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Perry e Minho descem da viatura, sendo acompanhado por outros policiais, para a missão que foram designados pelo Comandante Park. A maioria dos policiais assim que adentram a propriedade da família Im se dividem em duplas e trios para a varredura no lado externo da casa, a dupla de detetives acompanhados por alguns policiais caminham em direção a porta de entrada, já tocando a campainha para fazer a varredura na área interna da casa.

A porta é atendida pela governanta, com a cara de poucos amigos e a feição cheia de reprovação, pelo o que estava acontecendo em volta da casa e o que iria acontecer dentro dela.

– Pois não? – pergunta a governanta, olhando enojada os policiais e os detetives de cima a baixo.

– Viemos fazer a busca e apreensão na casa da família Im. – Perry responde, erguendo o distintivo junto com os demais.

– Só entram com mandado, sem isso, sinto muito. – profere, já fechando a porta na cara deles.

Minho é mais rápido e segura a porta fazendo pouca pressão ao contrária da governanta rabugenta, abrindo a porta já com o mandado em mãos deixando visível para a governanta ou qualquer pessoa que queira ver, com relutância o detetive percebe a porta sendo aberta e o papel sendo puxado de sua posse pela senhora.

Quando todos entram finalmente na casa, Minho sente a necessidade de falar.

– Como vê, temos o mandado e faremos a busca e apreensão pela casa, não aceitaremos interrupções e dificuldades pela sua parte ou de qualquer outro funcionário. – Minho pronuncia, com a atenção da governanta para si – o quanto mais rápido terminarmos, mais rápido a casa voltará a sua guarda.

Ela assente, olha uma última vez a todos os presentes que entraram na casa e se retira para a casa adentro, sumindo das vistas dos policiais.

Era a hora de começar a varredura. Com um olhar e uma palavra, todos se separaram pela mansão da família Im. Minho e Perry foram para o segundo andar, onde se localizava a maioria dos quartos da casa enquanto os demais vistoriavam os outros cômodos e compartimentos da parte interna do primeiro andar.

Perry entra no quarto do casal e Minho se direciona para o quarto que jugava ser de Jaebeom; o quarto do garoto Im era relativamente organizado e expansivo, paredes cor de gelo deixava o quarto mais iluminado com a luz que entrava pela grande janela dupla, que se abriam para uma pequena varanda, mas o lugar não passava de modo algum a sensação de conforto e de ser propriamente do rapaz, como se só utilizava aquele local para armazenar suas coisas e dormir.

Minho anda vagarosamente pelo quarto observando cada detalhe, por mais que o quarto parecesse impessoal havia alguns resquícios de que o quarto era habitado por Jaebeom, havia porta-retratos pelas cômodas, partituras musicais e objetos de artes enquanto havia pinturas tanto em quadros como e folhas grandes e soltas espalhadas metodicamente pelos espaços planos do local, era um lugar arrumado ao mesmo tempo uma grande confusão bagunçada.

O detetive abre o guarda-roupa e ver todas as roupas em cabides pretos arrumados e alinhados impecavelmente, fazendo o mesmo se questionar se a governanta ou a domesticas não teriam passado pelo quarto instantes atrás para deixar o lugar sem suspeitas. Felizmente, nada poderia ser acobertado, os seres humanos tinham uma capacidade de deixar trilhas e rastros para trás, a situação não foi diferente.

Minho caminha em direção ao banheiro abandonando o guarda-roupa impecável, após a frustrante verificada nas gavetas, assim que chega ao cômodo frio todo ladrilhado de branco com detalhes em dourado, vai instantaneamente para as roupas sujas que estavam intactas dentro do cesto, para essa finalidade de armazenar as roupas já utilizadas e sujas. O detetive joga todo o conteúdo no chão do lugar e se agacha remexendo as roupas na procura, de qualquer elemento que prove o envolvimento de Jaebeom as acusações, que estão sendo feitas contra o mesmo.

Ao remexer nas roupas, Minho ver uma das roupas emboladas quase como uma trouxa, o mesmo desembola as roupas para ver o que tem escondido ou não essas roupas mutuadas, assim que consegue ver o que há, seus olhos brilham e um sorriso grande cresce em seus lábios.

Era um cinto desgastado, que batia nas hipóteses que Jisung e Hyunjin descreveram como o possível objeto que é usado para matar as vítimas, asfixiando-as, o detetive logo coloca a prova dentro de um saco lacrado para evidencias, já se levantando e se afastando do local para encontrar os demais.

Precisava ir a perícia, com urgência.

Resquícios  ✖️Jinyoung✖️ ✔️Where stories live. Discover now