Resquícios ✖️Jinyoung✖️ ✔️

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Os três saem da sala da chefia, se separando para suas respectivas mesas de trabalho, podia tocar o que tivesse pendente enquanto o chefe fazia o requerimento ao Ministério Público. Jinyoung pede para Perry já deixar engatilhado, onde o suspeito se encontrava e dá a abaixa em tudo que tivesse registrado no nome de Jaebeom, o mesmo nem espera o Sunbae se distanciar e começa a fazer o que foi pedido.

Jinyoung dá uma olhada rápida pelo departamento e vê que tudo está correndo de forma organizada e a todo vapor como sempre, como se não tivesse seus detetives na maioria do tempo ausentes, isso tranquiliza o Detetive Park nada parado por causa dos dias de investigações corridos dos demais.

Jeogin tinha ligado nesse meio tempo para saber como as coisas estavam indo e se já podia voltar, pois sentia falta dos dias agitados da delegacia. Jinyoung aceitou-o de volta, achando que já estava pronto para ação pelo menos para ficar disponível no departamento, inicialmente.

Jinyoung liga seu computador e enquanto isso arruma sua mesa cheia de papeis e relatórios incompletos, que deixou por causa de sua ocupação com as investigações no caso KJT. Até mesmo Mina tinha sumido do departamento, por causa de como as coisas estavam caminhando sem freios, o que preocupava e ao mesmo tempo deixava-o aliviado. 

Ela deve está curtindo sua vida de estudante e até pode estar com uma paquera por ai, isso seria maravilhoso ao olhar de Park. A preocupação é que em relação aos seus instintos, o diz que ela deve está em perigo de alguma forma, mas Jinyoung não se permitiria pensar nisso agora e nem dar ouvidos as suas paranoias.

Tudo estava dando certo e bem, não precisava se pilhar com sensações criadas pela sua cabeça. Era melhor deixa-la quieta na sua rotina, neste momento, até as coisas se acalmarem, quando tudo tiver bem encaminhado e tiver mais fácil. Perturba-la fará com que sua existência seja lembrada e entre em risco, e era a última coisa que Jinyoung queria para Mina.

As portas duplas da delegacia são abertas pelos detetives Woojin e Seungmin, que adentram o local, assim que eles cumprimentam os presentes em seus lugares no departamento, a dupla se dispersar em caminhos diversos. Seungmin vai em direção a sala do Comandante Park com o semblante sério e com seu caderno de anotações em suas mãos, já Woojin caminha em direção a mesa onde Jinyoung estava ajeitando sua bagunça sobre sua mesa.

Pela feição parecia que a bagunça estava se multiplicando e não tendo fim, Woojin se permitiu observar o desespero e confusão de seu Sunbae por um tempo, achando a maior graça no que acontecia diante de seus olhos, Jinyoung senti que está sendo observado e ergue seu olhar encontrando o Hoobae observando o desastre que o mais velho se encontrava.

– Achando muito engraçado? – pergunta retoricamente o mais velho.

– Se você não fosse nosso Sunbae, – provoca Woojin, dando uma risada que há muito tempo não soltava – seria nossa Graça do departamento.

– Lembre-se que sou o mais velho, meu Caro. – repreende Jinyoung, semicerrando os olhos na direção do menor.

– Sim, Velho, não esqueci. – retruca, erguendo suas mãos em defensiva e lançando um olhar nada aterrorizado para o seu Superior – como anda as coisas?

Jinyoung se espreguiça antes de responde-lo, sentindo um pouco de alivio diante de tanto peso nas costas que estava tendo, antes das novas novidades.

– Conseguimos nosso primeiro e espero que único suspeito do caso do JKT. – conta, com um sorriso nos lábios, relembrando das palavras de Minhyuk antes de saberem a sua descoberta – agora estamos só aguardando o mandado.

– Nossa, isso é fantástico! – exclama exasperado, abrindo um sorriso também, mas logo some quando se lembra do assunto que o fez ir conversar com o Detetive Pepi.

– Aconteceu alguma coisa, Woojin? – pergunta o detetive, quando percebe a mudança de postura e semblante do rapaz, também já ficando sério e com a postura mais rígida.

– Jinyoung, estou preocupado com a Yu Mina. – desabafa, soltando um suspiro.

Seu corpo entra em alerta com a frase, já sentindo a necessidade de pegar o celular no seu bolso da jaqueta e ligar para a garota, mas consegue controlar sua vontade para continuar a conversa que estava tendo, não seria nada bom corta a conversa e fazer algo que seria um tanto precipitado.

Por que duvidava mesmo dos seus instintos? Indaga Park, em pensamentos.

– Por que você acha isso, Woojin? – pergunta Park, apontando para o rapaz se sentar na cadeira vazia a sua frente e o garoto assim o faz.

– Seungmin interceptou uma ligação do Jaebeom – conta o Kim, para o seu superior, dando ênfases – onde meio que ficou subtendido que alguém daria um jeito nela.

– Por que precisaria dar um jeito nela? – questiona Jinyoung, ainda mais aflito, dando ênfases também.

– Ela sabe de algo que o JB não quer que saibamos. – relata o mais novo – achamos também um bilhete de uma pessoa muito próxima de Mina, que está desaparecida, em um dos livros que a miúda emprestou, deixando implícito que a garota sabe de algo ou deveria saber, o problema é que ela não faz a mínima ideia do que seja essa informação. – explica, com o semblante preocupado – Seungmin foi relatar isso tudo ao nosso Chefe.

– Você sabem quem é essa pessoa próxima de Mina que está desaparecida? – questiona Park, curioso e pronto para abrir uma busca, pois Mina não tinha dito nada a ele, sobre esse desaparecimento.

– A Unnie dela, Daemi. – responde Woojin, lendo no seu caderninho de anotações contendo o nome – o nome dela é Daemi Sook.