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A diferença era enorme da casa dos Im para dos Yu. Seungmin já estava habituado com a casa da família Yu, de tantas vezes por ter sido escolhido para entregar em segurança a jovem Mina, ela é uma garota muito tranquila e focada, tanto nos seus sonhos como no amor, Jinyoung que o diga e Seungmin é uma prova viva.

Woojin sempre toma partido das coisas, ele sabe que seu parceiro era mais de observar os detalhes do que interrogar ou apenas dizer algo, o detetive já estava acostumado com seu parceiro, que deixava-o sempre livre para fazer suas pesquisas de campo e até analise das pessoas, o Kim mais velho era mais de ação e conversa, do que a quietude e detalhamento do seu comparsa.

Woojin toca a campainha da casa simples, porém, elegante da residência Yu, logo uma sorridente Mina abre a porta, já se jogando nos braços do tímido Seungmin, abraçando-o com todo o carinho acumulado pelo rapaz.

– Meninos! – cumprimenta a garota, agora indo abraçar Woojin – o que aconteceu para eu ter a honra de encontra-los?

– Viemos conversar com seus pais. – pronuncia Seungmin, com seriedade.

– O que eu fiz dessa vez? – pergunta preocupada, seus olhos se arregalam enquanto a mesma abre mais a porta, dando espaço para os rapazes entrarem na sua casa – para chegarmos a esse ponto?

– Você não fez nada, na verdade, meio que viemos ver o que você anda aprontando para estar tão sumida – profere Woojin, tentando amenizar o clima da conversa, Seungmin fica muito introvertido com garotas, mas com Mina era mais envergonhado do que tudo – quero saber qual é o segredo desse seu sumiço – brinca, fazendo a garota dar uns tapinhas no antebraço do detetive – assim dou uns toques ao Sunbae.

– Simples. – responde Seungmin, adentrando a casa junto com os outros e colocando as mãos nos bolsos da jaqueta jeans, dando de ombros, como se fosse óbvio, o que na verdade, era – o Jinyoung está muito ocupado com as investigações enquanto a mesma está com as provas finais.

– Touché. – concorda a garota, com o detetive – bom, não vou ocupar muito vocês. – Chama, já caminhando os dois em direção a parte superior da casa, onde deveria se localizar o escritório do senhores Yu – vou leva-los ao escritório do meu pai, minha mãe está lá com ele agora, venham.

No caminho até lá Seungmin observa tudo, as fotos da família espalhadas e penduradas, na parede contraria ao corrimão da escadaria, a casa é arrumada sem nada fora do lugar, a quietude da casa reflete tudo com simplicidade e com conchego.

No andar superior o chão de madeira faz com que os passos de todos ecoem pelo local, quando chegam em frente a porta do escritório, Mina bate na porta ouvindo um rígido "entre" do lado de dentro, a mesma abre a porta com certa cautela.

– Pai, Mãe – chama a garota, entrando e deixando a porta aberta, para ambos vejam as visitas – os detetives Kim estão querendo fazer algumas perguntas aos senhores.

– Ah certo, entrem. – convida Sr. Yu, se levantando para cumprimentar ambos, os dois entram retribuindo o cumprimento amistoso do Sr. Yu e da doce senhorita Yu – no que podemos ajudar?

– Podem começando a responder algumas simples perguntas, – começa Woojin passando uma lista das datas que ocorreram os crimes – como onde estavam nos dias em que ocorreram os crimes.

Senhorita Yu convida-os para sentar e todos sentam nos lugares disponíveis, fazendo um semicírculo, Seungmin estava inquieto com as descobertas mais cedo e permanece em pé.

– Estávamos em viagem á trabalho, para promover nossa fusão com a família Im às outras filiais, – responde Daniel segurando as mãos de sua esposa, sua frase termina com um olhar carinhoso a sua filha – Mina ficou por conta dos simulados, Jihyo estava comigo todo esse tempo, chegamos ontem a noite da nossa pequena tour.

– Certo. – diz Woojin e logo pede com um sorriso genuíno – gostaríamos de comprovantes para o procedimento padrão.

