimas – Se todas já passaram pela sua vida Im Jaebeom.

Resquícios  ✖️Jinyoung✖️ ✔️Where stories live. Discover now