– Claro. – concorda a senhorita Yu, já se levantando do seu lugar e indo pegar alguns papeis, na mesa de trabalho do seu marido.

– Estão com alguns problemas com ameaças ou algo a mais que os incomodem? – pergunta Woojin, enquanto isso.

– Não, que seja diferente da posição que estou e minha família acompanha. – responde Daniel, com sinceridade e com o semblante preocupado – a zona empresarial que convivo é um querendo se sobressair mais do que o outro.

Jihyo entrega relatórios e passagens dos dias que passaram na viagem de negócios, para Seungmin que guarda tudo no seu caderno especialmente para o grande caso que estava trabalhando, o mesmo ver o caderno nas suas mãos e percebe que se continuar assim teria que comprar um novo para complementar; todas suas teorias e descobertas estavam lá, sua bagunça era organizada, mas só o hoobae podia entende-la.

Seungmin não espera um passe livre para observar o lugar e movimentar pelo cômodo mais assim o fez. O espaço era gélido e impessoal, totalmente um ambiente profissional; com estantes largar cheia de projetos e livros de pesquisas, a mesa estava uma bagunça que pelo olhar do garoto observador, era estrategicamente arrumada, mas só quem poderia se encontrar naqueles papeis era o próprio dono.

No final da mesa, quase uma parte estrategicamente escondida, estava um porta retrato personalizado e delicado com uma foto em família, Seungmin passaria batido se nessa foto, não tivesse uma diferença enorme. As fotos espalhadas pela casa de dois andares, ostentava três integrantes, mas nessa foto incomum, tinha quarto pessoas.

– Hum, desculpa interromper, mas... gostaria de saber, – pergunta sem jeito Seungmin, fazendo todos olharem para o rapaz – quem é essa moça?

Mina se levanta de onde estava e vai de encontro ao detetive, meio sem jeito com toda atenção que estava recebendo. Ela pega o porta retrato escondido e aproxima a foto para perto de si, sua feição confusa muda para uma nostálgica, magicamente.

– É a Unnie. – conta, abrindo um sorriso meigo – é a Unnie Daemi.


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Os quatro agentes saem da viatura com expectativas em alta e pressa nos passos em direção a sala de perícia, onde era a área de trabalho para Minhyuk. Pela empolgação do mesmo tudo indicava muitas suposições benéficas pelo ritmo que o loiro, se conduzia a sua sala, ele segurava o pen-drive como se tivesse segurando a resposta de tudo, aquilo estava exaltando os ânimos dos detetives, que o seguiam na mesma pressa para sala.

Quando adentraram a sala, Minhyuk foi direto para sua mesa de trabalho ligando o seu computador e digitando uma senha extensa que só ele conseguia digitar, os outros três se dividiram entre ligar as luzes e pegarem cadeiras avulsas e disponíveis, arrastando-as para perto do loiro que estava abrindo vários arquivos relacionando as imagens de seguranças do caso que estavam investigando.

Ele coloca várias imagens congeladas de vários ângulos do suspeito em potencial nos vídeos que tinham coletados espalhando pela tela do computador, então ele abre o vídeo que trouxe das câmeras de segurança, onde estava construindo a futura fusão Im & Yu, deixando-a no centro de tudo.

Eureca. – solta Minhyuk, estalando os dedos dando uma visão geral de tudo que tinha organizado na tela do seu computador de quatro telas.

Os três detetives se aproximam o máximo possível das telas, para visualizar o que o loiro tanto estava a se orgulhar. Nas imagens antigas de outros lugares que passaram na vistoria, estavam em sequência vários ângulos diferentes do suspeito, quando os olhares foram na direção ao novo vídeo adquirido, a felicidades de todos estavam bem nítidas em suas afeições, como a imagem congelada diante de seus olhos.

– Detetives, apresento-os nosso novo, primeiro e espero que único, suspeito do nosso caso. – anuncia Minhyuk, totalmente animado, dividindo o seu olhar nos três detetives a sua volta.

Resquícios  ✖️Jinyoung✖️ ✔️Where stories live. Discover now